Sábado, 11 de março de 2017 - 16h20
Na opinião da maioria dos ferrenhos defensores e apoiadores da possível candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva para concorrer à Presidência da República do Brasil para o quadriênio 2018/2022, tem tudo a haver com a liderança e a capacidade administrativa do ex-presidente Lula, e não importa o que passou, mesmo sabendo que os 13 anos em que o Partido dos Trabalhadores (PT) esteve à frente dos destinos do Brasil a economia do país se desmoronou, o país teve por várias oportunidades ocupando as páginas dos noticiários internacionais, como o maior cenário de corrupção da face da terra, com um desemprego em torno de 13% e uma inflação incontrolável, em crescimento acelerado, e sem perspectivas de recuperação, a curto e médio prazos e a população está comendo o pão que o diabo amassou.
Eu não acredito que algum brasileiro em sua sã consciência e que não tenha de alguma forma se locupletado com as generosidades e os modus operandi de gestão pública do Partido dos Trabalhadores (PT) que prefira a política adotada pelo partido dos vermelhos se repita.
Se o eleitor do Brasil que se submeteu a trocar o seu precioso voto por uma cesta básica está mesmo disposto a reeleger novamente o Lula e, assim, colocá-lo no poder por mais 4 anos para comandar os destinos do País – recomenda-se que antes disto, todos deveriam consultar o Juiz Federal Sérgio Moro para saber se este irá deixar um pretenso candidato, com 5 processos penais, quatro deles provenientes da Operação Lava Jato e seus desdobramentos, envolvendo corrupção ativa, passiva e por formação de quadrilha, em primeira instância – para, depois, colocarem seus blocos nas ruas e pedirem votos para o candidato preferido.
Em se evoluindo as premissas lançadas na mídia nacional pelo presidente do PSDB, Senador Aécio Neves, somadas com a afirmativa do ex-presidente FHC e, agora, o desfecho do ministro do STF e presidente TSE, Gilmar Mendes, reiterando o que os partidos atingidos com as denúncias de Caixa 2, vem constantemente falando: ‘que é muito diferente o político que recebeu recursos de Caixa 2 para se locupletar e, até ficar milionário, daqueles que receberam recursos de Caixa 2 para se reelegerem, não, necessariamente, se constituem em crime de corrupção’.
É muito provável que o Supremo Tribunal Federal (STF) seja obrigado a dar alguns passos para traz e salvar todos os delatados com o crime de Caixa 2, e, desta forma, salvar pelo ‘soar do gongo’ o Senador Valdir Raupp (PMDB-RO) que como então presidente Nacional do PMDB, num período de exercício na interinidade da legenda, recebeu recursos para financiar sua campanha a importância de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) para ajudar, também, a de seus correligionários que, na verdade, é bem diferente daqueles que embolsaram milhões e ficaram milionários com os recursos provenientes do Mensalão e da PETROBRAS.
Com as evidências da anistia do Caixa 2, e com o silêncio de uma possível prisão a ser decretada pelo Juiz Sérgio Moro para o ex-presidente Lula, seus seguidores fazem coro e afirmam, em viva voz, que o feitiço irá virar contra o feiticeiro:
O Lula será eleito presidente do Brasil e o Juiz Federal Sérgio Moro será julgado no banco dos réus -- por não cometer crime de corrupção ativa e passiva, combater de forma indiscriminada a corrupção desenfreada e endêmica que se instalou no Brasil e, ainda, por sua vez processar e tentar por atrás das grades um homem muito honesto, que segundo suas próprias palavras: “Eu sou o homem mais honesto do Brasil”.
Em assim sendo, as profecias do apoiar do Lula e a da Dilma – o cantor e compositor Chico Buarque de Holanda quando afirma em sua antiga música Fado Tropical:
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um império colonial
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um império colonial
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um império colonial
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um império colonial.
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