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CONVENÇÕES: ____ Linha Telegráfica; ~~~ Rios; ø Cidades; • Estações Telegráficas; 1. José Bonifácio; 2.Vilhena; 3. Barão de Melgaço; 4.Pimenta Bueno; 5. Presidente Hermes; 6.Presidente Afonso Pena; 7. Jaru; 8.Ariquemes; 9.Caritiana; 10.Curitiba (Rio Preto); 11. Bom Futuro (Rio Jamari); 12. Jamari (Ch.Do Samuel); 13.Santo Antônio do Rio Madeira; 14.Jaci-Paraná; 15.Abunã; 16.Guajará-Mirim |
Projeto da Construção da Linha Telegráfica no trecho Serra do Norte a Santo Antônio do Rio Madeira - 1909 |
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Convenções: -- A) Linha Tronco; --B)Modificação do Percurso; +1)Ramal para Rio Guaporé; + 2)Ramal Abunã/Santo Antônio; +3)Ramal Abunã/Rio Branco/Ac; +4)Ramal Abunã/Guajará-Mirim; ______Linha Construida |
1910
A empresa empenhada em acelerar a construção da ferrovia, no decorrer do ano de 1.910 contratou 6.090 trabalhadores de diversas nacionalidades, perfazendo uma média de 508 contratados por mês que chegavam a Santo Antônio e Porto Velho. Em 31 de maio ocorreu a inauguração solene do primeiro trecho construído da ferrovia, com a extensão de 90 Km entre o ponto inicial e o rio Jaci-Paraná. Os médicos sanitaristas de fama internacional, Dr. Osvaldo Cruz e o Dr, Belizário Pena, contratados pela madeira-Mamoré Railway, chegaram em Porto Velho em 09 de julho, hospedaram-se no hospital Candelária e percorreram a ferrovia até o 113 km, alcance de sua construção. Retornaram ao Rio de janeiro, no dia 07 de agosto. Dr. Osvaldo Cruz, em 06 de setembro entregou à empresa um longo e minucioso relatório sobre as condições sanitárias local e o estado de saúde dos trabalhadores. No dia 30 de outubro com solenidade foi inaugurados o segundo trecho construído da ferrovia com a extensão de 62 Km entre o rio Jaci-Paraná e a cachoeira Três Irmãos (rio Madeira), totalizando 152 Km a partir de Porto Velho.
1911
Os trabalhos de construção da ferrovia prosseguiam superando no possível os obstáculos adversos, neste ano de 1.911 foram importados 5.664 trabalhadores, em média 472 por mês, dos quais morreram 419. No dia 7 de setembro foi inaugurado mais um trecho 68 Km entre a cachoeira Três irmãos e Abunã perfazendo 220 Km total liberados ao tráfego. Havia 72 Km entre Abunã e Ribeirão em tráfego provisório, as pontas finais dos trilhos alcançavam o Km 306, no qual chegavam os trens de serviços. E os 58 Km restante rumo a Guajará-Mirim encontravam-se em construção.
Espaço percorrido pela Comissão Rondon no período de 02 de junho a 31 de dezembro de 1909 |
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1912
No decorrer deste ano foram contratados 2.733 trabalhadores, dos quais morreram 209, último trecho da construção da ferrovia estava chegando ao seu final. No dia 30 de abril era assentado o último dormente em Guajará-Mirim, ponto final da via férrea, sendo concluído o trecho Abunã/Guajará-Mirim. Finalmente estava construída em toda sua extensão de 364 Km (Em 1923 com a construção de um desvio de dois quilômetros a ferrovia passou a ter 366 km) a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, contornando os trechos encachoeirados do baixo Mamoré e do alto Madeira cuja navegação ao longo de 200 anos vitimou milhares de navegantes mortos em naufrágios, em ataque dos indígenas e afetados por doenças endêmicas.
No dia 1° de agosto foi inaugurado esse último trecho, a empresa construtora May, Jekyll & Randolph entregava a ferrovia totalmente construída com os trens trafegando entre porto Velho e Guajará-Mirim, à empresa Madeira-Mamoré Rilway Company.
