Quinta-feira, 21 de julho de 2022 - 08h10
Como
há manifestações com a intenção de espicaçar os brios nacionalistas,
internamente, há eventos programados para causar no exterior. Em lance
inusitado, o presidente Jair Bolsonaro chamou embaixadores de nações amigas
para ouvir um comício no qual acusava as urnas eletrônicas de fraudes, embora
ele e os filhos sempre tenham sido eleitos por meio delas.
O
episódio teve a intenção de espalhar pelo mundo a noção de que sua derrota, se
acontecer, ficará sob suspeita, a exemplo do que o ex-presidente Donald Trump
fez nos EUA. Já a Carta de Alter surgiu com a intenção de motivar o público
interno, mas tem potencial para atrair atenções externas. Nela, o GT
Infraestrutura fez um pequeno manual orientando os candidatos à Presidência
sobre o que deveriam fazer para proteger a Amazônia em proveito do futuro do
Brasil e do mundo.
Alguns
candidatos nem lerão o texto, que deveria ter ampla divulgação, para
conhecimento geral. Nesta hora de campanha só vão prestar atenção ao que dizem
seus marqueteiros e luas-pretas. Estes últimos são os conselheiros mais próximos.
Eles gozam de tanta confiança do líder que se disserem ao chefe que a lua cheia
perdeu a luz, ele acredita. Não se sabe até que ponto os embaixadores que
ouviram diatribes contra as urnas darão atenção à Carta de Alter, mas faria bem
a todos, eleitores, candidatos, embaixadores e povo em geral, saber o que ela
diz.
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As escalações
Alguns
partidos rondonienses estudam alterações em suas chapas majoritárias ao governo
estadual e ao Senado para as convenções que se prolongam até o dia 5 de agosto.
O PP vai esperar o ex-governador Ivo Cassol até o último dia de convenções e
tem um forte motivo para isto. Pesquisas de campo mostram uma vitória do
italiano com um pé nas costas. A Frente Democrática Popular, que une os partidos
de apoio à candidatura presidenciável Luís Inácio Lula da Silva também deve
mexer no tabuleiro de candidaturas majoritárias. Vem surpresas por aí. E no MDB
tudo pode acontecer. E tem reviravoltas a caminho.
Pela reeleição
Conforme
os levantamentos da grande imprensa cerca de 20 governadores entram na peleja
pela reeleição. Na Amazonia três governadores, todos eles bolsonaristas já se preparam
para as convenções. Dos três Gladson Camelli, do Acre larga com maior
favoritismo. Em Rondônia o Coronel Marcos Rocha vai ter que suar a camisa e no Amazonas
Wilson Lima é considerado presa fácil pela oposição. Lima escapou da cassação
por um triz, conseguiu recompor sua base na Assembleia Legislativa e com isto
ficou com as asas crescidas para obter a reeleição.
Em recesso
Com
o Congresso Nacional desde segunda-feira em recesso, os deputados federais e
senadores envolvidos nas disputas aos governos estaduais se preparam para as
convenções em seus estados e na peleja por suas reeleições. Em Rondônia, tanto
a Assembleia Legislativa como as Câmaras Municipais cumprem o recesso parlamentar
com seus representantes, em sua maioria, travando disputas a Assembleia Legislativa
e Câmara dos Deputados. As convenções vão se prolongar até 5 de agosto e vários
candidatos ao governo estadual ainda não tem seus vices definidos.
Disputa acirrada
O
Cone Sul Rondoniense que está a mais de 10 anos sem eleger deputado federal vai
vivenciar uma disputa acirrada no pleito de outubro. Evandro Padovani
(PSC-Vilhena), Rosane Donadon (PSD-Vilhena) e Wivelando Neiva (União Brasil-Cerejeiras)
representam os clãs da região mais tradicionais. E ainda vão dar boas bicadas
na região de Vilhena Mauricio Carvalho (União Brasil), com negócios da família na
região, Lindomar Garçom com apoio da Igreja Universal. O problema de tantas
candidaturas é a fragmentação de votos e a região continuar sem representante
no Congresso Nacional.
No Rio Madeira
Muitos
garimpeiros rondonienses se instalando com dragas no Rio Madeira no município
de Borba no Amazonas, distante apenas 150 quilômetros da capital do estado,
Manaus. A aglomeração no Madeirão, que
tantos prejuízos ambientais tem causado em Rondônia através dos tempos, se
espicha ao longo deste rio já tão poluído aos munícios amazonenses como é o caso
do vizinho Humaitá e outros. Os empresários do garimpo têm apoio de lideranças
políticas e empresariais que só pensam naquilo, no enriquecimento com ouro extraído
e nas vendas de mercadorias aos balseiros. É o mercúrio espalhando câncer a
torto e a direito na Amazônia.
Via Direta
*** Já começou o drama de falta de água em
alguns bairros. De um lado a Caerd que não atende boa parte da população, de
outro os poços caseiros começando a secar ***Muita gente se socorrendo em vizinhos
mais abastados e escolas para levar água para casa em galões ou em latas na
cabeça. Uma desgraceira que ocorre anualmente em Porto Velho *** Confiram: o pleito de 2022 vai bater recorde
de renovação nas cadeiras da Assembleia Legislativa de Rondônia supervoada de
parlamentares avestruzes *** Com um eleitorado crescente e superior a pelo
menos 10 municípios em Rondônia, o Distrito de União Bandeirantes se tornou
apetitoso para os candidatos a Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados *** Com tamanho crescimento as visitas dos
políticos se tornaram mais constantes na localidade que cobra ações visando sua
emancipação.
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