Sábado, 4 de fevereiro de 2017 - 07h44
Como profissional que tem difundido toda a experiência adquirida, ao longo de 38 anos de atuação, em nível nacional, com maior intensidade junto aos estados da Região Norte do Brasil, aceitei mais este desafio em contribuir com o desenvolvimento e a consolidação da aquicultura, em nível nacional, sob o tema de AQUICULTURASUSTENTÁVEL: A HORA DA MUDANÇA.
Neste sentido, estamos desenvolvendo um trabalho de conscientização, em nível nacional, quando se começou por Rondônia, com apoio de parcerias governamentais e não governamentais, sendo o principal incentivador o CREA-RO, na pessoa de seu presidente Engenheiro Nélio Alencar, seguido pela FECOMERCIO, IBAPE-RO, EMATER-RO, CEPLAC-GERO, Banco da Amazônia S.A, TV Rondônia, Rádio Globo, e os Portais de Noticias: Gente de Opinião, Rondonoticias.com.br, Newsrondonia.com.br, Emrondonia.com.br e Pacaas Engenharia LTDA.
Em seguida, estamos atuando na Região Nordeste, começando pelo estado do Ceará, dando prioridade à WSSV – White Spot Syndrome Virus – Síndrome da Mancha Branca a fim de contribuir com uma parcela de tecnologia capaz de reativar centenas de projetos que foram paralisados com este vírus que fez um estrago considerável no Pólo Camaroeiro do Nordeste do Brasil.
A AQUICULTURA SUSTENTÁVEL no Brasil enfrenta no atual momento um grande desafio -- tendo como pontos de estrangulamentos dois concorrentes desleais:
De um lado, a escassez de água na Região Nordeste, em consequência do longo período de estiagem das chuvas (secas sucessivas ou prolongadas) que afetaram sobremaneira, sem exceção, os estados inseridos no polígono das secas -- quando os açudes públicos e privados estão em sua maioria secos ou utilizando-se apenas do volume morto e sem água suficiente para atender as necessidades básicas da população e afetaram frontalmente as atividades agrosilpastoril e projetos hortifrutigranjeiros e aquícolas, como a produção de peixes no sistema de tanques-rede, em águas represadas, e de camarão, com águas bombeada de rios e de subsolo.
Por outro, se não bastasse o flagelo das secas, o surgimento da mancha-branca (White Spot Syndrome Virus – WSSV – Síndrome da Mancha Branca, um vírus que se propagou em todos os continentes, saindo dos países asiáticos, percorrendo e fazendo estrago nos projetos de camarão da América do Norte, em especial a carcinicultura dos Estados Unidos e México e, por último, alcançando o Equador e, finalmente, o Brasil.
Estudos realizados pelo Instituto de Ciências do Mar, LABOMAR, (UFC), afirmam categoricamente que a WSSV não tem cura – e isto é interpretado com ‘que não existe remédio curativo e, sim, pode ser feita a profilaxia – quando o carcinicultor poderá evitar o problema e para que isto ocorra terá que seguir rigorosamente os cuidados e recomendações técnicas preconizadas.
Neste sentido, o carcinicultor deve utilizar os PRODUTOS PROBIÓTICOS imuno-estimulante na ração e para o meio aquático, com vistas à qualidade ambiental e no combate aos patógenos, como ações efetivas comprovadas para deixar o ambiente ecologicamente sustentável e ambientamente equilibrado.
Quanto à piscicultura, o produtor-piscicultor deve ficar atento para uma série de problemas que poderão surgir ao longo desta atividade, passando por agentes parasitários e patógenos:
AGENTE PATOGÊNICO: Este agente, também, pode ser chamado de elemento infeccioso ou etiológico animado. É um organismo que pode produzir doenças infecciosas aos seus hospedeiros, em situações favoráveis.
Dentre estes agentes podem citar:
Bactérias;
Vírus;
Protozoários;
Fungos;
Helmintos.
