Domingo, 15 de abril de 2007 - 21h07
Em um dos muitos artigos publicados nos jornais locais destacando os benefícios econômicos e sociais que serão gerados pela construção e funcionamento das duas usinas em Santo Antonio e Jirau no Alto Madeira, afirma o presidente da mega empresa Furnas, que ocorrerá uma revolução no setor energético do país e o articulista Rocco Eduardo Roca Hurtado, que proporcionarão o desenvolvimento do Estado em todos os seguimentos dos setores primários, secundários e terciários transformando Rondônia em novo Eldorado.
Sem sombra de duvida a afirmativa do articulista a mais autêntica e feliz comparação, visto que o Eldorado era quimérico reino pródigo em riquezas, fartura e delicias, seu povo jubiloso pro nada lhe faltar. Havia tanto outro ouro que príncipe governante se dava ao luxo de todas as manhãs ter o corpo besuntado de óleos aromáticos sobre esse fixado de ouro um pó, o qual era removido no fim da tarde, ao banhar-se o príncipe, em uma lagoa próxima ao seu palácio revestido de lamina de ouro.
Esse reino tido com situado nos territórios ao norte da América do Sul passou a ser alvo de varias expedições européias, a partir do século XVI do segundo milênio, em busca de encontrar, pois os europeus ante os tesouros dos impérios Asteca, Maia e Inca por eles saqueados, acreditam piamente em sua existência. Porém os que promoveram a procura do Eldorado, encontraram a fome, a desilusão, o desespero, a ruína financeira e a morte.
O Eldorado Rondônia originado pela construção e o funcionamento das usinas hidrelétricas no rio Madeira, se materializará segundo articulistas, na elevada produção de energia elétrica barata e confiável propiciando a instalação de empresas industriais, na geração de mais de quarenta mil empregos, em tornar o Rio Madeira via permanente de navegação fluvial, desde sua foz ate a sua formação na confluência do rio Beni com o rio Mamoré, prosseguindo por este e pelo rio Guaporé alcançando a cidade de Mato Grosso (ex-Vila Bela), na elevação das pecuniárias do Estado e do município de Porto Velho pelo recebimento do royaltys. Essas são apenas algumas das conseqüências vantajosas propaladas pelos meios de comunicação e nos encontros realizados com os diversos seguimentos sociais promovidos pelas empresas construtoras das usinas.
Fonte: ABNAEL MACHADO DE LIMA
Prof. de História da Amazônia/Universidade Federal do Pará
Prof. de Geografia Regional/Universidade Federal de Rondônia
Membro do Instituto Histórico e Geográfico/RO
Membro da Academia de Letras de Rondônia
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