Quarta-feira, 16 de outubro de 2013 - 19h47
Lúcio Albuquerque
Será sábado, dia 1 de novembro, na Casa de Cultura “Jornalista Ivan Marrocos”, o lançamento do livro “Professora Marise Castiel e Rondônia: Educação, cultura e política”, um relato da caminhada da principal figura feminina da história de Rondônia, que durante mais de 40 anos teve influência decisiva na cultura, na política, nos costumes e, principalmente, na Educação do Território do Guaporé e, depois, de Rondônia, chegando até o Estado.
Marise Castiel, com parte da comissão de frente da escola de samba Pobres do Caiari. |
Uma pesquisa bibliográfica e documental feita pela sua escritora Sandra Castiel Fernandes, filha da personagem da obra, o livro “Professora Marise Castiel e Rondônia: Educação, cultura e política” será uma boa oportunidade de interessados na história local e, ainda, de reviver outros personagens que permeiam a narrativa.
O trabalho de Marise Castiel, primeira diretora da Escola “Carmela Dutra”, que teve dentre seus alunos educadores como os professores Úrsula Malloney e Abnael Machado de Lima, o museólogo Antonio Ocampo Fernandes, o jornalista Sílvio – Zé Katraka - Santos e o poeta Bolívar Marcelino (falecido em 2011), seu trabalho tem repercussão até hoje, mesmo dentre os que com ela não conviveram.
O jornalista Zé Katraka lembra que ele e outros compositores locais como Sandro Bacelar, Bainha e Babá, aprenderam muito com o conhecimento musical da professora Marise Casiel. “Ela nos ensinou muito e eu posso dizer que hoje componho e conheço de música graças ao que aprendi com ela, inclusive no quesito harmonia.
A AUTORA EXPLICANDO A OBRA
Ao explicar sua obra, a autora Sandra Castiel enfatizou: “O livro aborda a problemática da educação nas idas décadas de 1960 e 1970, quando, à mercê das verbas miseráveis, oriundas do governo federal para esta região esquecida, centenas de crianças poderiam ficar sem escola, não fosse a iniciativa de gestores como a Professora Marise Castiel, que arregimentava e preparava professores leigos e mandava erguer tapiris, para que acontecesse a aprendizagem das crianças, sobretudo as que viviam nos núcleos rurais e nas povoações ribeirinhas”.
Marise, conforme a narrativa de autor, também é vista no livro pela sua participação na cultura, especialmente carnaval de rua de Porto Velho, que, deve à Marise Castiel o primeiro desfile de luxo de uma escola de samba no Território, a “Pobres do Caiari”. A autora conclui: “Na realidade, trata-se de um livro de memórias; uma tentativa de resgatar ao rondoniense sua memória perdida e sua identidade fragmentada”.
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