Sexta-feira, 9 de novembro de 2018 - 06h37
Não
temos argumentação e palavras para explicar por que alguns ‘intelectuais’ e ‘pseudos’
cientistas no Brasil não conseguem aceitar e digerir, democraticamente, os
resultados das urnas desta eleição de 2º Turno, realizada em 28 de outubro de
2018 — quando Jair Bolsonaro (PSL) obteve uma expressiva votação e uma
esmagadora vitória com 55,13% ( 57.797.456 votos) contra 44,87% (47.040.819
votos) de Fernando Haddad (PT).
Para
não nos tornarmos prolixo e antipetista
vejamos a intensão do Frei Betto, frade domiciliano e escritor, que em
entrevista pública neste último dia 11
de outubro de 2018 desabafou com todas as letras e desenhou o perfil de Jair Bolsonaro
a semelhança de um sanguinário Adolfo Hitler — ao ascender ao poder na Alemanha
e após uma gestão desastrosa todos conhecem o final desta tragédia. No segundo
momento, atribui o surgimento do fenômeno Bolsonaro a omissão do Poder
Judiciário que permitiu a “lei esdrúxula da anistia recíproca” e que o PT ao
longo de 13 anos de governo “não cuidou de promover a alfabetização política do
povo”.
Como
amigo pessoal, assessor político-espiritual e eterno escudeiro do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva, o escritor Frei Betto conhece como poucos os
verdadeiros motivos que levaram a debandada de velhos companheiros —
cabeças-pensante, filiados, seguidores, eleitores e simpatizantes do partido
dos vermelhos — quando se tornou claro e nítido, a olho nu, a mudança de rota e
a fuga de compromissos apresentados no Estatuto do Partido dos Trabalhadores
(PT) e o desvio de objetivos, os sucessivos escândalos, condensados no
Mensalão, no Petrolão e em mais de uma centena de escândalos em todos os
naipes, revelados na mídia escrita, eletrônica, falada e televisada no dia-a-dia e nos
plantões policiais.
Por que não
interpretar o “fenômeno Bolsonaro em toda a sua essência?
O
fenômeno Bolsonaro foi fecundado no ventre do Partido dos Trabalhadores (PT) e porque se a população estivesse satisfeita com
a administração do PT o Capitão Jair Bolsonaro não teria se tornado em pouco
tempo num líder político e na preferência nacional nas urnas — quando fora gerado no útero da insatisfação da população
brasileira que não mais acreditou nas promessas mentirosas dos políticos do PT
e se escandalizaram com as relações promíscuas do partido com seus aliados
políticos — com a política de corrupção plena, em todos os níveis e do toma lá
dá cá.
Neste
sentido, o Deputado Federal Jair Bolsonaro passou a ser a esperança do eleitor
que passou a acreditar na existência de um político que se apresentou como
diferente dos demais e que prometera mudar este quadro de incertezas, reduzir este
mar de lamas, de corrupção em todos os níveis, de criminalidade desenfreada,
intolerável, de desemprego e proporcionar melhores dias para todos.
Quando
a panela de pressão entra em ebulição a
válvula tem que ter estrutura para resistir a forte força dos vapores e fazer
com que esta não se transforme em uma bomba mortal e cause um acidente violento,
seguido de uma tragédia irreversível.
Para
calar a boca de todos aqueles que apostam no quanto pior, melhor, tornam-se
necessários que a administração do presidente eleito Jair Bolsonaro não
decepcione e não frustre as perspectivas de milhares de brasileiros que
acreditaram em suas propostas e consiga colocar nos cargos estratégicos pessoas comprometidas com a
honestidade, com a seriedade, com a probidade
e que estejam comprometidos com o bem estar da população e com o
desenvolvimento e consolidação do Brasil, como nação soberana, livre e
próspera.
Se
a administração do presidente eleito Jair Bolsonaro conseguir frear a corrupção
endêmica praticada no Brasil — desde o seu descobrimento e aprimorada e
consolidada nos 13 anos de governo do Partido dos Trabalhadores (PT) — todos
irão reconhecer a diferença entre um governo corrupto e um governo não
corrupto.
Neste
tocante, veja como se comporta a população a cada nomeação do presidente eleito
Jair Bolsonaro quando o nome tem credibilidade, tais como:
·
Em escalar o Juiz Federal
Sérgio Moro para ocupar o ministério da
Justiça e Segurança Pública dando o
presidente eleito Jair Bolsonaro um golpe de mestre, que no jogo de boliche se
pode chamar de um verdadeiro straike;
·
Em evitar fazer nomeações
por critérios políticos, a fim de se minimizar o toma lá, dá cá, o governo do
presidente Bolsonaro estará cumprindo fielmente o discurso de campanha e
combatendo radicalmente a partilha da administração pública, com fins
pessoais e com interesses corporativos.
CONTRAPONTO
Ao
invés do frade domiciliano e escritor
Frei Betto — assessor espiritual do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
comparar o presidente eleito Jair Bolsonaro ao fascista Adolfo Hitler, com
tantos recursos literários e fartos adjetivos — por que não procurou escrever o
publicar o seu próximo Livro com um relato “sui generis”, através de um comparativo
sobre a obra Ali Babá e os Quarenta Companheiros — parte integrante do Livro
das Mil e Uma Noites, onde o Ali Babá
fica preso em uma caverna, juntamente com seus quarenta companheiros por
muita coincidência foram os números de condenados e presos no Mensalão do
Partido dos Trabalhadores (PT).
Antônio de Almeida Sobrinho escreve semanalmente neste Portal de Notícias.
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