Sua construção foi um feito épico em plena floreta equatorial Amazônica realizada por 21.817 homens de diversas nacionalidades, dos quais oficialmente morreram 1552 no decorrer de 1.907 a 1.912. Porém o número de mortos atingiu 6.000 dos contratados de todas as categorias.
A construção da ferrovia foi da maior relevância para consolidação da ocupação do vale do alto Madeira do baixo Mamoré e do baixo e médio Guaporé. A empresa Brazil Railway (Sindicato Farquhar) visando o monopólio da produção e comercialização da borracha, além da empresa Madeira-Mamoré Rilway Company, gestora da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, criou Companhia Guaporé Rubber subdividindo-a em três subsidiárias: Júlio Muller Rubberstate administradora dos seringais que se estendiam ao longo da ferrovia por 195 Km entre Mutum Paraná e Guajará-Mirim; Guaporé Rubber State administradora dos seringais ao longo de 250 Km, situados entre Guajará-Mirim e o Real Forte do Príncipe da Beira e Madeira-Mamoré Trandinhg Company administradora dos serviços de navegação fluvial. A partir de 1.907, iniciou em Ponto Velho ou Porto do Velho, a construção da ferrovia, do porto com suas instalações e equipamentos, da gare, da oficina, da vila ferroviária com casas de madeira pré-fabricadas importadas dos Estados Unidos, servidas de instalações hidráulicas, elétrica, telefônica, sanitárias ligadas à rede de esgoto e os escritórios administrativos dispondo de telegráfo sem fio. As estações dos povoados surgidos ao longo do percurso da ferrovia entre Porto Velho e Guajará-Mirim (Teotônio, Jaci-Paraná, Abunã, Araras, Vila Murtinho e Iata) eram interligadas entre si e a Porto Velho e Guajará Mirim, por telefone e telégrafo. No mesmo ano que teve início a construção da ferrovia em 1.907, vizinho ao seu canteiro de obras começaram a surgir as primeiras barracas de palha construídas por pessoas estranhas à empresa, era o embrião do povoado de Porto Velho dos brasileiros. Também nesse ano de 1.907, tinha início a construção da Linha Telegráfica Estratégica Mato Grosso/Amazonas ligando a cidade de Cuiabá já ligada a do Rio de Janeiro, a Santo Antônio do Alto Madeira com extensões a Guajará-Mirim, Rio Branco/Acre e a Manaus integrando o norte de Mato Grosso e a Amazônia ocidental ao contexto político, administrativo e econômico do País. Empreendimentos confiados ao então major Candido Mariano da Silva Rondon, o qual iniciou seus trabalhos em Cuiabá em 1.907 e no dia 1° de janeiro de 1.915, solenemente na Câmara Municipal de Santo Antônio do Alto Madeira, sede da Seção Norte da Comissão Rondon, foi inaugurada a Linha Telegráfica Estratégica Mato Grosso/Amazonas, tendo a extensão de mil setecentos e oitenta e seis quilômetros e duzentos e quarenta e oito metros com postos telegráficos instalados nos vales dos rios Jamari, Ji-Paraná, Juruena (Santo Antônio do Alto Madeira, Jamari (Cachoeira de Samuel), Caritiana, Ariquemes, Jaru, Presidente Afonso Pena, Presidente Hermes, Pimenta Bueno, Barão de Melgaço, Vilhena, José Bonifácio, Bom Futuro, Curitiba, Jaci-Paraná, Abunã e Porto Experidião (Guajará-Mirim) estes citados, todos situados no espaço atual limitado pelo estado de Rondônia exceto a estação tranco do rio Juruena.
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A execução dos trabalhos de construção da linha telegráfica pela Comissão Rondon contribuiu para ocupação dos vales dos rios Ji-Paraná, Jamari e dos seus respectivos afluentes. Os seus relatórios e os dados coletados enriqueceram as ciências geográficas, antropológicas, botânicas, zoológicas, mineralógicas etc.
