Sábado, 25 de janeiro de 2020 - 09h47
Dividir
em duas bandas, como quem parte uma melancia, o Superministério da Justiça,
Segurança Pública e Cidadania, criado e estruturado para abrigar o ex-Juiz
Federal Sérgio Moro, e, desta forma, esta superestrutura que fora criada para
combater a corrupção endêmica do Brasil está sendo ameaçada em ruir e, assim, ser
dizimada.
Por
esta situação vexatória o atual Ministro Sérgio Moro jamais espera e, ao menos
passou por sua cabeça que ao deixar a confortável condição de Juiz Federal da
13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, em Curitiba, com estabilidade e salário
privilegiado para o resto de sua vida, para atender a um convite do presidente
eleito Jair Bolsonaro para assumir um Superministério da Justiça, incluindo o
Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF, Polícia Federal (PF) e Ministério
Público (PGR) e Segurança Pública (uma espécie de um Super-Homem) e, ao mesmo
tempo, “ficar com superpoderes, estar e ser amigo do Rei”, com perspectivas de
num futuro bem próximo ser até indicado para ocupar uma vaga como Ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF).
(O
Super-Homem).
Convite-feito, convite-aceito. Até aí,
tudo ocorreu como programado, sabendo-se que nem tudo foram flores, até então.
Fontes palacianas vazaram que num passado recente, em determinada ocasião o superministro
Sérgio Moro seria exonerado, por motivos outros – divergir ou discordar do presidente
Bolsonaro, quando esta ação não se concretizou graças a interveniência do
General Augusto Heleno, Ministro-Chefe de Gabinete Institucional de Segurança
Institucional.
QUAL A LEITURA A SER FEITA?
Qual a leitura que pode ser
feita sobre esta mudança abrupta que o presidente Jair Bolsonaro está
endossando e tentando reduzir os superpoderes e cortar as asas do ministro
Sérgio Moro, com a redução da estrutura da pasta do Ministério da Justiça,
Segurança Pública e Cidadania e, consequente, redução de sua autonomia e de
capacidade de voar?
QUEM SE ARRISCA A UM PALPITE?
Na política e no mundo dos interesses
socioeconômicos as coisas nem sempre funcionam de acordo com os princípios
morais e éticos, preconizados de acordo com o que recomenda o Código de Ética e
de Bons Costumes. Funcionam seguindo a lógica do adágio popular: “farinha
pouca, meu pirão primeiro”. Palavra nem sempre é feita para ser cumprida. Tudo
se torna muito vulnerável e relativo e seu tempo de validade pode ter um tempo
muito curto de segurança.
TSUNAMI DE PROBLEMAS
Não é
novidade para ninguém que o presidente Jair Bolsonaro tem uma tsunami de
problemas jurídicos iminente a bater à porta de membro de sua família e que
mais cedo ou mais tarde as águas irão molhar toda a residência e que graves
problemas terão que ser enfrentados, a curto e a médio prazos, principalmente aqueles provenientes
dos possíveis desfechos das investigações das movimentações financeiras
consideradas atípicas ou esdrúxulas do
Senador Eduardo Bolsonaro, filho primogênito do presidente Bolsonaro, que estão
sendo realizadas junto à Procuradoria Geral da República (PGR), junto ao
Ministério Público Federal e em outras instâncias, no âmbito de áreas na seara
do Ministério da Justiça, Segurança Pública e Cidadania, sob a responsabilidade
do ministro Sérgio Moro e que o presidente Bolsonaro já deu sinais matérias que
não irá abrir mão em defendê-lo, com unhas e dente, mesmo sabendo dos desgastes
e das consequências que terá que enfrentar.
MATAR 3 COELHOS COM UMA SÓ CAJADADA
Se ousássemos e nos tornássemos um pouco mais afoito poderíamos até afirmar que o presidente Bolsonaro está tentando matar três (3) coelhos com uma só cajadada: no primeiro momento, poupar e evitar desgastes do ministro Sérgio Moura, ao tentar defender e isentar o Senador Eduardo Bolsonaro e até livrar-lhe de uma possível cassação e, no momento oportuno, fazer a nomeação de Sérgio Moro para assumir uma vaga como Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF); no segundo momento, mudar a cúpula da Polícia Federal, Regional e Nacional, como mecanismo para abrandar os trâmites das atuais investigações sobre o Senador Eduardo Bolsonaro; em terceiro momento, reduzir os superpoderes do ministro Sérgio Moro e, assim, evitar o seu crescimento político para não ofuscar o seu projeto político, com vistas à reeleição de 2022.
DESASSOSSEGO E DELÍRIOS
Como
tudo isto que vem ocorrendo com o atual ministro Sérgio Moro acredita-se que suas
noites estarão sendo recheadas de incertezas, cor certeza, e seu futuro
profissional e sua vida pessoal devem ter se transformado em um verdadeiro
desassossego, com sonhos recheados de pesadelos e de miragens, dignos dos
delírios de Dom Quixote de La Mancha, da obra de Miguel de Cervantes Saavedra,
ao tentar alcançar os moinhos.
Ao
se consumar o que vem realmente sendo veiculado na imprensa, no que tange o
esvaziamento do ministério de Justiça, Segurança Pública e Cidadania eu não
tenho nenhuma dúvida de que o atual ministro Sérgio Moro colocará a sua viola
no saco e vai tocar em outras freguesias: exercer suas atividades profissionais
jurídicas e de magistério em sua cidade Curitiba, no seu estado Paraná de onde
nunca deveria ter saída para brigar com cobras e lagartos e não ser reconhecido
por seus méritos e respeitado como tal.
Antônio de Almeida Sobrinho é Engenheiro de Pesca, com Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente e presidente de Honra da Academia de Letras de Jaguaruana – ALJ-CE e escreve semanalmente nos seguintes Portais de Notícias e com matérias replicadas em diversas mídias sociais eletrônicas.
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