O QUE SÃO PATÔGENOS?
Um agente patogênico pode ser atribuído a qualquer organismo como o vírus, o fungo, ou uma bactéria que possa acarretar uma doença em outro organismo.
Várias doenças podem ser causadas por patógenos podendo variar de um simples resfriado, intoxicação alimentar à meningite.
Por que esta nossa preocupação em bater na mesma tecla sobre o problema da sanidade animal da atividade da piscicultura no estado de Rondônia?
RESPOSTA: Com uma produção estimada em 100 mil toneladas/pescado, na safra 2015/2016, o estado de Rondônia pode está à beira de um abismo sanitário e na iminência de ‘boom’ de um problema muito grave – envolvendo a saúde pública, o setor produtivo aquícola e a economia estadual –-, quando um simples diagnóstico sanitário para se saber a saúde sanitária do setor produtivo aquícola seria suficiente para se evitar possíveis consequências e prejuízos econômicos para os produtores rurais que se transformaram em pequenos e médios piscicultores, em todos os municípios de Rondônia.
Quem não se recorda da Campanha Educativa que se desenvolveu, no âmbito do estado de Rondônia, nos idos de 1986 a 1989, para que a população do estado não consumisse pescado proveniente do rio Madeira, quando se recomendava o não consumo de peixes de ‘couro’ – os bagres, por considerar que estes peixes são carnívoras, da última cadeia alimentar – e, portanto, contendo o somatório dos poderes de bioacumulação e de biomagnificação do mercúrio em seu organismo no organismo.
COMPROVAÇÃO DOS MALEFÍCIOS:
Decorridos 27 anos após o início dos trabalhos de conscientização da SUDEPE –Superintendência do Desenvolvimento da Pesca (extinta) quando se constata que um significativo número de pessoas da sociedade de Rondônia se encontram diagnosticados, clinicamente, com intoxicação mercurial, incluindo magistrados do Tribunal de Justiça de Rondônia – TJRO, com níveis de intoxicação no organismo em até 20 vezes as taxas preconizadas pelo CONAMA, suportáveis para o ser humano.
INJEÇÃO DE TECNOLOGIA
Não existe AQUICULTURA SUSTENTÁVEL sem o emprego de tecnologia apropriada à realidade, devidamente comprovada e tudo isto somente ocorrerá se houver um esforço concentrado, com planejamento estratégico exequível, com objetividade e com recursos humanos, financeiros e matérias suficientes para alcançar os resultados desejados.
Tanto para a piscicultura, como para a carcinicultura, estamos recomendando a utilização de Produtos Probióticos N-CONTROL, quando experimentos em Unidades de Observação (U.O) e em Unidade Demonstrativas (U.D) foram implementados, com resultados favoráveis, conforme benefícios, abaixo especificados:
DESCRIÇÃO
N CONTROL – AQUICULTURA- O grande entrave para a expansão da aquicultura é a quantidade e qualidade da água disponível na propriedade. Manter a água do tanque com qualidade adequada é outro desafio a ser alcançado.
N CONTROL – AQUICULTURA, um produto biológico que trata a água dos tanques de criação em todas as fazes melhorando sensivelmente a qualidade da água e a sanidade dos animas.
PRINCIPAIS VANTAGENS:
· Reduz em mais de 60% o Nitrogênio e o Fósforo presente na água, estes elementos são os maiores responsáveis pela eutrofização dos tanques;
· Reduz 95% do lodo acumulado no fundo do tanque;
· Reduz em 80% a presença de algas;
· Aumenta a disponibilidade de oxigênio livre na água;
· Melhora a sanidade da água e dos animais aquático;
· Reduz custos de limpeza do tanque;
· Distancia a necessidade de limpeza do tanque;
· Reduz mão de obra;
· Aumenta a rentabilidade do criador;
· Aumenta a transparência da água;
Antônio de Almeida Sobrinho
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