Esta atividade extrativista do látex da borracha está relacionada ao terceiro ciclo de colonização da Amazônia caracterizado pela invasão da floresta na extração do látex das seringueiras, determinando um novo condicionamento de vida e de estrutura econômica, tendo por componente primordial a organização de uma nova empresa, o seringal como centro produtor de borracha. A comercialização dessa matéria prima gerou uma nova dimensão econômica nacional e internacional caracterizada pela manipulação de vultoso capital de giro, de investimentos em operações mercantis e de serviços, fazendo as rendas públicas e privadas crescerem em elevados índices, tornando a contribuição per capita do homem amazônico para o Tesouro Nacional a maior do país. Este primeiro ciclo econômico da borracha (1850/1915) que se demonstrava tão sólido e promissor, foi detido se estagnou com a desvalorização da borracha no mercado internacional.
Forçou a empresa Madeira-Mamore Railway a acancelar a execução do projeto de prosseguimento da ferrovia até São Luis de Cárceres/MT, ligando a bacia Amazônica à bacia Platina. E uma extensão ferroviária à Riberalta, desde à La Paz, ambas a partir de Guajará Mirim. Conseqüentemente houve a dispensa em massa dos trabalhadores da ferrovia, entre os quais os 368 gregos aliciados pelo grego Frangulach lhe sendo pago oito libras por cada um, os contratando e concentrando-os em Guajará Mirim para a execução das obras projetadas.
Os seringais gradativamente vão sendo abandonados ante o agravamento da crise econômica, a população começa a emigrar pra outras regiões.
Neste contexto econômico tendo por principal sustentáculo o extrativismo vegetal, a exploração, produção e comercialização da borracha altamente cotada nos mercados internacionais, no período de 1900 a 1910, proporcionando vultosos lucros aos produtores e a geração de rendas aos cofres públicos da União e dos estados do Amazonas e do Pará. Ocorreram acontecimentos e episódios políticos e sociais que delinearam a formação histórica e cultural do estado de Rondônia, tais como, na segunda metade do século XIX o assentamento de seringais por extrativistas bolivianos no vale do rio Madeira deste a confluência do rio Mamoré com o rio Beni, local de sua formação até Carapanatuba abaixo da atual cidade de Humaitá/AM no seu médio curso; as tentativas de construção de uma ferrovia contornando os trechos encachoeirados do alto rio Madeira e do baixo rio Mamoré, no espaço entre a cachoeiras de Santo Antonio do rio Madeira e a de Guajara Mirim no rio Mamoré, pelo coronel do exercito norte-americano George Earl Church 1868/1881, tendo como ponto inicial o povoado de Santo Antonio do Alto Madeira estacionamento de um destacamento militar do regimento do Jamarí, em um local a 7km abaixo da cachoeira de Santo Antonio 1866/1870, o qual a se retirarem passou a ser conhecido como Porto Velho dos Militares, no qual estiveram por alguns dias os padres franciscanos frei Jesualdo Macchett, frei Teodoro Maria Portararo de Massafra e frei Samuel Mancini em 1871 e em 1872, vindo de São Carlos de rio Madeira, no qual eram sediados; Tratados firmados entre a republica da Bolívia e o Império do Brasil em 1867 e 1882 pelos o governo brasileiro se obrigava a construir uma ferrovia no Vale do alto rio Madeira; Revolução Acreana 1898/1903. E na primeira metade do século XX o Tratado de Petrópolis firmado entre as republicas de Bolívia e do Brasil; a construção da ferrovia Madeira Mamoré