Domingo, 19 de agosto de 2012 - 09h01
EMANUEL PONTES PINTO
Durante a visita ao Brasil em 1925, vindo de uma estadia na Argentina e Uruguai, o físico alemão Albert Einstein, considerado o maior cientista do século XX, assistiu um filme sobre os indígenas brasileiros e as atividades de Rondon para protegê-los e sem ter nenhum contato com o indigenista brasileiro durante os 51 dias de permanência neste país, ao regressar, ainda a bordo do navio que o conduzia à Europa, dirigiu uma carta ao comitê do Nobel com sede em Oslo (Noruega), indicando o nome de Rondon ao prêmio Nobel da Paz, dizendo: Este homem deveria receber o Nobel da Paz por seu trabalho de absorção das tribos indígenas no mundo civilizado sem o uso de armas ou violência. Ele é um filantropo e um líder de primeira grandeza”. A proposta não foi aceita e o assunto esquecido, porém a preciosa carta de Einstein somente foi localizada em 1994, nos arquivos do comitê do Nobel em Oslo, pelo professor Alfredo Tiomno Tolmasquim.62
O presidente Juscelino Kubitschek em 1 de novembro de 1956, propôs o nome de Rondon ao prêmio Nobel da Paz e pessoalmente foi comunicar-lhe a indicação efetuada pelo governo brasileiro em sua residência, no Rio de Janeiro. Ao abraçar o velho soldado, disse: “Todas as honras são poucas para homenageá-lo, Marechal. Quanto mais visito o interior do Brasil, mais me é apreciar seu trabalho admirável. O senhor mercê muito mais, Marechal”.63
No ano seguinte, o Explorer’s Club, de Nova York, apresentou o nome de Rondon ao comitê do Nobel, demonstrando o apreço que tinha pelo venerando indigenista brasileiro, que se tornara, por seus méritos, um herói da Humanidade.
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