Sexta-feira, 17 de abril de 2015 - 00h03
Antônio de Almeida Sobrinho
Quando e o porquê da perda do brilho da estrela do político Luiz Inácio Lula da Silva?
· Quando um membro de qualquer partido político no Brasil comete uma falta grave este é imediatamente afastado e expulso das fileiras da legenda, enquanto no Partido dos Trabalhadores, em casos semelhantes, estes são preservados, protegidos, negam de pés juntos e tentam tapar o sol com uma peneira;
· A característica marcante e a marca registrada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o de se inteirar e acompanhar toda a movimentação ao seu entornou, se informar de votações e de tudo que ocorrem dentro e fora do PT, no âmbito da administração público e do Palácio do Planalto, (na época), no Congresso Nacional e nos Diretórios Nacional e Estaduais, este conjunto de cuidados se constituíram em álibis materiais e fizeram com que o povo nunca assimilasse que LULA não soubesse de tudo o que ocorria ao seu lado;
· Os sucessivos escândalos de corrupção que marcaram as administrações do Governo do PT, ao longo de mais de 12 anos, por si só conscientizaram até aliados tradicionais e mais ferrenhos fundadores do partido a buscarem outras siglas para continuarem a participar da vida política do Brasil, seguidos por centenas de milhares de eleitores e de apoiadores;
· O desfecho do Escândalo do Mensalão, com as prisões dos mensaleiros, quando grande parte é composta por políticos do PT e de membros relacionados a estes, agravado com a Operação Lava-Jato, com desvio de milhões de recursos financeiros dos cofres públicos da PETROBRAS;
· O descumprimento de promessas eleitorais da recente campanha eleitoral assumidas pela então candidata Dilma Rousseff, e a volta da inflação desenfreada que atinge diretamente o bolso do trabalhador brasileiro e o estômago de sua família;
· O desgoverno da administração do Governo Dilma Rousseff e a falta de esperanças do povo brasileiro vem levando as massas às ruas e a exigir sua renúncia ou o seu impeachment;
· O somatório de todos os escândalos, constatação de operações fraudulentas, generosidades com bilhões de reais dos cofres públicos doados a países alinhados ao idealismo bolivariano, de conivências de governança, de infinitos erros administrativos, de omissões, de falta de comando administrativo e de desvio de rumos da economia do Brasil, ofuscaram e reduziram o brilho da estrela do ex-presidente LULA.
Luiz Inácio Lula da Silva é um homem blindado com carapaças de cobre, que sempre negou de pés juntos e de olhos fitos no firmamento que nunca viu nada, que nunca soube de nada e quando questionado sobre a existência de maus feitos em suas administrações, de seus pupilos, do Mensalão ou do Petrolão, quando ele sempre se recusou a falar.
Acredita-se que uma das certezas que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tem dúvida é de que os petistas são honestos e probos — e que a oposição é golpista e que os partidos de oposição são caluniadores, buscam um golpe — e estão querendo destroná-los do poder, a qualquer custo.
Em determinado momento, o então presidente dos Estados Unidos Abraham Lincoln afirmou com veemência — em um de seus pronunciamentos: “você pode enganar algumas pessoas o tempo todo ou todas as pessoas durante algum tempo, mas você não pode enganar todas as pessoas o tempo todo.
Esta afirmativa ficou gravada na memória do povo americano como uma verdade política inexorável e se materializou como uma daquelas premissas raras e brilhantes proferidas por um político, dignas de se transformar em uma estátua de bronze, com letras garrafais, que o tempo jamais apagará, com reflexos e termômetro de avaliação de honestidade da classe política para todos os povos.
Um das características marcantes na ideologia do Partido do Trabalhadores (PT) — se é que este partido ainda tem alguma ideologia, utilizada pela militância do PT, começando por o próprio LULA — idealizador, fundador e estrela reluzente e, agora, cadente, é de que toda a ‘companheirada’ é honesta, que nenhum deles nunca recebeu propina de nenhum dos mais de uma centena de escândalos e de mais de uma dezena de operações, sendo, portanto, pessoas honestas, de condutas ilibadas, e os que cumprem pena por corrupção ativa, passiva e por formação de quadrilha são tratados de companheiros sacrificados e como presos políticos, e que estão sendo vítimas de perseguição, de calúnia e de difamação.
Quando surgiu o líder sindical e metalúrgico Luiz Inácio da Silva, depois adotou o pseudônimo LULA, se acenderam as esperanças de construção de uma sociedade mais justa e igualitária para os militantes e filiados do recém criado Partido dos Trabalhadores (PT), tendo como objetivo principal apoiar os excluídos, fortalecer a classe trabalhadora, lutar por melhorias sociais, combater à corrupção, buscar a consolidação das estruturas sindicais no Brasil e a promoção socioeconômica da população.
