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Antônio de Almeida

AS 7ETE ESPINHAS NA GARGANTA: NO RASTRO DO SAMURAI


AS 7ETE ESPINHAS NA GARGANTA: NO RASTRO DO SAMURAI - Gente de Opinião

  1. Quem não gostaria de falar e desabafar tudo que está engasgado na garganta, em todos os aspectos, incluindo a(s) péssima(s) atuação(ões) do(s) candidato(s) que você votou?
  2. Quantas pessoas de bem vem sentindo na pele injustiças sociais e não tem para quem recorrer?
  3. Quantos usuários de transportes coletivos em Rondônia tem recebido serviços de péssima qualidade e tem ficado em silêncio?
  4. Quantos são acusados injustamente e não tem como se defender?
  5. Quantos usuários dos serviços públicos são mal atendidos e não têm como reclamar os seus direitos?
  6. Quantas pessoas não têm pago por crimes que os cometeu?
  7. Quantos culpados estão desfrutando a vida, impunemente, à custa das benesses do ilícito, se utilizando das brechas que as leis lhes proporcionam?

Parase comprovar estes questionamentos, estaremos exemplificando alguns destes itens grifados, mostrando com provas materiais para melhor compreensão do prezado leitor:

I. a)Nós brasileiros ainda estamos entalados e engasgados  com aquela vergonhosa derrota para a seleção da Alemanha, nas semifinais da Copa do Mundo de 2014, na Arena do Mineirão, tendo como principal responsável o técnico Luiz Filipe Scollare que é muito teimoso, cabeça dura e não se atualizou diante das mudanças e dos avanços  técnicos e táticas que a prática do futebol  avançou e se evoluiu. Qual o palavrão que todos gostariam de falar para a Comissão Técnica da CBF?

I. b)  Qual o eleitor que não se sente traído quando descobre que o candidato que você escolheu para votar, que você trabalhou feito um desgraçado, pediu voto para elegê-lo com apoio de sua família e de seus amigos —  é um FICHA SUJA, é um gângster, é um tremendo cara-de-pau, é um bandido, e se tornou um fora da lei e que a qualquer momento pode ir para cadeia?

II. a)Se sinta na pele por alguns segundos de centenas de famílias de moradores das áreas ribeirinhas afetadas com os impactos ambientais da histórica cheia do rio Madeira, que  continuam a espera do prometido milagre do poder público e da sensibilidade das empresas hidrelétricas instaladas no rio Madeira:  sem emprego, sem casa para morar e sem nenhuma perspectivas de dias melhores para as suas famílias.

II.b)A população de “baixíssima e baixa renda” tem sofrido na pele  a ausência de políticas publicas voltadas para atender as suas necessidades básicas e de suas famílias, especialmente no que tange à moradia, à alimentação, à segurança, à saúde e à educação.

Visto por este prisma, a nossa Coluna ESPINHA NA GARGANTA, com circulação periódica em diversos Portais de Notícias da mídia eletrônica regional, se transforma em um Livro com o título AQUICULTURA EM RONDÔNIA: Bases para o Desenvolvimento Sustentável, utilizando-se de alguns fragmentos e de textos completos, com um subtítulo NO RASTRO DO SAMURAI, no formato de um documentário, cujo PRÓLOGO tem a seguinte conceituação:

O paradoxo foi necessário e gratificante e, ao mesmo tempo, indigesto, ao ter que encarnar e desempenhar o papel de um Samurai para exercer uma profissão tão digna e nobre, indispensável na produção de alimento, com geração de emprego e renda, inclusão social e segurança alimentar, e que, no dia-a-dia, tem se tornada emblemática e exercida ilegalmente por um ousado contingente de profissionais de outras áreas, mesmo sem qualificação específica, desprovidos de escrúpulos e com ausência de resultados significantes e necessários.

De imediato se buscou a elevação do padrão de ética profissional de todos que atuam nestes setores e se dar um basta em situações suspeitas, comprovadas e abusivas de corrupção ativa e passiva, minimizar os desperdícios de recursos públicos, para se evitarem a improbidade administrativa, maximizar o aproveitamento racional das coleções de águas disponíveis no Brasil para criação de organismos aquáticos para promoverem o aumento da produção e da produtividade — através da geração e do aperfeiçoamento de tecnologias pesqueira, aquícola e gerencial.

Quando se definiu escrever ESPINHA NA GARGANTA se buscou atender a uma imposição da realidade brasileira, no âmbito da pesca e aquicultura, a fim de se contribuir com a melhoria da qualidade da produção de pescado, desde a reprodução, recria e engorda — passando por todas as fases, desde a higienização ao mercado consumidor.

Ao se fazerem um resgate histórico, com a inversão na equação, hoje, utilizada pela equipe econômica do Governo, o setor pesqueiro nacional por si só pode promover uma mudança brusca na balança comercial e, assim, passar de maior importador de pescado da América Latina para maior pólo produtor e exportador de pescado das Américas, de acordo com as potencialidades dos recursos naturais e de coleções de águas represadas improdutivas ou com baixas produtividades de pescado e passar a ocupar o merecido lugar de destaque, dentre os países maiores produtores mundiais de pescado.