pela construtora May, Jekyll & Randolph, norte-americana no período de 1907 a 1912, contratada pela empresa norte-americana Madeira-Mamoré Railway Company do grupo de empresas da Brazil Railway Company (Sindicato Farquhar) sob o comando do empresário norte-americano Percival Farquhar; construção da Linha Telegráfica Estratégica Mato Grosso/Amazonas construída no período de 1907 a 1915, sob a chefia do major do exercito, Candido Mariano da Silva Rondon interligando Cuiabá/MT a Santo Antonio do Rio Madeira; surgimento espontâneo do povoamento de Porto Velho dos brasileiros em 1907, próximo as instalações ferroviárias da Madeira-Mamoré. Neste em 1910 foi instalada uma Agencia Postal tendo como Agente o Sr. Felinto Costa; instalação do município e da comarca de Santo Antonio do Rio Madeira em 02 de Julho de 1912, tomaram posse de seus respectivos cargos Dr, Joaquim Augusto Tanajura, Prefeito; Dr. João Chacon, Juiz de Direito Dr. Vulpiano Tenercolo Rodrigues Machado, Promotor de Justiça; e os membros da comissa Municipal (Câmara). Instalação de um ponto fiscal em 1912, em Guajará Mirim, tendo como encarregado o guarda Manuel Tibúrcio Dutra. Instalado em 30 de Janeiro de 1914, no povoado de Porto Velho, o termo Judiciário de Porto Velho criado em 30 de outubro de 1913 pela lei 741, tendo por Juiz Municipal Dr. Natanael de Albuquerque. Instalada no Povoado de Porto Velho em 1913, a Coletoria de Rendas, nomeado seu administrador o senhor Miguel Rodrigues Souto. Criado o município de Porto Velho pela Lei nº 757 de 02 de outubro de 1914, com sede no povoado de Porto Velho. Instalado em 24 de Janeiro de 1915, sendo nomeado Superintendente (Prefeito) o major do exercito, Fernando Guapindaia de Brejense.
O prosseguimento da ferrovia até são Luiz de Cáceres/MT, ligando as bacias Amazônica e Platina. E uma extensão à Riberalta, daí seguindo á La Paz, ambas a partir de Guajará-Mirim. Sendo nesta concentrados os 368 gregos contratados pela empresa Madeira-Mamoré, aliciados pelo grego Frangulach, ao qual pagaram oito libras por cada dos recrutados. Com o cancelamento do projeto, houve dispensa em massa dos trabalhadores da ferrovia, entre esses os gregos, muitos dos quais se radicaram em Guajará-Mirim. A suspensão da execução do projeto que transformaria a localidade em importante núcleo de conexão ferroviária não intimou o povo e nem arrefeceu o seu ânimo de luta em prol do progresso de sua localidade e pela Resolução n° 869 de 26/06 de 1.922 foi criado o distrito de Espiridião Marques pela Lei n° 962, de 12 de julho. Continuou o seu empenho para o alcance da autonomia política emancipando-se da tutela de Santo Antônio do Alto Madeira. Contavam com seus líderes destacando-se entre esses o médico José Mendonça Lima assumindo o compromisso de ser desmembrados do município de Alto Madeira, com os seguintes limites e linha divisória: Ao Norte, o município de Porto Velho, tendo por linha divisória o rio Madeira, desde a foz do rio Jaci-Paraná até a foz do rio Abunã.
Ao Nordeste, Leste e Sudeste, o município de Alto do Madeira tendo por linha de limites o rio Jaci-Paraná desde sua foz no rio madeira, até suas nascentes, destas prosseguindo pelas divisões de águas Mamoré/Ji-Paraná e Guaporé/ Ji-Paraná, até a nascente do rio São Miguel, daí prosseguindo por esses divisores de águas até a nascente do rio Mequens.
Ao Sul, município de Alto Madeira tendo por limite o rio Mequens desta sua nascente até a sua foz na margem direita do rio Guaporé.
