Quarta-feira, 20 de maio de 2009 - 07h45
24 de Maio dia da Padroeira do Município de Porto Velho Mês de Maio em Porto Velho, dedicado a Nossa Senhora Auxiliadora, já não transcorre como outrora, nos idos anos das décadas de 40 a 70 do século XX, nos quais no decorrer dos dias de maio, Nossa Senhora era reverenciada pela população em missas e novenas na capela do Colégio Maria Auxiliadora e na Catedral, em cujo adro era instalado um arraial festivo. O ápice da comemoração era a magnífica procissão da Senhora, organizado pelas Irmãs Salesianas, compostas pelas alunas e alunos dos colégios Maria Auxiliadora e Dom Bosco, pelas congregações das Filhas-de-Maria, Marianos e outras, das autoridades e do povo em geral, sob os acordes da banda de música da briosa Guarda Territorial (GT). Às dezessete horas, se deslocava o cortejo da capela do Colégio, dirigindo-se à Catedral na qual chegando era realizada a entronização da Santa, seguida da celebração de missa campal.
O mês de maio era aguardado com ansiedade, principalmente pelas alunas do internato oriundas de Guajará-Mirim, das localidades interioranas, do Acre, de Humaitá, da República da Bolívia, pela oportunidade de saírem do interior do colégio para assistirem a Missa na Catedral, serem vistas pelos rapazes, corresponderem seus olhares com simulados e fugazes acenos. Pelos jovens em geral, visto o lazer proporcionado pelo arraial e de folga para namorar sem as limitações da vigilância dos adultos, ocupados nas orações no interior da Igreja.
Era também pelos noivos que marcavam seus casórios para esse mês, costume tradicional desaparecido face à crise financeira, optando os enamorados em realizarem suas bodas em dezembro, mês de finanças reforçadas com o décimo terceiro salário. O Governo Municipal teve uma feliz iniciativa ao eleger Nossa Senhora Auxiliadora como padroeira do município de Porto Velho, colocando os munícipes sob a égide de Maria Santíssima, decretando o dia 24 de Maio a Ela dedicado, feriado municipal em sua homenagem. Essa escolha também é um reconhecimento, é uma manifestação de gratidão as suas filhas prediletas, as Irmãs Salesianas, pelos relevantes serviços prestados, e que continuam a prestar em prol do desenvolvimento social, econômico, cultural e moral do município e de seu povo, desde os idos anos de 1930, quando à Porto Velho chegaram, no dia 19 de Março, vindas do Rio de Janeiro, as Irmãs Carlota, Rena e Elizabeth Negria, acompanhadas da noviça Sebastiana de Assim, vindo a essas se juntar ainda no citado mês e ano, a Irmã Petrina Pinheiro. Logo após chegarem, iniciaram suas atividades, auxiliando o Padre João Nicoletti no atendimento aos doentes em suas residências e no recém instalado Hospital São José, pessoas da população carente de Porto Velho fundada pelos brasileiros, que não tinham acesso ao Hospital da Candelária da empresa estrangeira Madeira-Mamoré, cuja área de seu domínio ficava entre a margem direita do Rio Madeira e divisória (atual Av. Presidente Dutra), espaço aonde tinha suas instalações administrativas, técnicas e residenciais exclusiva de seus contratados, vedada aos moradores da Porto Velho situada além dos seus limites.
Enquanto aguardavam um local para instalar uma escola, desenvolviam suas atividades educativas reunindo as meninas em catecismos festivos de aula e lazer. A Sociedade Espírita São Vicente de Paula doou aos Salesianos um terreno no alto da favela, destinado à construção da escola, sendo erguida e permanecendo até os dias atuais nesse local. O que é digno de destaque a existência no longínquo Alto Madeira no interior da floresta amazônica, da tolerância religiosa, a convivência pacífica de membros de seitas e credos diferentes, incluvível mutuamente se ajudando, numa época que não existia ecumenismo nem em pensamentos.
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