Segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021 - 10h13
Dois
acontecimentos de janeiro de 2021 terão impacto forte e duradouro no futuro do
Brasil. Primeiro, a posse do novo presidente estadunidense, Joe Biden, começando
por um pacote de combate ao aquecimento global que inclui a Amazônia nos
planos, como se a região fosse o quintal dos EUA.
O
segundo, o foco igualmente ambiental do Fórum Econômico Mundial de Davos, que a
pandemia tornou um evento virtual. A julgar pela centralidade da Amazônia nos
pronunciamentos dos líderes em Davos, a Amazônia não é um quintal só dos EUA,
mas do mundo.
O
painel “Financiando a transição da Amazônia para uma bioeconomia sustentável” foi
uma espécie de prévia para definir quanto custa o quintal: quanto as potências
mundiais estão dispostas a pagar para o governo brasileiro rever velhos planos,
calcados em estratégias da década de 1970, quando ainda era impensável, no
máximo uma utopia, a ideia de criar uma bioeconomia apoiada em avanços
tecnológicos?
Com
a ausência do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, destacaram-se o vice-presidente
Hamilton Mourão e o líder da Colômbia, Ivan Duque. Este propôs que os recursos
sejam aplicados em sociedade com as comunidades locais, para que não só os
investidores, mas também os povos amazônicos prosperem. As cartas estão na mesa
e o jogo vai começar.
Acordos firmados
Com
certeza o prefeito Hildon Chaves (PSDB) é um dos políticos que mais cumprem os
acordos firmados em campanha com as outras agremiações. Por causa disto, ele tem
na sua segunda gestão, um governo de coalizão reunindo lideranças indicadas por
mais de 9 partidos, inclusive de futuros adversários nas eleições de 2022. O
bônus desta aliança é a captação de recursos através de emendas parlamentares.
Neste quesito o alcaide tucano foi o melhor da prefeitada eleita em 2016.
Pé na estrada
E Hildon
já botou o pé na estrada visitando o interior rondoniense visando sua campanha
ao governo do estado ou ao senado nas eleições de 2022. Ele não nega mais o
projeto de alçar voos mais altos e aos mais próximos já confidenciou que deixa
a prefeitura de Porto Velho em meados do ano que vem para se dedicar a nova
campanha. O tucano gostou da política e exerce a atividade com gosto, já firmando
suas paliçadas em outros centros onde atuou como promotor, casos de Vilhena e Pimenta
Bueno.
E os aliados?
Se
optar pela disputa ao Senado ele vai enfrentar um aliado de outras jornadas, o
ex-senador Expedito Junior que já estaria a caminho do PSD, comandado no estado
pelo seu filho, o deputado federal E. Neto. Caso a opção seja a disputa pelo
governo, terá pela frente um outro aliado da sua coalizão, o senador Marcos
Rogério, de asas crescidas para conquistar o Centro Administrativo do estado e
que também já está no trecho.
A antecipação
A
grande verdade é que teremos uma antecipação da corrida sucessória estadual em
Rondônia, como nunca se viu. O governador Marcos Rocha, provavelmente ingressando
no Avante ou Republicanos, já renovando o auxílio emergencial rondoniense e grudado
como um carrapato no Presidente Bolsonaro. Por seu lado, Hildon Chaves já se
interiorizando com o apoio e unidade dos tucanos, Marcos Rogério se movimentado,
o MDB já pressionando Confúcio para entrar na dança e o PP na expectativa de
Ivo Cassol se limpar com a justiça a tempo para a peleja de 2022.
Regionalizando
Temos
ainda uma tendência da regionalização das candidaturas ao Senado para 2022. Por
conta disto teremos uma grande fragmentação de votos e um senador se elegendo
com votação abaixo dos recordistas Cassol, Raupp e no pleito passado Acir Gurgacz.
Na capital despontam os nomes de Leo Moraes (Republicanos) e Mariana Carvalho
(PSDB). Na região de Ariquemes, o ex-prefeito Thiago Flores, na região de
Vilhena Bagatolli, na região de Cacoal e Rolim, Jaqueline Cassol, em Ji-Paraná
se Acir ficar impedido ou sair ao governo, abre-se o caminho para Jesualdo Pires
(PSB).
Via Direta
*** Os supermercados de Porto Velho
estão aguardando ansiosamente o lançamento do novo auxilio emergencial já sendo
articulado no Congresso nacional e com a supervisão do ministro da Fazenda *** Se tudo der certo
ainda neste primeiro trimestre os beneficiários estarão recebendo *** Em Rondônia o governador Marcos Rocha
já renovou o auxílio estadual fixando em
R$ 100,00 a metade dos duzentos doados no ano passado *** Trocando de saco
para mala: a nova cepa do coronavirus deve ser mais letal mesmo. Antes não atingia
os noiados da vida e bêbados que dormiam nas ruas, agora temos uma verdadeira
limpa *** Muitos sepultados como
indigentes, já que nem documentos possuem.
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