Segunda-feira, 30 de novembro de 2020 - 08h56
Um novo xerife
Em 20 de janeiro, os EUA passam a ter um novo xerife. Considerando que os presidentes estadunidenses julgam ter poderes policialescos sobre o mundo, o atual, Donald Trump, não se importa com os índios ou desastres climáticos, mas o novo, Joe Biden, prometeu meter a colher em tudo isso. Biden & Cia pretendem criar um “cartaz” de perseguição, como faziam os xerifes do velho Oeste, para caçar os “criminosos do clima”.
Vai começar pressionando o Brasil a cuidar do seu meio ambiente, o que é um dever nacional. Se fugir do script, o crivo externo o fará um pária, alvejado pelo tiroteio geral da acusação de destruir a vida no planeta. Ao contrário dos cartazes de caça aos criminosos do Far West, porém, não se trata de entregar o criminoso vivo ou morto. Precisa estar necessariamente vivo. E para que a vida se preserve bem é aconselhável que o xerifão Biden faça com o Brasil o que faz com o Partido Republicano: negocie com respeito e sem ultimatos humilhantes.
Ninguém aceitará o Brasil pressionado e caindo de joelhos pela força da “pólvora” poderosa. Como os chineses inventaram a pólvora e os EUA a possuem aos montes, é bom não escolher lado entre os dois. O melhor papel para o Brasil, nesse caso, será o de pacificar a guerra comercial em seu próprio benefício. No mais, o povo brasileiro não é um criminoso a ser caçado. Merece o respeito de todos os xerifes e juízes do planeta.
............................................................
Tarefa inglória
Ao meio de uma das maiores abstenções do Brasil, em Porto Velho a tarefa da candidata Cristiane “Minhoca” Lopes era inglória contra Hildon “Poliana” Chaves. A diferença seguia enorme neste segundo turno em Porto Velho, algo em torno de 20 pontos percentuais para tirar em cima de apenas um debate final e dois dias de trabalho. Mas apoiada por seu grande cabo eleitoral Leo Moraes ela cresceu muito nos últimos dias e reduziu em mais de 10 pontos a desvantagem. Um grande resultado para a candidata bolsonarista.
Perde e ganha
A previsível vitória de Hildon Chaves em Porto Velho terá reflexos nas eleições de 2022 ao senado e ao governo em 2022. Expedito Junior ganha espaço e reforça as paliçadas para voltar ao Senado, o clã Carvalho mostra força para reeleger a deputada federal Mariana que tinha perdido terreno na capital e provavelmente o vereador Maurício Carvalho, eleito vice receberá o comando da prefeitura em meados de 2022, pois se sabe desde já que Hildon Chaves vem com tudo para a peleja ao governo do estado.
Aliança pé fria
O apoio do ex-governador Ivo Cassol se consagrou mais uma vez como indigesto em Porto Velho. Todos os candidatos que ele apoiou na capital levaram pau, desde Everton Leoni, Garçon a Mário Português, de Leo Moraes na eleição passada e agora a Cristiane Minhoca. Aliás, Leo Moraes apoiando Cristiane entrou muito tarde na peleja, se tivesse aparecido desde o início causaria sérios apuros ao candidato tucano. Se aliou tarde com o clã Cassol e tubulou junto gloriosamente.
MDB em queda
O MDB não chegou sequer ao segundo turno com seu candidato Pimentel em Porto Velho prejudicando as projeções em torno do seu governadoravel Lucio Mosquini, ungido do ex-governador Confúcio Moura para a disputa do CPA em 2022. Mesmo com fartos recursos do fundo partidário, o MDB novamente patinou na capital, vítima do desgaste dos ex-governadores Valdir Raupp e Confúcio Moura. Desde aquela guerra de patadas, tapas e beijos da convenção de 2018 o MDB entrou em crise.
Poção do Confúcio
Com seu candidato a prefeito Breno Mendes (Avante) derrotado em Porto Velho, o governador Marcos Rocha (sem partido) constatou uma situação desfavorável para seu projeto de reeleição e já começa a se mexer revirando a poção da vitória da reeleição de Confúcio Moura em 2016. Os ingredientes: 1-Regularização fundiária 2- Programas habitacionais 3- Pagamento em dia dos servidores e fornecedores. Se tratando de Porto Velho ainda terá que incluir a construção da nova rodoviária, prometida por Confúcio Moura e Hildon Chaves - e não cumprida.
Via Direta
*** Com o mote de renovação, a chapa do mesmo nome teve uma grande vitória no Sindicato dos Servidores da Assembleia Legislativa no final de semana *** Fui acompanhar, votei como aposentado e meus parabéns aos vencedores da peleja *** Aumentando o número de placas de vende-se de imóveis em Porto Velho novamente, seja na região central ou nos bairros. É coisa de louco *** Em nova gestão, a partir de janeiro, o prefeito Hildon Chaves (PSDB) vai precisar agilizar o projeto de revitalização do centro histórico de Porto Velho que segue entregue aos viciados, mendigos e meliantes *** O governador Marcos Rocha está concluindo a pavimentação da Estrada do Belmonte para a felicidade dos moradores que vivenciam atoleiros no inverno amazônico.
Retaliações ao ex-prefeito Hildon Chaves é uma perda de tempo
O item que faltaQuando alguém se dispõe a investigar as razões pelas quais o turismo amazônico não consegue atrair tantos turistas quanto o arruina
O prefeito Leo Moraes começa sua gestão com uma grande faxina em Porto Velho
Culpas repartidasNo Sul, onde uma minoria desmoralizada dissemina racismo e ódio ao Norte e Nordeste, já predomina a noção sábia de que a grandeza
Acabaram as alagações do Hildão, chegaram as alagações da era Leo Moraes
O papel do NorteNão é uma ideia nova a hipótese de surgir um “Vale do Silício” do Brasil. Houve a suposição de que seria São Paulo, na crença em qu
O corpo de secretários do prefeito Leo Moraes não é eminentemente técnico como foi anunciado
Amazônia giganteAquilo que não é descoberto nem mostrado é como se fosse invisível. Até se identificar a maior árvore da América Latina e a quarta