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Carlos Sperança

Sócios locais + Acordos firmados + A antecipação + Regionalizando


Sócios locais + Acordos firmados + A antecipação + Regionalizando - Gente de Opinião

Sócios locais

Dois acontecimentos de janeiro de 2021 terão impacto forte e duradouro no futuro do Brasil. Primeiro, a posse do novo presidente estadunidense, Joe Biden, começando por um pacote de combate ao aquecimento global que inclui a Amazônia nos planos, como se a região fosse o quintal dos EUA.

O segundo, o foco igualmente ambiental do Fórum Econômico Mundial de Davos, que a pandemia tornou um evento virtual. A julgar pela centralidade da Amazônia nos pronunciamentos dos líderes em Davos, a Amazônia não é um quintal só dos EUA, mas do mundo.

O painel “Financiando a transição da Amazônia para uma bioeconomia sustentável” foi uma espécie de prévia para definir quanto custa o quintal: quanto as potências mundiais estão dispostas a pagar para o governo brasileiro rever velhos planos, calcados em estratégias da década de 1970, quando ainda era impensável, no máximo uma utopia, a ideia de criar uma bioeconomia apoiada em avanços tecnológicos?

Com a ausência do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, destacaram-se o vice-presidente Hamilton Mourão e o líder da Colômbia, Ivan Duque. Este propôs que os recursos sejam aplicados em sociedade com as comunidades locais, para que não só os investidores, mas também os povos amazônicos prosperem. As cartas estão na mesa e o jogo vai começar.


Acordos firmados

Com certeza o prefeito Hildon Chaves (PSDB) é um dos políticos que mais cumprem os acordos firmados em campanha com as outras agremiações. Por causa disto, ele tem na sua segunda gestão, um governo de coalizão reunindo lideranças indicadas por mais de 9 partidos, inclusive de futuros adversários nas eleições de 2022. O bônus desta aliança é a captação de recursos através de emendas parlamentares. Neste quesito o alcaide tucano foi o melhor da prefeitada eleita em 2016.

Pé na estrada

E Hildon já botou o pé na estrada visitando o interior rondoniense visando sua campanha ao governo do estado ou ao senado nas eleições de 2022. Ele não nega mais o projeto de alçar voos mais altos e aos mais próximos já confidenciou que deixa a prefeitura de Porto Velho em meados do ano que vem para se dedicar a nova campanha. O tucano gostou da política e exerce a atividade com gosto, já firmando suas paliçadas em outros centros onde atuou como promotor, casos de Vilhena e Pimenta Bueno.

E os aliados?

Se optar pela disputa ao Senado ele vai enfrentar um aliado de outras jornadas, o ex-senador Expedito Junior que já estaria a caminho do PSD, comandado no estado pelo seu filho, o deputado federal E. Neto. Caso a opção seja a disputa pelo governo, terá pela frente um outro aliado da sua coalizão, o senador Marcos Rogério, de asas crescidas para conquistar o Centro Administrativo do estado e que também já está no trecho.

A antecipação

A grande verdade é que teremos uma antecipação da corrida sucessória estadual em Rondônia, como nunca se viu. O governador Marcos Rocha, provavelmente ingressando no Avante ou Republicanos, já renovando o auxílio emergencial rondoniense e grudado como um carrapato no Presidente Bolsonaro. Por seu lado, Hildon Chaves já se interiorizando com o apoio e unidade dos tucanos, Marcos Rogério se movimentado, o MDB já pressionando Confúcio para entrar na dança e o PP na expectativa de Ivo Cassol se limpar com a justiça a tempo para a peleja de 2022.

Regionalizando

Temos ainda uma tendência da regionalização das candidaturas ao Senado para 2022. Por conta disto teremos uma grande fragmentação de votos e um senador se elegendo com votação abaixo dos recordistas Cassol, Raupp e no pleito passado Acir Gurgacz. Na capital despontam os nomes de Leo Moraes (Republicanos) e Mariana Carvalho (PSDB). Na região de Ariquemes, o ex-prefeito Thiago Flores, na região de Vilhena Bagatolli, na região de Cacoal e Rolim, Jaqueline Cassol, em Ji-Paraná se Acir ficar impedido ou sair ao governo, abre-se o caminho para Jesualdo Pires (PSB).

Via Direta

*** Os supermercados de Porto Velho estão aguardando ansiosamente o lançamento do novo auxilio emergencial já sendo articulado no Congresso nacional e com a supervisão do ministro da Fazenda *** Se tudo der certo ainda neste primeiro trimestre os beneficiários estarão recebendo *** Em Rondônia o governador Marcos Rocha já renovou o auxílio estadual  fixando em R$ 100,00 a metade dos duzentos doados no ano passado *** Trocando de saco para mala: a nova cepa do coronavirus deve ser mais letal mesmo. Antes não atingia os noiados da vida e bêbados que dormiam nas ruas, agora temos uma verdadeira limpa *** Muitos sepultados como indigentes, já que nem documentos possuem. 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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