Sexta-feira, 3 de junho de 2011 - 07h03
Reunida em sessão exraordinária na noite de ontem, 1 de junho, a Academia de Letras de Rondônia decidiu repudiar o livro "Por uma vida melhor" e pedir à Seduc e às secretarias Municipais de Educação a não utilizar o material nas escolas porque, conforme os acadêmicos, "Cabe à escola usar e ensinar apenas a linguagem culta, capaz de oferecer formação correta aos estudantes, deixando a chamada "linguagem usual" fora do currículo escolar porque, usando as duas formas, mesmo que seja no EJA, vai confundir o aluno e nada vai acrescentar à Educação", lembrou o acadêmico Abnael Machado de Lima, ex-prsidente do Conselho Estadual da Educação.
O livro, conforme o secretário estadual de Educação, professor Jorge Elarrat, já se encontra na Seduc e deve ser levado às escolas para uma discussão com os professores o que, na interpretação da ACLER, representa um sério risco de professores entenderem que, por ser do MEC, ele deva ser usado sem restrições.
Para os acadêmicos, usar uma forma não correta representa adicionar mais possibilidade de aumentar a já enorme dificuldade de aprendizagem que têm os estudantes. "Não há preconceito linguístico em a escola usar a forma culta, porque é essa que será utilizada pelo agora estudante em sua vida profissional", disse a acadêmica Sandra Castiel, professora de Português durante muitos anos.
O acadêmico Gesson Magalhães, professor de várias gerações de estudantes em Porto Velho, entende que o ensino do "nós vai pegar peixe..." representa um retrocesso e que, manter apenas a língua culta nas escolas não representa preconceito, mas cumprir um dos papéis da própria escola, que é de formar o cidadão e prepará-lo para o futuro, independente da sua idade".
"Ao invés de ensinar o correto estão nivelando por baixo", disse o secretário geral da ACLER, professor universitário Pedro Albino Aguiar, enquanto o presidente Lúcio Albuquerque, também crítico da proposta do "nós vai...", vê riscos maiores que envolvam até o ensino de Ciências Exatas. "Qualquer dia, porque é costume em algun s setroes deste país dizer-se que dois mais dois nem sempre são quatro, vão acabar também mudando a Matemática".
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