Segunda-feira, 18 de janeiro de 2021 - 09h05
O ministro
da Saúde, general Eduardo Pazuello, ao ser inquirido em dezembro sobre a demora
para estabelecer normas e prazos para a campanha nacional de vacinação contra a Covid-19,
acabou irritando a muitos ao tentar acalmar a população perguntando “para que
essa ansiedade, essa angústia?”. Mas agora ele trata de acelerar o processo e a
vacinação já começou.
As
pessoas não sabem explicar por que estão ansiosas e angustiadas, mas há um
motivo para a pressão por urgência: à medida que a vacinação se espalhar pelo
mundo, as nações com deficiências no controle do vírus serão boicotadas, seus
produtores discriminados e seus produtos evitados.
Turista
brasileiro sem atestado de vacinação não será aceito em outras nações, o que
explica o fato de o presidente Jair Bolsonaro ter dito que não vai se vacinar
mas tenha determinado sigilo para sua carteira de vacinação por cem anos,
porque talvez tenha que tomar alguma vacina para viajar. Mesmo não querendo,
quem precisa se relacionar com o mundo terá que se vacinar ou será prejudicado
nos negócios.
Estima-se
que o agronegócio brasileiro perderá muito dinheiro e mercados se o vírus não
for logo controlado, para o que é preciso vencer o negacionismo que tanto atrapalha
o país. Depois de cumprir severas exigências para vencer gripe aviária, peste
suína e vaca louca, seria desastroso que perdesse dinheiro e mercados por
descuidar justamente dos seres humanos.
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A regularização
Mais
de 100 mil propriedades em Porto Velho, inclusive em bairros centrais aguardam
a regularização fundiária, que com o plano de expansão urbana aprovado pela Câmara
de Vereadores ampliará a demanda. O pontapé inicial para resolver este grave
problema começou ainda na administração petista do prefeito Roberto Sobrinho.
Empacou na gestão do então prefeito Mauro Nazif e voltou a ganhar corpo – ainda
que numa ação meia boca – na gestão Hildon Chaves.
Bancada federal
Feita
as contas na bancada federal dos possíveis votos dos candidatos a presidência da
Câmara dos Deputados, o ungido da aliança MDB/DEM/PT Baleia Rossi leva vantagem
contra o candidato bolsonarista Arthur Lira (Progressistas-AL). Já, com relação
a eleição ao Senado, Simone Tebet (MDB-MS) leva desvantagem contra o candidato bolsonarista
Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Como existe muita trairagem nas disputas congressuais,
só conferindo em fevereiro quem vai emplacar.
Nos bastidores
Nos bastidores políticos
é considerada como certa a renúncia do prefeito de Porto Velho Hildon Chaves
(PSDB) em meados do ano que vem para disputar o governo do estado em 2022. O
primeiro prefeito que renunciou ao cargo na capital foi Jeronimo Santana (MDB)
e se elegeu governador. No interior também renunciaram aos mandatos de
prefeitos e foram bem-sucedidos os alcaides Valdir Raupp (MDB-Rolim de Moura),
Ivo Cassol (PSDB-Rolim de Moura) e Confúcio Moura (MDB-Ariquemes).
Festa e tragédia
Depois
das festas dos políticos e da população ao final de 2020, dos enormes lucros
dos ramos de supermercados, lojas de materiais de construção e do ramo da saúde
em plena pandemia, veio a tragédia anunciada. A pandemia do coronavirus se
agravou, Rondônia passou dos 100 mil casos e de cerca de 2 mil mortos e as
almas das vítimas urram nos cemitérios. O popular Tonhão, o cemitério de Santo Antônio
em Porto Velho está superlotado e novas covas são abertas diariamente para
atender os infortunados.
Nossas orações
O
início do ano está marcado pelo falecimento de alguns colegas jornalistas como
Yodon Guedes, por AVC, e temos o colega da casa Marcelo Bennesby pelo mesmo
motivo entubado na UTI, além de Chagas Pereira, aqui da redação do Diário
entubado, pelo coronavirus, assim como Mathias, consagrado comunicador e historiador.
Tantos outros colegas sofreram muito com o covid que atacou forte nas redações
das emissoras de rádio, jornais, televisão e sites.
Via Direta
*** Em janeiro houve uma decaída no
movimento lojista. Até nos supermercados se constata baixa nas vendas em Porto Velho
*** Os
prefeitos do interior de Rondônia enfrentam o covid como podem, numa peleja
insana contra uma pandemia que está aterrorizando o estado de Rondônia *** Por falta de materiais muitas construções
foram paralisadas na capital rondoniense. Em alguns casos haverá atraso na entrega
de casas e apartamentos ainda comercializados no ano passado *** O
governador interino Zé Jodan, cujo mandato foi até domingo, ainda não definiu
seu projeto político para 2022. Caso não seja confirmado de novo candidato a
vice poderá disputar uma cadeira ao Senado ***
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