Quinta-feira, 26 de maio de 2022 - 15h12
A
interessante plataforma Amazônia Que Eu Quero, da Fundação Rede Amazônica,
pergunta: “Qual a Amazônia que você quer para o futuro? ”
Quando
a pessoa ouve uma pergunta, o questionamento aciona um mecanismo mental de varredura
dos conhecimentos para achar a resposta. Diferentes atores terão diferentes
respostas, mas seria um exercício além da busca pelos próprios conhecimentos
perguntar à própria Amazônia que tratamento ela quer por parte dos brasileiros,
das demais nações com as quais compartilha a floresta e também do mundo, que
tanta expectativa tem quanto à sua manutenção em favor de um bom clima.
O
que ela diria, se fosse uma pessoa, no interesse de todos os que nela vivem e das
futuras gerações? Talvez esperasse que os créditos de carbono fossem
viabilizados de imediato a todos os prestadores de serviços ambientais. Estaria
magoada com as agressões que sofre, desejando que as leis castiguem os criminosos,
mas também ofereçam alternativas de ganhos aos infratores famélicos, aliciados
pelo crime que age no vácuo da incapacidade do Estado de lhes dar soluções.
No
sentido de saber quais respostas a Amazônia quer ouvir, é salutar a realização
do fórum Empreendedorismo, promovido pela Fundação Rede Amazônica, acessível a
todos os que também querem escutar as vozes amazônicas.
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Jipa, a capital
Durante
toda a semana, durante a Rondônia Rural Show, a cidade de Ji-Paraná se transformou
na capital de Rondônia. Não bastasse o mimo do governador Marcos Rocha na
transferência da sede do governo estadual, a Assembleia Legislativa realizou
sessão e o Congresso Nacional, através da Comissão da Agricultura, presidida
pelo senador Acir Gurgacz se instalou no local do evento, discutindo temas
importantes, como o da prioritária regularização fundiária para os
rondonienses. Um grande momento para a capital da BR cuja economia foi muito
beneficiada durante toda a semana.
Fazendo as contas
Nas
contas dos candidatos da oposição ao CPA Rio Madeira em Rondônia, o postulante
que enfrentar o governador Marcos Rocha (União Brasil) num previsível segundo
turno, levará a melhor. Acredita-se que se for Leo Moraes (Podemos), terá a
simpatia de Marcos Rogério (PL) que se tornou um adversário feroz do atual
governador, e dos demais postulantes oposicionistas. Se for Marcos Rogério o
felizardo de desembarcar no segundo turno, ele também teria o apoio dos demais candidatos
da oposição. A coisa viria até por osmose. Neste quadro ainda falta a definição
do apoio do presidente Bolsonaro, se for para Marcos Rogério as coisas ficam
difíceis para o atual governador desde já.
A configuração
Sempre
lembrando que a política não é uma ciência exata e muda de formato e tamanho
como as nuvens a todo momento. Magos, bruxos e alquimistas da oposição não
acreditam que desembarquem num previsível segundo turno dois candidatos
bolsonaristas. Seria, de um lado Rocha e Rogério, disputando uma vaga ao
segundo turno e de outro lado Leo Moraes e Daniel Pereira (ou Vinicius Miguel),
da Frente Popular da Esquerda, com as bênçãos de Lula, pelejando por uma outra
vaga. Rondônia é um dos três estados mais bolsonaristas do Brasil. Nestas
“contabilidades” ninguém aventa possibilidade de surpresas e efeitos manadas
que sempre acontecem por aqui...
Contagem regressiva
A
contagem regressiva para as convenções já está correndo com poucas definições
das candidaturas presidenciais. A largada é com a polarização entre o ex-presidente
Lula (PT-São Paulo) com o atual presidente Jair Bolsonaro (PL-Rio de Janeiro).
Com as desistências do ex-ministro Sérgio Moro (União Brasil-SP) e João Dória
(PSDB-SP), disputam agora a chamada terceira via o postulante do PDT Ciro Gomes
(Ceará) e a senadora Simone Tebet (MS), como nome do MDB. A curiosidade fica
por conta de Eymael, candidato do Democracia Cristã concorrendo a presidência
pela enésima vez e a posição do candidato do Novo, que rejeita a utilização dos recursos do
Fundão.
Seca severa
Conversei
com alguns ribeirinhos ontem pela manhã no porto Cai’Água e eles já
demonstravam o temor por uma seca severa na região de Porto Velho e distritos.
A grande preocupação é com o abastecimento de água, já que as localidades
ribeirinhas e os distritos com margem no Rio Madeira (poluído pelo mercúrio)
padecem com o abastecimento de água potável e sabe-se também que menos metade
da população de Porto Velho não recebe água encanada em casa. Não demora vamos
ver em alguns bairros das Zonas Leste e Sul moradores buscando água em estabelecimentos
de ensino e casas mais abastadas, carregando latas de água na cabeça, como
ocorre no Nordeste.
Via Direta
*** Pelo menos meia dúzia de vereadores
de Porto Velho estão na luta por cadeiras a Assembleia Legislativa e Câmara dos
Deputados ***
São os casos de Edwilson Negreiros (PSB), Everaldo Fogaça (Progressistas), Alex
Palitot (PTB) e Ray Ferreira (PSD) para a Assembleia Legislativa *** Tem vereadores do interior também
assumindo ares de predadores, como o filho do prefeito de Ji-Paraná, Esau, na
briga pela ALE, o vereador Negão Filho
*** Já, para a Câmara dos Deputados temos
na peleja a vereadora Rosaria Helena de Ouro Preto do Oeste e em Porto Velho a vereadora Elis Regina. A
mulherada, como se vê, está confiante no aumento da representatividade no
pleito de outubro *** Ouro Preto do Oeste
também conta com o ex-prefeito Carlos Magno disputando uma cadeira a Câmara dos
Deputados depois de um longo tratamento de saúde.
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