Quinta-feira, 28 de julho de 2016 - 17h20
Esta praça foi a primeira construída em Porto Velho, ainda povoada, pelo então Superintendente Fernando Guapindaia de Souza Brejense, em 1915 autorizado pelo Conselho Municipal (equivalente a Câmara).
Foi edificada sobre o charco barreiro das antas devidamente aterrado, conforme o projeto do construtor José Ribeiro de Souza Junior por ele executado.
Era atravessada em sua parte central por um trecho da rua José Bonifácio, interligando a rua Barão do Rio Branco à Avenida Sete de Setembro, esta interrompida por uma grande e profunda cratera alagada pelas águas do igarapé Favela, formando um imenso charco compreendido entre as Ruas barãp do Rio Branco ao norte, a Prudente de Morais ao oeste, General Osório ao leste e a sete de Setembro ao sul. O trecho da vancontinuidade do trânsito da sete de Setembro, proseguindo pela Rua Barão do Rio Branco até a confluência com Rua Gonçalves Dias, retornando à Sete de Setembro em sua continuidade. (Essa cratera foi aterrada pelo governador do Território Cel. Ênio dos Sando Pinheiro, permintindo livre trânsito em todo pércurso da avenida Sete de Setembro).
Concluída a construção da praça, solenemente inaugurada, sendo denominada praça Amazonas e as calhas dáguas anexas, Fonte Amazonas.
Esta demonidação, em 1917, foi mudada por Dr. Joaquim Tanajura, para praça Jonathas Pedrosa, em homenagem ao criador do Município de Porto Velho.
No transcurso dos anos foram exercutadas reformas entre as quais a unificação das duas quadras, instalação de equipamento modernos de iluminação, jardinagem e outros bens públicos, a tornando aprazível ponto de convergência da população.
Havia um constante zêlo por sua manutenção higiênica e sua segurança, na década nos anos cinquentas do século vinte um empresário instalou em seu redor um posto de gasolina, por sua inconviniência e o risco que representava, foi determinada sua desativação.
Porém o relaxamento de sucessivas administrações Município descompromissadas com a promoção do bem estar social, com a preservação do patrimônio material e cultural, contando com a conivência do legislativo, tem permitido sua depedração, e destruição, a exemplo a Praça Jonathas Pedrosa, transformada em reduto de marginais, ocupada por infectas barracas, e até a estátua so seu patrono, ninguem sabe , ninguem viu, simplesmente desapareceu.
Funcionou no edifício Josino Lemos a delegacia Regional do Departamento nacional de Imigração criada em Abril de 1943, funcionou até 31 de maio de 1945, em coordenação com a comissão Administrativa de encaminhamento de trabalhadores para a Amazônia (CAETA). Recebeu e encaminhou para os seringais do atual espaço limitado pelo Estado de Rondônia, 4.543 trabalhadores, em cumprimento aos acordos de Washington (brasil / Estados Unidos da América do Norte – 03/03/1942).
A Delegacia em Porto Velho tinha como Delegado Dr. Joaquim Araújo Lima, cargo exercído, acumulando com o de diretor da estrada de Ferro Madeira-mamoré.
Abnael Machado de Lima, membro da Academia de Letras de Rondônia, historiador, professor universitário aposentado
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