Enquanto a ‘presidenta inocenta’ Dilma Rousseff perde o mandato de Presidente da República Federativa do Brasil, acusada em praticar Crime de Responsabilidade — por autorizar assinaturas de Decretos para contrair empréstimos em Bancos oficiais, sem a devida autorização do Congresso Nacional, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) min. Ricardo Lewandowski, em dobradinha com o presidente do Senado Federal, sen. Renan Calheiros, rasgaram a Constituição de 1988, quando autorizaram a votação do Impeachment, em duas votações, implicando em sobrevida à Dilma Rousseff, e continuar habilitada para assumir cargos públicos e a cometer desmandos administrativos, com tem feito até então.
Em outras palavras: o Supremo Tribunal Federal (STF) usou dois pesos e duas medidas. Em 1992 quando cassou o então presidente Fernando Collor de Melo usou uma medida: cassou o cargo de presidente da República Federativa do Brasil e seus Direitos Políticos, durante 8 anos.
Agora, com a presidente afastada Dilma Rousseff, quando lhe cassaram somente o cargo – porque, também, ninguém mais aguentava, e lhe preservaram os Direitos Políticos e todas as demais prerrogativas constitucionais.
Todos nós acreditávamos que a justiça seria feita, dentro da mais pura lisura, de acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil, seguindo o rito estabelecido pelo próprio STF, ao vivo e a corem para todo o Planeta.
Enquanto todos assistiam ao desfecho deste prolongado Processo de Impeachment de mais um presidente da República, nos bastidores da política Tabajara o acordo já estava arquitetado e praticante consumado, faltando-lhe, apenas, a votação para que o plano fosse materializado, constituindo-se, portanto, em uma genuína obra como uma peça teatral, no formato maquiavélico, envolvendo a cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT), materializada com a liderança do presidente do Senado, Sen. Renan Calheiros, com a anuência de membros dos partidos aliados do PT, como PSOL, REDE e apoio de algumas células do PMDB, PDT e PP, sob a batuta do presidente do Supremo Tribunal Federal, min. Ricardo Lewandowski.
Você, prezado leitor, em sã consciência, acredita que o PT tem moral para afirmar e continuar batendo na mesma tecla que houve um Golpe em cassarem a presidente Dilma Rousseff sem cometer Crimes de Responsabilidade?
A população do Brasil descobriu que a estratégia do PT e de seus aliados é repetir a mentira até que todos aceitem como sendo verdade.
Segundo a Propaganda de Hitler, o alemão Joseph Goebbels, ensinava que ‘de tanto repetir uma mentira, ela acaba se transformando em verdade.
Seguindo esta linha ideológica, os petistas de tanto repetirem que o Processo de Impeachment que fora submetida a então presidente Dilma Rousseff fora realmente um Golpe Político que eles próprios já estavam acreditando que seria na verdade um GOLPE.
Quando o presidente do Senado, sen. Renan Calheiros, se utilizou de uma cópia da Constituição de 1988 e bradou no Plenário do Senado Federal, em alto e bom som afirmando, que no Nordeste do Brasil costuma-se falar: ‘além da queda, coice’, numa nítida alusão de que a presidente Dilma Rousseff, além de ter seu mandato de Presidente da República cassado, ainda por cima, teria que perder seus Direitos Políticos.
Dito e feito. A obra foi ao ar e o crime se materializou.
Na primeira votação, os 81 senadores votaram a cassação do mandato que afastou em definitivo a então presidente afastada Dilma Rousseff, por o placar de 61 votos SIM x 20 votos NÃO.
Ate aí tudo bem.
Na segunda votação, o presidente do STF, min. Ricardo Lewandowski rasgou a Constituição de 1988 — e, com certeza, naquele exato momento o pai e a mãe desta Constituição, o saudoso Ulisses Guimarães, tenha se contorcido e se revirado de seu jazigo, no fundo do Mar —, ao saber que o art. 52 da Constituição Cidadã fora atropelado (não é necessário ser jurista para se interpretar que um golpe acabara de ser consumado) quando autorizou uma nova votação e com um resultado bizarro pelo placar de 42 votos SIM x 36 votos NÃO, com 3 ABSTENÇÕES. — e, assim, preservar os Direitos Políticos da ex-presidente Dilma Rousseff.
Com o resultado desta votação anunciado e publicado no Diário Oficial do Senado Federal, a ex-presidente Dilma Rousseff assegurou seus direitos políticos e prerrogativas constitucionais e, agora, tem direito a receber o salário integral de Presidente da República, em caráter vitalício, segurança e todas as benesses que a Constituição de 1988 preconiza, podendo assumir quaisquer cargos públicos e a se candidatar, a partir de hoje, a concorrer cargos públicos, desde vereador a presidente da República.
Por que os partidos de oposição, a exemplo do PSDB, DEM e outros não impetraram um Mandado de Segurança junto ao STF, uma vez que esta votação é nitidamente inconstitucional e feriu frontalmente a Constituição de 1988?
RESPOSTA: Risco em anular as duas votação e a ex-presidente Dilma Rousseff voltar a se tornar presidente afastada mais uma vez.
Por que o Partido dos Trabalhadores (PT) e seus aliados não impetram um Mandado de Segurança junto ao STF para anular a cassação da então presidente afastada Dilma Rousseff e, assim, recuperar o mandato da ‘presidenta inocenta’ cassado neste processo de Impeachment?
RESPOSTA: é tudo uma grande falácia. Todos os petistas, agregados e beneficiários das tetas do governo do PT têm plena consciência de que não houve GOLPE e, sim, de que a então presidente Dilma Rousseff cometera Centenas de Crimes de Responsabilidade e que fora cassada apenas pelas Pedaladas Fiscais e pelo fato de ter publicado os Decretos e contrair empréstimos em instituições oficiais, sem a devida autorização do Congresso Nacional.
E quanto aos demais desmandos — um mar de lama e tudo mais, estes virão a partir de agora à tona, após seu afastamento em definitivo. Aguardem!
Você sabia que se algum partido político ou qualquer pessoa jurídica, devidamente habilitada e constituída, ingressar com uma Denúncia de Crime de Responsabilidade, junto à Câmara dos Deputados, solicitando a abertura de um Processo de Impeachment a desfavor do presidente do Senado, sen. Renan Calheiros, e contra o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), min. Ricardo Lewandowski — por Crime de Responsabilidade, por ferir a Constituição Federal, e conseguirem realizar uma magnífica façanha, digna de ter sido patenteada como a autoria do maior mágico e ilusionista de todos os tempos, Ehrich Weisz, cujo nome artístico se notabilizou com Harry Hodini: quando prepararam UM PÃO DE LÓ GIGANTE, DE OVOS, sem ser necessário quebrá-los?
Se alguém ingressar com esta denúncia de Crime de Responsabilidade — a fim de corrigir esta ruptura na Constituição de 1988, que culminou em cassar o mandato da então presidente afastada Dilma Rousseff e preservar seus Direitos Políticos —, isto irá dar muitas dores de cabeça para os poderes Legislativo e Judiciário?
Vamos aguardar os fatos.
Tenham todos um bom dia.
Antônio de Almeida Sobrinho