Quarta-feira, 24 de janeiro de 2018 - 05h58
A história do carnaval remonta à antiguidade, começando pela Mesopotâmia, às margens dos rios Tigre e Eufrates, e, depois, na Grécia e Roma antiga.
O vocábulo CARNAVAL tem origem do latim, ‘carnis levale’, com o significado de ‘retirar a carne’.
O pensamento da Igreja Católica não materializado fora o de tornar o carnaval uma festa pagã, onde o jejum alimentar e a abstinência dos prazeres carnais, durante o período da Quaresma, se constituiriam na verdadeira essência do carnaval, como preservação da cultura e da tradição dos primórdios.
De acordo com historiadores contemporâneos e sobre resgates históricos diversos, nos formatos de depoimentos e documentos bibliográficos e, em contos isolados sobre o tema, dão conta de que na Babilônia primitiva duas manifestações culturais provavelmente tenham originado o nascimento do carnaval.
Por um lado, as Saceias:
[ ... “eram uma festa em que um prisioneiro assumia durante alguns dias a figura do rei, vestindo-se como ele, alimentando-se da mesma forma e dormindo com suas esposas. Ao final, o prisioneiro era chicoteado e depois enforcado ou empalado]”.
Por outro lado, a existência de um segundo rito — tradição da época utilizado pelo rei em períodos de pré-comemoração do ano novo naquela região.
Este ritual mencionado ocorria periodicamente,
[ ... no templo de Marduk, um dos primeiros deuses mesopotâmicos, onde o rei perdia seus emblemas de poder e era surrado na frente da estátua de Marduk. Essa humilhação servia para demonstrar a submissão do rei à divindade. Em seguida, ele novamente assumia o trono].
De acordo com a interpretação dos significados destas duas bases inspiradoras do carnaval, simplesmente as manifestações de irreverências e de inversões dos papeis sociais, explicitados nas mais diversas manifestações populares, no decorrer do carnaval, quando “quase tudo é permitido”, e muitas coisas não permitidas são liberadas dentro da linha do livre arbítrio do carnavalesco, onde tudo pode ocorrer, inclusive contrariar os objetivos e propósitos projetados pela igreja Católica.
No Brasil, o país dos paradoxos, o carnaval se constitui como a maior festa popular em todos os tempos, e mobiliza e para o país durante vários dias, dependendo da região e do Estado.
O bom administrador público tem que se ajustar a nova realidade do Brasil, neste trecho na curva da crise acentuada da economia, quando a demanda por recursos financeiros para ser aplicada na atividade cultural do carnaval e de lazer é sempre crescente, com a justificativa de que esta atividade gera receita para a cidade, como polo de atração de turistas e, assim, dependendo da região, revigora e revitaliza a economia, como um todo.
O gestor público, neste caso o prefeito municipal e o governador, com importância cultural para a realização do período carnavalesco, tem que ter competência, habilidade e criatividade para envolver as iniciativas privadas, como parceiras e, assim, contribuírem com o aporte financeiro para incentivar e embelezar o carnaval, dando desta forma cores vivas, vida, beleza e incremento de mais alegria para o folião e o turista — parceiros intrínsecos que fazem parte desta festa popular e de interesse da população.
O montante de recursos financeiros que os estados e municípios gastam anualmente com o incentivo a cultura do carnaval daria para promover uma revolução e uma melhoria significativa na qualidade da saúde e da segurança pública dos municípios e dos estados do País, por um longo período do ano, sem falar com o prejuízo que Brasil tem como a paralização de todos os polos produtores e gerados de riquezas, em todos os quatros cantos do território nacional.
PENSAMENTO DO MÊS
Se todos os gestores públicos, especialmente os prefeitos e governadores dos 5 570 municípios e de 27 estados e do Destrito Federal, respectivamente, assinassem um pacto nacional — em não aplicar nem um centavo de recursos públicos com a realização de carnaval e envolvesse a iniciativa privada para custear esta festa popular . Com todo este montante de recursos financeiros irrigados para a saúde e a segurança pública seriam suficientes para revitalizar os hospitais, contratar profissionais da saúde, aquisição de materiais hospitalares e medicamentos e, desta forma, mudaria de cara a saúde pública do Brasil, em todos os níveis, e quantas vidas humanas não seriam poupadas.
Antônio De Almeida Sobrinho
Agromotores apoia o 2º Congresso Estadual de Engenharia e Agronomia de Rondônia
O empresário Agnaldo Xavier Oliveira, proprietário da Empresa AGROMOTORES — tornou-se por seu arrojo e competência administrativa um empresário de s
Faperon-Senar apoiam o 2º Congresso Estadual de Engenharia e Agronomia de Rondônia
O estado de Rondônia sediará o 2º Congresso Estadual de Engenharia e Agronomia do Estado de Rondônia – CEARO 2024, no período de 10 a 14 de junho de
Espinha na Garganta - Governador e prefeito de Humaitá incentivam a piscicultura no Sul do Amazonas
Em cumprimento a dispositivos do convênio de Cooperação celebrado entre Governo do estado do Amazonas, através da SEPA/SEPROR e Prefeitura Municipal
Estatística do pescado em Humaitá-AM: um trabalho educativoNa cidade de Humaitá-AM, a 690 km de Manaus, principal cidade do Sul do estado do Amazona