Terça-feira, 9 de maio de 2023 - 08h40
Não
há como considerar crimes ambientais com implicações danosas sobre o clima como
“acidentes de trabalho”. São crimes de lesa-humanidade. Numa palavra,
terrorismo. Diante da gravidade da relação crime-clima e da urgência de
estrutura a bioeconomia, caminho do Brasil para o pleno desenvolvimento, o que
se requer dos três poderes, também numa palavra, é agilidade.
Agilidade,
por exemplo, na responsabilização dos culpados. Espera-se que o lançamento da plataforma
JusAmazônia, durante encontro promovido em Brasília pelo Instituto Democracia e
Sustentabilidade (IDS) e o Imazon, com representantes do Judiciário, Ministério
Público Federal e Advocacia Geral da União, ajude a dar uma resposta rápida ao
desmatamento ilegal, que aumenta apesar de todas as juras de que será
combatido.
Agilidade,
ainda, no financiamento. Positivo, saiu há pouco um pacote de medidas com a
intenção de estimular o crédito, passando pela redução do custo e o aprimoramento
das garantias, pois crédito não é abstrata crença. Também se baseia na confiança,
mas é concreto e requer solidez. E agilidade como a iniciativa que levou o BNDES
a destinar R$ 2,5 milhões para projetos de bioeconomia florestal em municípios
com baixos indicadores socioeconômicos. Exemplo a seguir, com o Instituto de
Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam) na execução,
tudo que pode ser agilizado deve ser.
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Um desafio
O
governador Marcos Rocha (União Brasil) tem um desafio nas eleições municipais
do ano que vem, testando sua popularidade na capital, cuja população não tem
emplacado prefeitos aliados pelos mandatários estaduais de plantão. Na gestão Jeronimo
Santana, ganhou o oposicionista Chiquilito Erse, na gestão Oswaldo Piana, José
Guedes, na gestão Valdir Raupp Chiquilito voltou e por aí vai, Nem Bianco,
tampouco Cassol, Confúcio e o próprio Marcos Rocha elegeram aliados no então
Palácio Tancredo Neves. Vamos ver se Rocha quebra o tabu em 2024.
Os progressistas
Com
projeto de chegar ao governo estadual em 2026 e eleger um senador em Rondônia,
os Progressistas, tutelados pelo bispo Edir Macedo, da Igreja Universal, esperam
emplacar a reeleição de Carla Redano em Ariquemes, a eleição da ex-deputada
federal Mariana Carvalho em Porto Velho e do ex-deputado federal Lindomar Garçom
em Candeias do Jamari. Garçom ganhou todas as disputas que participou na cidade
satélite e espera recomeçar sua carreira política em fase de declínio nos
últimos anos. Pertence também ao Progressistas o ex-presidente da Assembleia Legislativa,
deputado Alex Redano.
Recuo tático
Desde
que tinha deixada clara a intenção de disputar o Palácio Tancredo Neves,
instalado atualmente no prédio do relógio, o deputado federal Fernando Máximo
(União Brasil-RO) estava recebendo pedradas dos adversários. Depois de um
pedido de CPI sobre sua atuação na Secretaria de Estado da Saúde e o destino de
R$ 42 milhões para uma entidade internacional, depositados em Nova York sem a
devida comprovação de gastos, Máximo com as suas asas avariadas teria recuado
do seu propósito de suceder o prefeito Hildon Chaves. Melhor para Mariana, Leo
e Cristiane.
Artilharia pesada
O
fato é que se Máximo for candidato a prefeito, a CPI na Assembleia Legislativa
(que nem foi instalada ainda) pode caminhar com mais agilidade, com Máximo
desistindo do Paço Municipal, o caso poderá ser esquecido. E assim sendo,
torpedeado por alguns deputados estaduais alinhados a outras candidaturas,
Máximo projeta pelo menos por agora tirar seu time de campo. A grande verdade é
a seguinte: não é conveniente aos candidatos
no topo das intenções de votos antecipar a campanha das eleições municipais.
Quem tira a cabeça fora da toca leva pauladas.
Próximo alvo
O
próximo alvo de ataques dos adversários poderá ser a ex-deputada federal
Mariana Carvalho (Republicanos). Ocorre que a pupila do bispo Edir Macedo é
nome de ponteira e os adversários já devem estar conspirando alguma coisa para
avariar as asas da ex-tucana. Ao longo da trajetória, Mariana não tem deixado
rastros de pilantragens e é reconhecidamente a parlamentar que mais ajudou a
capital com recursos de emendas parlamentares. Sem ela, a construção da nova
rodoviária nãos seria possível. Foram da sua lavra a emenda destinando recursos
de R$ 22 milhões.
Via Direta
***Depois de algum tempo a Ulbra volta a
Amazônia com Curso de Medicina em Manaus, a nossa metrópole da Amazônica *** Garotas de programa
que imigraram para Portugal e Espanha na década passada e que aplicaram suas
economias em “estâncias” (conjuntos de quitinetes) em Porto Velho estão chiando
com os prejuízos *** Muitas estancias
estão abandonadas e sem inquilinos, os imóveis ainda são alvos de roubos de
fiação elétrica. A maioria deles já depenados *** Olho vivo com os ex- e
atuais secretários de saúde. Tem gente que ficou rica, mas com a vida enguiçada
com a justiça *** Com os preparativos em
fase final, a Rondônia Rural Show promete uma das maiores exposições já
realizadas em solo rondoniense nos últimos tempos.
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