Sábado, 18 de dezembro de 2010 - 13h09
Ela sempre ouvia falarem do Papa. Inúmeras vezes tinha ouvido boras referências àquela pessoa tão especial. De tanto ouvir sobre ele, veio od esejod e conhecê-lo.
Mas para vê-lo precisava aderir a costumes, crenças e filosofias. Tentou adaptar-se às novas regras.... Mas não conseguiu.. E a vontade de ver o Papa aumentava a cada dia que passava.
Resolveu então seguir a ética. Apesar de não aderir aos costumes, trazia uma vontade pura e intensa em seu coração que motivava sua perseverança e a vont6ade de conhecê-lo.
Expos-se, revelando sua vontade, pedindo autorização a representates, secretários, ministros, presidentes, adidos e embaixadores. E nada!
A resposta era sempre "não", com a habitual justificativa alegando falta de praparo, falta de maturidade ou falta de merecimento. Alguns faziam até ar de riso, achando seu sonho irreal demais, e em seguida explciavam, em tom formal: Quem se aproxima de Sua Santidade são clérigos, pessoas desprovidas de pecados e apegos, que sublimaram a vida comum, e a aconselhavam: Por que não entra para o clero? Deixe suas paixões de lado, daí ao final de longos anos, após ter purgado seus pecados, talvez você veja o Papa
Foi aí que veio a inspiraçáo...
Em nome do papa ela cometeu seu primeiro pecado: Mentiu.
Logo depois veio o segundo pecado: Dissimulou.
Seguiu-se também o terceiro pecado: Fingiu.
No quarto pecado adulterou o próprio adultério.
Aproximava-se mais e mais de seu desejado sonho, via-o cada vez mais realizável.
E após muitos pecados, em um mês de outono, viu-se frente a frente com o papa!
Ele vestia um roupão bege e seus cabelos ainda estavam molhados do banho. Estava longe de ser moribundo, possuía um olhar intenso e uma aura magnética...
Ele sorriu, estendendo-lhe a mão... Aproximou-se e abraçou-a.
Ela encostou o rosto em seu peito sentindo os pelos roçarem-lhje na pele....Sim! Aquilo parecial irreal...
Ele beijou-lhe os cabelos,... A testa... A face... E antes de beijá-la na boca, olhou-a nos olhos e sussurou em tom solene: EIS O MISTÉRIO DA FÉ!.
Fonte: (Arlene Gorayeb, poeta, contista, membro da Academia de Letras de Rondônia)
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