A Noroeste, Oeste e Sudoeste a república da Bolívia tendo por linhas de limites o rio Madeira desde a foz do rio Abunã até a confluência do rio Beni com o rio Mamoré. Este rio, desde a sua foz até sua confluência com o rio Guaporé, por este seguindo até a foz do rio Mequens em sua margem direita. O povo inconformado, por intermédio dos seus lideres reivindicavam a antecipação da instalação do município de Guajará-Mirim. Mais uma vêz o emissário dói Dr. José Mendonça de Lima o qual conseguiu a revogação do Artigo 3° da citada Lei, sendo editado os atos de 1.088 e 1.089 de 06 de abril de 1.929 determinando a instalação da comarca e do município de Guajará-Mirim no dia 10 de abril de 1.929 e nomeando os cidadãos: Manoel Boucinhos de Menezes Intendentes e os cidadãos Dr. José de Mendonça Lima; Sandoval Arantes Meira; Basílio Magno de Arsolino; Carlos Corrêa Costa, José Salcindo, Miguel Farias; Pedro Struthos e Pedro Vieira Vereadores; Clovis Serrão Ewerton; João Freire Rivoredo; José Cavalcante; Francisco Borges, Pedro Salvador Oliveira; Leocadio Pardo; Hugo Melo e Hermógenes Costa Suplentes constituídos o Conselho Municipal.
Às nove horas da manhã do dia 10 de abril de 1.929, em sessão solene realizada na escola publica, presedida por Dr. João Mourano, juíz de direito da comarca, dando posse aos nomeados Intendentes e aos vereadores membros da mesma mesa diretora eleitos no dia anterior, presidente José Mendonça Lima; Vice-Presidente Basílio Magno Arsolino; Primeiro Secretário Carlos Corrêa Costa; Segundo Secretário Sandoval Arantes Meiras. José Solecindo Santo; Miguel Farias e Pedro Strulhos 1°, 2°, 3° Mesários respectivamente Guajará-Mirim (ex-Esperidião Marques) iniciava a sua trajetória de entidade política autônoma, pronta a pugnar por seus direitos. Em 1.937, seu povoado liderado pelo Coronel Paulo Cordeiro da Cruz Saldanha, o qual quando os administradores estrangeiros anglo-canadense, em 1.9131, suspenderam o tráfego da ferrovia Madeira-Mamoré, abandonando-a, arrendou a navegação fluvial Júlio Muller Rubbe, subsidiária da Madeira-Mamoré Railway, mantendo o tráfego de barcos a vapor, no rio Guaporé e seus afluentes, no trecho entre as cidades de Guajará Mirim e Vila Bela/MT, imprescindível ao comércio e à população regional encaminhou um documento ao Presidente da Republica Dr. Getúlio Dorneles Vargas indicando como alternativa de solução ao isolamento e abandono a que se encontrava relegado o município de um território federal no vale do Guaporé/Mamoré, tendo por sede a cidade de Guajará-Mirim.
Em 1.943 passou a se constituir parte integrante do Território Federal do Guaporé (Rondônia criado pelo Decreto-Lei n° 5.812, de 13 de setembro, na condição de município mantendo a mesma denominação. Atualmente fica situado na II microrregião do Estado ocupando uma área de 25.114,50 Km, sua população no ano de 2.000 era de 38.045 habitantes. Sua sede municipal distante 332 Km da cidade de Porto Velho.
Limita-se:
Ao Norte, com o município Nova Mamoré e Campo Novo de Rondônia;
Ao sul, com o município de Costa Marques;
Ao Leste, com os municípios de São Miguel do Guaporé, Governador Jorge Teixeira;
A Oeste, com a república da Bolívia.
A narração histórica das três localidades mostra que Santo Antônio foi uma conquista dos jesuítas instalando a missão de Santo Antônio das Cachoeiras em 1.728, destruídas pelos Mura em 1.742. Porto Velho Guajará-Mirim surgiram em decorrência da construção da ferrovia madeira-Mamoré. As três evoluíram ligadas ao primeiro ciclo econômico da borracha. Sofrendo uma estagnação e esvaziamento da borracha no mercado internacional. Retomaram o processo de evolução e crescimento demográfico a partir da Segunda Guerra Mundial, no segundo ciclo econômico da borracha, exceto Santo Antônio do Alto Madeira, que havia entrado em inremediável decadência.
Fonte: Abnael Machado de lima