Sexta-feira, 24 de abril de 2020 - 16h11
Em
plena “pandemia” do novo Coronavírus — quando o Brasil está mergulhado num mar
de incertezas, com a crise na saúde, com a proliferação do vírus chinês, sem
precedentes na história contemporânea do Brasil; com crise política e
institucional, agravada com o atual momento econômico, potencializada esta
crise com o isolamento da população, em todos os estados e cidades do país,
acarretando consequências avassaladoras, em níveis catastróficos para a economia do país.
Em
plena crise generalizada que atravessa o Brasil, o Governo Bolsonaro teve que
exonerar o então ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandeta, um profissional da
área da saúde (médico) e um político (Deputado Federal), muito habilidoso na comunicação e no trato com as
palavras; inteligente e preparado e que entrou em choque com o presidente
Bolsonaro sob a alegação de convicções técnicas e teve sua demissão justificada
politicamente por contrariar em público as orientação do presidente da
República.
Hoje,
24 de abril de 2020, uma outra baixa, desta feita, o ministro da Justiça e
Segurança Pública, Sérgio Moro, ex-Juiz Federal e ex-coordenador da Operação
Lava Jato que fez uma devassa com a corrupção endêmica do Brasil, quando
condenou e colocou na cadeia uma verdadeira quadrilha de corruptos, desde um
simples doleiro ao ex-presidente da
República Luiz Inácio Lula da Silva e de outros aproveitadores e ladros dos
cofres públicos.
O
então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, num gesto coerente
com sua atuação profissional, até então, não nos surpreendeu, talvez tenha
surpreendido ao presidente Bolsonaro que não acreditava que pelo simples fato
de o presidente exonerar o Delegado Geral da Polícia Federal, sem nenhuma
justificativa técnica e profissional, segundo palavras do próprio ex-ministro
Sérgio Moro, e de acordo com rumores na mídia eletrônica exista por traz desta
cortina de fumaça alguns interesses em blindagens de membro da família.
Por
este motivo, aparentemente simples, é que para o leigo possa parecer sem relevância, porém, quando
apreciado aos olhos da justiça, quando observado na ótica da ética, se torna
relevante e com a cor e a forma de muita gravidade sendo, portanto, estes os principais motivos
que levaram o então ministro Sérgio Moro a pedir sua demissão do cargo de
ministro da Justiça e Segurança Pública a não ter uma outra saída: se não
aquela em defender sua coerência profissional, sua história e seu caráter, uma
vez que a indicação deste Delegado da Polícia Federal fora feito por este ministro
e por critérios técnicos.
Agora,
diante destas duas perdas nas pastas da Saúde e da Segurança Pública o
presidente Bolsonaro se fragiliza ainda mais com a perda de dois auxiliares de
peso, se equiparando a duas verdadeiras colunas de sustentação que desabaram,
quando as ameaças de Impeachment se fortalecem e o presidente da República se
fragiliza diante da revelação de motivos, até então ocultos, e que com a entrevista por motivos
da demissão de Sérgio Moro na mídia eletrônica, foram feitas revelações
bombásticas e graves — dando conta de que o principal motivo da exoneração do
Delegado da Polícia Federal para o presidente Bolsonaro seja o de interesse
muito reservado e que ele quer uma indicação que ele posso obter informações
confidenciais e privilegiadas, a qual hora, ao seu bel prazer e querer.
Por
estas e outras nem Sérgio Moro tinha intenções em desenterrar e nem tampouco o
presidente Bolsonaro imaginara que fossem reveladas. São palavras contra
palavras, qualquer um pode afirmar e qualquer um pode negar.
No bojo das intenções de um
homem sério e probo pode ter seriedade e
falácias. Com o decorrer do
tempo, tudo é revelado, nada tende a se esconder eternamente.
Antônio de Almeida Sobrinho é Engenheiro de
Pesca e Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente e escreve
semanalmente neste veículo de comunicação.
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