Na ótica lógica da ética, justifica-se a necessidade da ESPINHA NA GARGANTA, no âmbito do setor pesqueiro e aquícola, para se fazer um desagravo diante da insatisfação em todos os quadrantes deste painel de uma profissão nova, com o exercício milenar, até então desconhecida por muitos e exercida ilegalmente por vários leigos, curiosos, aficionados e optantes pelo exercício ilegal da profissão, atribuição exclusiva do engenheiro de pesca e sem fiscalização do exercício profissional.

Tudo que tem forma, tom e cheiro de críticas se tornam ácidos, cortantes e não cicatrizantes, mesmo em doses homeopáticas, ao contrário das chagas que são abertas no peito de todos que se omitem e desperdiçam oportunidades em colocar atrás das grades os verdadeiros corruptos,em se cortar o mal pela raiz e se evitar que as ervas daninhas se enraízem, se proliferem e passem a brotar e a semear em torceras, em áreas contíguas.

Todos que necessitam atuar no Rastro do Samurai têm que reafirmar o cumprimento do código de honra, denominado “bushidô” como caminho do guerreiro, de cabeça erguida, sem ter medo e sem se acovardar, diante de quaisquer circunstâncias e buscar, custe o que custar, a revelação da verdade, a concepção da prática do bem a fim de promover a elevação do padrão social — através da promoção socioeconômica da população — lutar contra a proliferação do mal, combater de frente a corrupção e a execução do desserviço público, nos mais diversos níveis.

         

FILOSOFIA DE UM SAMURAI

Conta a lenda que nos arredores da cidade de Tóquio, capital do Japão, morava um famoso Samurai, com a idade e saúde bastante avançada e debilitada, respectivamente — não dispondo no momento daquele vigor físico e dos reflexos de tempos memoráveis —  quando passou a se dedicar a treinamentos de crianças e de adolescentes dos arredores da cidade, sobre as técnicas e posturas para se tornar ZEN, ingredientes necessários para se consagrar um destemido e imbatível guerreiro Samurai.

Na proporção em que a notícia se espalhava na região a sua fama crescia em todas as ilhas e províncias e em todo o continente asiático e que ainda seria capaz de derrotar e destruir quaisquer adversários, independentemente da idade, tanto era a repercussão de sua popularidade como um guerreiro e invencível Samurai.

De súbito, surge em sua tenda e arena um destemido guerreiro famoso por falta de escrúpulos e tinha planos de aumentar sua fama e estava disposto a enfrentar e derrotar o verdadeiro e idoso Samurai.

Na presença de parte de seus discípulos, o Samurai foi desafiado para uma luta com o forasteiro lutador e não obtendo nenhuma resposta passou a jogar-lhe pedras, a insultá-lo, a cuspir-lhe a cara, ofender os seus ancestrais e a praticar as mais diversas ofensas, possíveis e inimagináveis a uma criatura humana.

Ao entardecer, quando o agressor já aparentando um ar de cansaço, de fadiga física e mental e de indignação, diante de tanta passividade e indiferença do idoso Samurai, este tomou destino ignorado, cabisbaixo e desolado, com a expressão de decepção e de frustração por não ter realizado a luta tão desejada, que almejava aumentar seu ranking de vitórias e de obter mais visibilidade por toda a redondeza.

O velho Samurai suportou em silêncio todas aquelas ofensas e agressões  quando um de seus discípulos bradou  em tom de indignação como ele suportara tanta agressão e indelicadeza?

-  Se alguém chega até você com um presente e você não o aceita, a quem pertence o presente?

- A quem tentou presenteá-lo, respondeu o discípulo.

- O mesmo vale para a raiva, a indelicadeza e os insultos.

- Quando o dono do presente não consegue entregar o objeto para ninguém,  este continua a pertencer ao próprio.

- A sua paz interior é o seu maior patrimônio, é a sua fortaleza, e depende exclusivamente de você.

- As pessoas não podem lhe tirar a calma. Somente poderá ocorrer quando você permitir.

A concentração e a calma formam o binômio de força e de segurança, enquanto a violência que gera violência revela a fraqueza e falta de confiança.

Fonte: Antônio de Almeida Sobrinho

Blog ESPINHA NA GARGANTA

                 Tenham uma boa leitura e uma ótima reflexão.

E-mail: almeidaengenheiro@yahoo.com.br

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Antônio de Almeida Sobrinho é graduado em Engenharia de Pesca, com Pós-Graduação em Tecnologia do Pescado pela FAO/UFRPE, com Pós-Graduação em Análise Ambiental na Amazônia Brasileira, Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente e Conselheiro Administrativo do Sistema SESCOOP/OCB-RO, 2013/2017.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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