Sexta-feira, 19 de março de 2021 - 09h23
Depois
de um engasgo inicial, o satélite brasileiro Amazônia-1, lançado na Índia, teve
reveladas suas primeiras imagens, trazendo ânimo a um país abalado pela
pandemia, já visto mundialmente como descuidado com o ambiente, relapso frente
ao aquecimento global e agora acusado pelas novas e piores ondas da Covid-19. Os
defeitos iniciais foram corrigidos e o satélite escapou da síndrome da
gambiarra, que prejudica o país na falta de planejamento e de concatenação responsável
entre os três níveis de governo – federal, estadual e municipal.
Com
o sucesso do lançamento, o ministro Marcos Pontes, da Ciência, Tecnologia e
Inovação, já entabula com o líder indiano Jitendra Singh, avalizado pelo primeiro-ministro
Narendra Modi, ampliar a cooperação espacial entre os dois países, incluindo o
apoio da Índia para a aquisição de materiais e sistemas para o programa de
veículos lançadores do Brasil.
É
fora de questão a importância do satélite Amazônia-1 no monitoramento das
queimadas e do desmatamento, escalado para fazer um tira-teima entre o
catastrofismo dos ecologistas e o negacionismo do governo, mas importa
salientar a importância que também terá para a economia rural, exercendo o
papel de monitorar a agricultura brasileira em todo o território. Agora, além
dos rios voadores, a Amazônia também eleva seu satélite ao espaço em benefício
do conjunto nacional.
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Cabeça de Máximo
Políticos
e empresários se movimentam para pedir a cabeça do secretário do Estado da Saúde
Fernando Máximo justificando a medida em vista do aumento de casos de covid,
com os hospitais superlotados, com os cemitérios abarrotados de vítimas em
Porto Velho. Também existem outros motivos para tanto: os comerciantes têm os
interesses contrariados com os constantes fechamentos dos estabelecimentos, os
políticos incomodados com a popularidade de Máximo, um verdadeiro predador para
deputados estaduais e federais nas eleições do ano que vem.
Corte de salários
A
recente proposta da comissão especial da Assembleia Legislativa do estado para
um corte de 20 por cento nos salários de deputados conselheiros,
desembargadores e demais figurões agentes públicos durante a pandemia,
repercutiu bem na opinião pública e ajuda a melhorar a imagem da casa de leis tão
prejudicada nas últimas décadas. O próprio governador Marcos Rocha deve ter inspirado
esta proposta, pois recentemente falou em cortar na sua própria carne, reduzindo
seus próprios salários para colaborar na compra de vacinas.
As queixas
Clientes
de estabelecimentos bancários se queixam dos casos de drogados e mendigos
dormindo dentro das agências para se proteger das intempéries e encontrados
ainda pela manhã roncando. A grande verdade é que a noite, nem pensar em entrar
em banco em busca de caixas eletrônicos, pois o risco de ser assaltado é
enorme. Os cães também buscam abrigo e proteção nas marquises das agências.
Contei seis na agencia do BB da Farquar na quarta-feira, bem na entrada, um
perigo para os clientes quando os bichos estão acordados.
Mais uns dias
Com
a pandemia, o deputado estadual Aelcio da TV (PP), já cassado em todas as
instâncias, consegue retardar sua saída para a posse do seu suplente Ribamar Araújo
(PR). Pelo mesmo motivo também estão adiadas as sessões da Comissão de Ética
para alguma eventual punição a deputados faltosos, como o parlamentar das
propinas, Lebrão (MDB) e Geraldo da Rondônia alvo de recentes denúncias até de
assédio sexual na região de Ariquemes, além de outros casos rumorosos.
Placas voltaram
As
placas de vende-se voltaram com força neste início de ano em Porto Velho nas
regiões mais populosas, mesmo com o mercado de imóveis de alto padrão ainda
aquecido, como nos condomínios Ecovile, Verana, Alphaville, o que demonstra que
os ricos estão mais ricos nesta infernal temporada de covid. As explicações sobre
as vendas de imóveis na classe média: muita gente indo embora, a busca por
imóveis mais em conta para guardar alguma coisa para as eventualidades, muitas
separações de casais, funcionários públicos federais se aposentando e se transferindo
para o Nordeste ou Florianópolis.
Via Direta
*** Mais uma grande obra interrompida
por ações na justiça: a Ferrogrão, cuja ferrovia conecta as regiões produtoras
de grãos do vizinho Mato Grosso ao porto de Mandirituba no Pará *** Desta vez por ação
do PSOL partido conhecido nos meios da direita como um “PT retrô” ***Com os hospitais superlotados pelo covid
em Porto Velho já não existem vagas nem para tratar bicho de pé, mesmo com o
plano de saúde nas mãos. É coisa de louco *** Quem está superando a segunda
onda do coronavirus se pergunta: será que vamos sobreviver a terceira onda? *** O medo de uma terceira onda ainda mais
forte é inevitável. Já existe gente deixando testamento pronto para qualquer
eventualidade.
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