Segunda-feira, 13 de junho de 2022 - 07h05
Luz amazônica
No
contexto do profundo olhar lançado ao passado amazônico em busca de compreensão
para os problemas e desafios do presente, uma importante contribuição foi dada
há pouco pela Universidade de Princeton (EUA), que teve Albert Einstein no
quadro docente. Ao abrir ao público seu notável acervo de livros, mapas,
imagens e textos relativos à Amazônia, a UP presta um ótimo serviço a todos
aqueles que pelo mundo afora anseiam por saber mais – e saber a verdade, aliás
– sobre a região tão falada mas escassamente compreendida, protegida e apoiada.
Compreender
não é ridicularizar a ignorância dos gringos que situam a Amazônia no pequeno
Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, cidade que muitos nos EUA supõem vizinha da
capital do país, Buenos Aires. Também não basta saber que a Amazônia é tão
distante do RJ quanto Lisboa de Moscou. Nem é suficiente saber que a capital do
Brasil não é Buenos Aires ou São Paulo, mas Brasília, tão distante do RJ quanto
Berlim de Kiev.
A
proteção necessária à floresta e o apoio real à sua conservação requerem
derrotar a ótica superada do nacionalismo intransigente, que vê inimigos até
debaixo da cama, e os truques do ecoterrorismo, que aproveita a ignorância para
semear o antagonismo onde deveria haver união. Para as confusões, brigas
inúteis e fake news, o remédio mais eficaz é a informação. Ela é a luz que
dissolve a escuridão das ditaduras.
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Inelegível
Com
mais uma condenação, o ex-prefeito de Porto Velho Roberto Sobrinho (sem
partido) está inelegível para as eleições de 2022. Um dos únicos prefeitos
reeleitos na capital rondoniense, com uma carreira política promissora, pois na
reeleição ganhou a parada ainda em primeiro turno, Sobrinho se despede da
jornada deste ano. Era cotado para disputar uma cadeira a Câmara dos Deputados.
Na última disputa a federal que se envolveu disputou “sangrando” e mesmo com excelente
votação ficou de fora da composição das oito cadeiras rondonienses da Câmara Federal.
Racha petista
O
racha petista daquela década levou o partido a situação atual, sentado à beira
do caminho, sem representatividade. O estranho da coisa é que o próprio prefeito
Sobrinho denunciou as maracutaias ocorridas na EMDUR, documentou a situação perante
a justiça e mesmo assim foi considerado culpado e condenado. Ele já reverteu na
justiça vários processos e espera reverter este também, só que para esta
eleição já está prejudicado. Não existe tempo hábil para que ele reverta esta
situação perante a justiça eleitoral e se disputar o pleito será sangrando de novo
e isto não interessa.
O bolsonarismo
O
exemplo do racha petista que resultou num grave problema de canibalização deveria
servir de exemplo para o bolsonarismo rondoniense para evitar uma brusca queda
no despenhadeiro. Mas não serviu: os partidos da base aliada do presidente Jair
Bolsonaro estão rachados por aqui e os candidatos bolsonaristas Marcos Rocha (União
Brasil) e Marcos Rogério (PL) estão se enfrentando como lutadores de luta livre,
daqueles que se encaram de cara feia antes da pesagem posando para os fotógrafos
para divulgar a peleja no ringue. O bolsonarismo
rachado é um manjar para os oposicionistas.
Grande aliança
Na
oposição rondoniense já existe lideranças defendendo uma grande aliança
envolvendo a Frente Popular Democrática (liderada pelo PT, PSB, Solidariedade)
com o MDB. A coalizão então lançaria o senador Confúcio Moura (MDB) ao governo,
Leo Moraes (Podemos) seria o vice e Daniel Pereira (Solidariedade) ao Senado. O
PT reforçaria sua chapa a federal, então com boas chances de emplacar representantes,
com Anselmo de Jesus (Ji-Paraná), Ramon Cujui e Fatima Cleide (Porto Velho) e o
PSB teria uma chapa mais competitiva a federal com Vinicius Miguel e Mauro Nazif.
Uma prioridade
Esta articulação entre os agrupamentos acima não
seria lance absurdo. Os diretórios nacionais estão priorizando a eleição de
deputados federais na eleição 2022, porque desta representatividade vai depender
o rateio dos recursos do fundo eleitoral a partir do ano que vem. Em vários
estados partidos decidiram não lançar candidato ao governo e ao senado para reforçar
suas nominatas a Câmara dos Deputados. Rondônia é um caso, já que o Diretório Nacional
do PSB quer Nazif e Vinicius Miguel disputando cadeiras a federal. No caso do
PT, com três postulantes fortes, Anselmo de Jesus (Ji-Paraná), Ramon Cujui e Fátima
Cleide (Porto Velho), o PT estaria melhor servido nesta disputa.
Via Direta
*** Agora os ladrões, além e roubar
fiação elétrica das casas, hidrômetros de água e tampas de energia em Porto
Velho estão furtando também as lixeiras instaladas nas calçadas. É coisa de
louco ***Ariquemes
se prepara para uma guerra autofágica na peleja a Câmara dos Deputados nas
eleições de outubro: Thiago Flores, Lucas Folador, Ernandes Amorim e Jidaias
Tziu estão nas paradas *** Amorim sofre
com desgastes com questão agrária no Vale do Jamari *** O PTB de Nilton
Capixaba busca encaixar o ex-presidente da Assembleia Legislativa Maurão de
Carvalho como candidato a vice governador numa chapa majoritária de ponteira *** Até agora nenhum postulante a
governador se pronunciou e assim sendo Maurão pode disputar cadeira a Assembleia
Legislativa na eleição deste ano.
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