Ao concorrer as três primeiras eleições — uma contra Fernando Collor de Melo, em 1990, e as duas subsequentes contra Fernando Henrique Cardoso, em 1994 e 1998, não obtendo êxito e, somente depois de perder as três disputas travadas consecutivas foi que descobriram que o PT não atingiria 50% + 1 dos votos válidos, em disputas eleitorais, no sistema puro sangue.
Após uma longa pausa e refeitos os cálculos, se aliaram a outros partidos, contrariando os ideais dos xiitas e ferrenhos idealistas do PT, com legendas com outros ideais, a exemplo do PMDB — considerado como o partido com maior número de filiados e com lideranças expressivas, até nossos dias —; com o PC do B; PTB e de outros partidos menores e de tantos outros e até de legendas de aluguéis.
Desta forma, o PT e aliados e Cia Ltda. ganharam em 2002 e 2005 as eleições presidenciais, disputadas contra os tucanos José Serra e Geraldo Alckmin, respectivamente, sendo sucedido por Dilma Rousseff, numa disputa em dois turnos, ganhando do tucano José Serra, em 2010, e reeleita em 2014, também, no segundo turno, contra o tucano Aécio Neves, numa disputa acirrada e questionada por muitos por aparelhamento e participação da máquina governamental.
Para refrescar a lembrança dos leitores e eleitores e de outros que têm pouca memória no HD, vejam o porquê do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva viver o atual momento de crepúsculo político e se transformar numa estrela cadente, sem a mínima chance em voltar a ocupar o Palácio do Planalto em 2018, e, assim, se divorciar da história — deixar em se tornar uma celebridade política na história do Brasil, na condição de estadista e como um político populista de visão e querido pelo povo brasileiro —, para ser lembrado apenas como um político míope que nunca via nada e que não sabia de nada, se assemelhando a uma ilha da fantasia da corrupção: cercado de corruptos por todos os lados.
A história de um homem público não pode e não tem fragmentação e será avaliada pelo tempo contínuo de atuação profissional, com avaliação positiva ou negativa, até a consumpção dos tempos.
Os anais da história do Brasil são recheados de presenças de líderes provisórios, com curtos prazos de validade — e que com um breve e rápido passar do tempo sua própria performance e obras se encarregaram em dissolver suas estátuas de sal — em decorrência do aquecimento corporal, acarretado por seus desmandos, dentre estes vultos recentes se podem citar: os ex-presidentes Jânio da Silva Quadros, João Belchior Marques Goulart, Fernando Collor de Melo, Luiz Inácio Lula da Silva e, agora, Dilma Rousseff.
Portanto, as obras realizadas por um político, quando (+ ) positivo e o ( - ) negativo dos atos praticados por este, são medidas e avaliadas pela história com muito rigor e cobrados juros e correções monetárias e não serão feitas concessões e condescendências, com seus responsáveis-obreiros.
Tanto os dois mandatos do governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2006; 2007-2010), quanto o primeiro e o início do segundo mandatos do governo da presidente Dilma Rousseff (2011-2014; 2015 - até então) irão ficar como um período negro da história política do Brasil, tendo como pano de fundo: com mais de uma centena de casos de corrupções ativa, passiva e de formações de quadrilhas; casos insolúveis, com casos de crimes de morte, com requintes de crueldades; escândalos sucessivos; aparelhamento da máquina administrativa do governo, a serviço de eleições do governo; liberação de recursos financeiros secretos para apoiar países, com fórum’s amigos; e sem falar em dezenas de denúncias de malversação de recursos públicos e de outros indícios de corrupção, ainda sem apurações ou sem conclusões.
Se hoje o LULISMO vive um momento de CREPÚSCULO POLÍTICO e a população está frequentemente ocupando as ruas, em massa, para protestar, pedir a renúncia ou o exigir o impeachment da presidente Dilma Rousseff, utilizando as cores da Bandeira do Brasil, cantanto o Hino Nacional e entoando um quorum de FORA DILMA!!! FORA DILMA !!! FORA DILMA !!!a dor da pedra jogada não doe na cabeça da CRIATURA, Dilma, não. Doe, sim, é na cabeça e no peito do CRIADOR:LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA que acaba de receber a extrema-unção na vida política do Brasil.
O CRIADORagora fora atingido frontalmente — e que além da queda, o coice. Além da enorme dor de cabeça com o impacto da pedrada, ainda, comprometeu o seu Projeto Político: o de concorrer as eleições em 2018 e voltar a ocupar o Palácio do Planalto, triunfalmente, nos braços do povo brasileiro e se perpetuar no poder por mais oito anos e, assim, completar o ciclo de 24 anos, ao lado da ‘companheirada’.
PENSAMENTO DA SEMANA
Quando o povo votou e elegeu por dois mandatos o PERSONAGEM Luiz Inácio Lula da Silva o eleitor escolheu a esperança, na pessoa do personagem LULA e muito pouco se sabia sobre o homem LUIZ INÁCIO DA SILVA e sua história: somente se conhecia que ele pouco ESTUDOU, nunca TRABALHOUe sempre viveu de GREVES, pagas com o suor do trabalhador brasileiro.
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