Sábado, 31 de março de 2018 - 21h16
Quando a naus de um comandante soçobra e o navio fica de ponta-cabeça começa a perder parte de seus marujos, por vários motivos: os ratos sempre repetem o mesmo modus operandi de sempre: se jogam nas águas; de morte morrida, mau tempo, intempéries, tempestades, mau tempo, ocasionados por mistérios das profundezas e das correntezas das águas do mar. Até aí, tudo bem.
Porém, quando estas perdas são por trapaças, peripécias e rapinagens destes tripulantes — ao comerem parte do queijo e detonarem o suprimento da tripulação programado para atender as necessidades de alimentação da programação, as escondidas, estes pecados não terão perdão e os crimes merecem castigo, com os rigores das leis, com mãos pesadas e severas para evitar que estes saltimbancos da política desmedidos passem a acreditar que o crime não compensa e que a justa punição sempre virá para os ratos que comem os alimentos dos gatos, sejam na ratoeira, com privação de liberdade e um merecido castigo, dentro das leis impostas e amparadas com as leis vigentes no pais.
O comandante deste navio se chama Michel Temer — que em três oportunidades fora beneficiado por forças esdrúxulas e contrárias e em desacordo com a vontade da maioria da população brasileira.
Na primeira vez, fora absorvido em parceria com a ex-presidente e então recém cassada Dilma Rousseff, mergulhados no lamaçal de uma campanha bancada com recursos de Caixa 2, e de outras irregularidades, de acordo com provas nos autos do Processo, junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sendo ambos absorvidos com o voto de Minerva, pelo placar de 4 x 3, salvos pelo gongo pelo polêmico e generoso ministro Gilmar Mendes, então presidente do TSE.
Este julgamento ocorreu no dia 9 de junho de 2017 no Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e decidiu pela improcedência da Ação de Investigação Judicial Eleitoral.
Na segunda vez, a Câmara Federal votou e rejeitou o pedido de Impeachment solicitado pelo então Procurador-Geral da República, ministro Rodrigo Janot, quando este processo de impeachment fora rejeitado em Assembleia Geral e devolvido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ser analisado e julgado a posteriori, após o término do mandato do presidente Michel Temer.
Este julgamento ocorreu no dia 2 de agosto de 2017, no Plenário da Câmara dos Deputados e decidiu pela improcedência da Ação de Investigação Judicial Eleitoral.
Na terceira vez, a Câmara Federal votou e rejeitou mais uma vez o processo de impeachment solicitado pela Procuradoria Geral da República (PGR), contando com a liderança do presidente da Câmara dos Deputados, Deputado Federal Rodrigo Maia, até então aliado político do presidente Michel Temer, que se comportara como um fiel escudeiro, mesmo sendo o primeiro na linha sucessória da Presidência da República, se portanto como um cidadão de honra e com a postura ilibada e exemplar, tendo este segundo pedido de Impeachment solicitado pelo então Procurador-Geral da República, ministro Rodrigo Janot, acusando o presidente Temer e membros de seu gabinete presidencial de corrupção ativa e passiva, quando este processo fora votado no Plenário da Câmara dos Deputados, no dia 26 de outubro de 2017, sendo rejeitado e devolvido para o Supremo Tribunal Federal (STF) para ser analisado e julgado a posteriori, a exemplo do anterior, após o término do mandato do presidente Michel Temer.
Ao ser generoso e complementar com o provérbio popular: ‘um é bom, dois é ruim, três é demais’e o quarto, vá pros quintos dos infernos, que ninguém aguenta mais.
Em assim sendo, diante do noticiário policial envolvendo membros da cúpula do governo federal, a população está estarrecida com a onda de crimes, de arrastões, de furtos, de assaltos e de prisões constantes, envolvendo quadrilhas fortemente armadas, devidamente treinadas e preparadas — quando a maioria dos delinquentes são, na verdade, membros que frequentaram até ontem almoçavam e frequentaram à mesa do presidente Michel Temer e assíduos visitantes do Palácio do Planalto e, hoje, estão trancafiadas atrás das grades nos presídios, em quase todos os estados da federação.
Pelo visto, é muito fácil se apropriar do erário público quando o cidadão assume a Presidência da República, quando este não é honesto e não tem compromisso com a probidade e com a justiça social, principalmente a escolha para presidente da república quando você estará entregando as chaves dos cofres dos recursos públicos e será muita responsabilidade quando este pseudo cidadão é um ladrão de carteirinha, com certidão judicial e policial.
Neste sentido, o eleitor tem que ter muita cautela e responsabilidade ao depositar o seu voto na urna e escolher os seus candidatos.
Como conhecemos muito bem as lógicas e as conclusões dos provérbios populares, materializados de boca-em-boca, através dos tempos e passados de pais para filhos: político corrupto no poder é certeza de corrupção e de sacrifícios para a população.
Todo político corrupto é sempre muito habilidoso, mentiroso e enganador.
Nunca se deve esquecer que todo jumento carregado de açúcar até os cascos são doces, como forma de suavizar o adágio e para reafirmar que todo politico quando pega a chave do cofre, mesmo tendo assinado compromissos e feitos mil juramentos, a maioria se esquece e têm crises infinitas de amnésias.
Desta vez a casa caiu para o senhor Michel Temer.
E, agora, Michel, a casa caiu, e os Rodrigo’s? Um está preso — aquele da mala. E o outro não está nem aí. O Centrão esfriou, maioria não há. A corda quebrou, o navio soçobrou, os ratos pularam. E, agora, Michel. E, agora Michel? E, agora?. Agora? Agoraaaaa!!! E, agoraaaaa?
Antônio de Almeida Sobrinho
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