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Carlos Sperança

Vacinação, o dever + A regularização fundiária + Nos bastidores políticos + Festa e tragédia


Vacinação, o dever + A regularização fundiária + Nos bastidores políticos + Festa e tragédia - Gente de Opinião

Vacinação, o dever

O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, ao ser inquirido em dezembro sobre a demora para estabelecer normas e prazos para a campanha  nacional de vacinação contra a Covid-19, acabou irritando a muitos ao tentar acalmar a população perguntando “para que essa ansiedade, essa angústia?”. Mas agora ele trata de acelerar o processo e a vacinação já começou.

As pessoas não sabem explicar por que estão ansiosas e angustiadas, mas há um motivo para a pressão por urgência: à medida que a vacinação se espalhar pelo mundo, as nações com deficiências no controle do vírus serão boicotadas, seus produtores discriminados e seus produtos evitados.

Turista brasileiro sem atestado de vacinação não será aceito em outras nações, o que explica o fato de o presidente Jair Bolsonaro ter dito que não vai se vacinar mas tenha determinado sigilo para sua carteira de vacinação por cem anos, porque talvez tenha que tomar alguma vacina para viajar. Mesmo não querendo, quem precisa se relacionar com o mundo terá que se vacinar ou será prejudicado nos negócios.

Estima-se que o agronegócio brasileiro perderá muito dinheiro e mercados se o vírus não for logo controlado, para o que é preciso vencer o negacionismo que tanto atrapalha o país. Depois de cumprir severas exigências para vencer gripe aviária, peste suína e vaca louca, seria desastroso que perdesse dinheiro e mercados por descuidar justamente dos seres humanos.

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A regularização

Mais de 100 mil propriedades em Porto Velho, inclusive em bairros centrais aguardam a regularização fundiária, que com o plano de expansão urbana aprovado pela Câmara de Vereadores ampliará a demanda. O pontapé inicial para resolver este grave problema começou ainda na administração petista do prefeito Roberto Sobrinho. Empacou na gestão do então prefeito Mauro Nazif e voltou a ganhar corpo – ainda que numa ação meia boca – na gestão Hildon Chaves.

Bancada federal

Feita as contas na bancada federal dos possíveis votos dos candidatos a presidência da Câmara dos Deputados, o ungido da aliança MDB/DEM/PT Baleia Rossi leva vantagem contra o candidato bolsonarista Arthur Lira (Progressistas-AL). Já, com relação a eleição ao Senado, Simone Tebet (MDB-MS) leva desvantagem contra o candidato bolsonarista Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Como existe muita trairagem nas disputas congressuais, só conferindo em fevereiro quem vai emplacar.

Nos bastidores

 Nos bastidores políticos é considerada como certa a renúncia do prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) em meados do ano que vem para disputar o governo do estado em 2022. O primeiro prefeito que renunciou ao cargo na capital foi Jeronimo Santana (MDB) e se elegeu governador. No interior também renunciaram aos mandatos de prefeitos e foram bem-sucedidos os alcaides Valdir Raupp (MDB-Rolim de Moura), Ivo Cassol (PSDB-Rolim de Moura) e Confúcio Moura (MDB-Ariquemes).

Festa e tragédia

Depois das festas dos políticos e da população ao final de 2020, dos enormes lucros dos ramos de supermercados, lojas de materiais de construção e do ramo da saúde em plena pandemia, veio a tragédia anunciada. A pandemia do coronavirus se agravou, Rondônia passou dos 100 mil casos e de cerca de 2 mil mortos e as almas das vítimas urram nos cemitérios. O popular Tonhão, o cemitério de Santo Antônio em Porto Velho está superlotado e novas covas são abertas diariamente para atender os infortunados.

Nossas orações

O início do ano está marcado pelo falecimento de alguns colegas jornalistas como Yodon Guedes, por AVC, e temos o colega da casa Marcelo Bennesby pelo mesmo motivo entubado na UTI, além de Chagas Pereira, aqui da redação do Diário entubado, pelo coronavirus, assim como Mathias, consagrado comunicador e historiador. Tantos outros colegas sofreram muito com o covid que atacou forte nas redações das emissoras de rádio, jornais, televisão e sites.

Via Direta

*** Em janeiro houve uma decaída no movimento lojista. Até nos supermercados se constata baixa nas vendas em Porto Velho *** Os prefeitos do interior de Rondônia enfrentam o covid como podem, numa peleja insana contra uma pandemia que está aterrorizando o estado de Rondônia *** Por falta de materiais muitas construções foram paralisadas na capital rondoniense. Em alguns casos haverá atraso na entrega de casas e apartamentos ainda comercializados no ano passado *** O governador interino Zé Jodan, cujo mandato foi até domingo, ainda não definiu seu projeto político para 2022. Caso não seja confirmado de novo candidato a vice poderá disputar uma cadeira ao Senado *** Com as chuvas do inverno amazônico, o Rio Madeira finalmente subiu pra valer. 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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