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Antônio de Almeida

COMO INVERTER A EQUAÇÃO? Por Antônio De Almeida Sobrinho


Como brasileiro que somos, temos uma grande parte de culpa ao deixarmos o Brasil chegar ao estado de degradação e de penúria a que chegou,  tendo no bojo desta crise generalizada e sem precedentes — em toda a história do país, em todos os tempos — tendo como a grande vilã e responsável por todos os males a qualidade e a quantidade de nossos representantes políticos, avalizados e eleitos por nós, através do voto popular para ocuparem cargos, muitos deles por sucessivos mandatos, nas mais diversas esferas do poder executivo, nos mais diversos níveis, passando por vereador do município; prefeito municipal, vice-prefeito; e percorrendo as demais escalas, como deputado estadual; deputado federal; senador da república, presidente da república e vice-presidente da república.

O político que a sociedade escolhe, vota, elege e o credencia para lhe representar com um mandato parlamentar, tem a cara, o sorriso  e o semblante da população.

Para termos uma pequena noção da atual crise que atravessa o Brasil vamos tomar como referencial a insegurança pública e a vulnerabilidade a que está mergulhada a população, na maioria das cidades brasileiras, sem exceção  — sendo mais e outras menos.


A CRIMINALIDADE:

No ano de 2015 foram assassinados no Brasil um total de 59.080 brasileiros, com uma percentual de 28,9 assassinatos para cada 100 mil brasileiros;
No ano de 2016 foram assassinados no Brasil um total de 57.548;  
No ano de 2017, o número de pessoas assassinadas foi de 59.103 brasileiros que perderam a vida de forma violenta, com um índice de uma (1) pessoa assassinada a cada nove (9) minutos.
As estatísticas oficiais registram que 116 pessoas morrem por dia no Brasil, levando com esta estatística o país a ocupar o 10º lugar no ranking mundial que mais mata jovens.
Para se ter a certeza destes índices de criminalidade, será necessário, apenas, que o leitor assista aos noticiários da mídia eletrônica escrita e televisada para se inteirar e ver o banho de sangue mostrados, ao vivo e a cores, diariamente, nos noticiários veiculados nas mídias e nos lares de todos os brasileiros.


CORRUPÇÃO:

Mede-se com precisão o nível de probidade de um cidadão e de um eleitor ao se analisar o histórico do partido que este segue e apoia e os políticos que militam e administram os rumos desta sigla.
Vejamos um exemplo clássico e oportuno:

Você acha que o Lula deveria participar desta próxima eleição e administrar os rumos do Brasil por os próximos 4 anos?

Você acha que o Aécio Neves seria uma pessoa confiável para governar o Brasil por 4 anos, quando postulou e perdeu para Dilma Rousseff na eleição de 2014?

A classe política que é eleita com o precioso voto do cidadão — que sem exceção, se compromete a representar e trabalhar com dedicação e probidade para defender os interesses do cidadão brasileiro, e quando se sabe que a maior dedicação deste político, durante a vigência de seu mandato  são desviados para outros alvos, dentre estes os seus  interesses particulares, de seus familiares, de suas empresas e o compromisso com o eleitor será adiado para a próxima legislatura.

Qualquer pessoa de bom senso entende porque o Brasil hoje considerado a 8ª economia do planeta atravessa a maior crise socioeconômica de todos os tempos e sua população sofre uma verdadeira convulsão social e, o pior, sem nenhuma alternativa para equacionar seus mais graves problemas. Não teremos outras respostas a não ser: i) a má gestão de governança dos recursos públicos e ii) a corrupção generalizada, em todos os níveis.

Para se inverter esta equação e colocar o Brasil nos trilhos do desenvolvimento, o país necessita com urgência de um verdadeiro choque de governança, com uma administração eficiente e eficaz — quando o próximo presidente eleito deva ter legitimidade, competência, probidade e pulso forte — quando os membros de sua equipe que irão ocupar os pontos estratégicos da administração pública devam ter as seguintes prioridades e compromisso com:


- planejamento participativo;
- a segurança pública;
- a educação;
- a habitação;
- a alimentação; e
- o combate à corrupção.

Para que isto ocorra, o eleitor terá que pensar e escolher com muita inteligência e competência o melhor candidato para administrar os destinos dos brasileiros, de sua família, de seus filhos e netos para os próximos 4 anos.

Se escolhermos um candidato corrupto, teremos o agravamento da crise e o caos social será multiplicado a n-ésima potência, a curto e médio prazos —  no hoje, no amanhã e no depois — e, assim, ninguém saberá onde a onça irá beber água, até quando;

Se escolhermos um candidato temperamental, apenas repetiremos a história. Mirem-se no caso do candidato Jânio da Silva Quadros, o homem da vassoura,  que prometera consertar e varrer o Brasil e deu no deu: desaguou no Golpe Militar de 1964, que todos se recordam muito bem e está gravado na memória da maioria dos brasileiros;

Se escolhermos um candidato despreparado, apenas repetiremos a história e iremos agravar o quadro de penúria e do caos social a que se encontra o Brasil.

O Brasil está hoje no fundo do poço e sua população está sem corda para sair deste imenso abismo a que está afogado, sem emprego, sem alternativa, sem segurança, sem educação, sem alimentação, com famílias destroçadas em decorrência da criminalidade desenfreada e com os milhares de assassinatos de formas violentas e hediondas, todos os dias.

Quando se vota em um candidato teremos que entender que estamos votando e elegendo um grupo de pessoas — que irão ocupar os cargos chaves do País, do Estado ou do Município.


Pense na sua família!
Pense nos seus filhos!
Pense na população!
Pense no melhor para o Brasil!
Pense e escolha o melhor presidente para o Brasil!
Pense e escolha o melhor governador  para o seu Estado!
Pense e escolha o melhor senador para o Brasil!
Pense e escolha o melhor deputado federal para o seu Estado e Brasil.
Pense e escolha o melhor deputado estadual para o seu Estado.
Tenham todos um feliz Final de Semana.


Antônio De Almeida Sobrinho

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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