Sábado, 12 de maio de 2018 - 18h38
O eleitor do Brasil de tanto votar em candidatos errados e corruptos vem aprendendo com seus próprios erros e tem se tornado uma espécie de ‘gato escaldado’ e, mesmo assim, ainda vota por paixão e amizade, por influência de familiares e de amigos e continua a trocar o seu precioso voto por uma cesta básica, por doações domésticas costumeiras: uma caixa d’água; meia dúzia de telhas; a concessão do Bolsa Família; por remuneração financeira; e, por fim, a venda de votos vem gradativamente aumentando a degradação da qualidade de nossos representantes políticos, nos três níveis da administração pública municipal, estadual e federal.
Para tanto, o eleitor deve ficar de olho aberto — para não falar arregalado —, para não eleger candidato aproveitador, o verdadeiro ‘cara$-de$-pau’, aquele político que não pode ver um holofote que já põe sua cara-lisa para aparecer, para o eleitor vê-lo a fim de tirar proveito da situação, o perfeito ‘papagaio de pirata’, e que quando promete, não cumpre quase nada, e quando cumpre alguma promessa só Deus sabe as propinas que ele tem cobrado e recebido, que todos nós conhecemos muito bem os estilos e seus ‘modus operandi’ de enganar o eleitor e a população, em geral.
NA SUCESSÃO PRESIDENCIAL
GERALDO ALCKMIN – GALO: Tem um perfil político-profissional de alta estatura, tem se caracterizado por ser um bom administrador, tem sido muito discreto politicamente e se fosse comparado a um animal poderíamos compará-lo a um GALO que canta nos horários certos, em som e tom maior e nasal, não irritante e sempre que sua máquina administrativa inaugura uma obra este se torna lacônico e não costuma incomodar a vizinhança ou atrapalhar os transeuntes que se deslocam nestas áreas adjacentes.
O pré-candidato Geraldo Alckmin tem uma performance política e uma oratória mediana — e isto não é bom para uma campanha política, em nível de eleição presidencial — quando este vem tendo nas últimas eleições uma excelente densidade eleitoral em seu estado de São Paulo, com duas eleições exitosas para Governador do Estado.
Devido seu próprio estilo cauteloso e muitas vezes um tanto quanto excessivamente ético e lacônico, se apresenta como um pré-candidato despercebido que não vem impressionando e empolgando o eleitor, em nível nacional.
Acredita-se que com este perfil apresentado pelo pré-candidato Geraldo Alckmin até então, o eleitor não tem feito suas escolhas no momento de responder as pesquisas eleitorais realizadas pelos institutos do ramo pesquisas e estatístico e sendo, assim, preterindo, mesmo antes de dar início a largada oficial do páreo, quando a propaganda gratuita do rádio e da televisão dar início, de acordo com as diretrizes oficiais do TSE e dos TRE dos Estados, com debates e apresentações de propostas todo o quadro e os números de intenções de votos, tanto estimulada, quanto espontânea podem ser alterados radicalmente. O horário eleitoral de rádio e televisão deverão definir as posições do podius da corrida presidencial de 2018 para a sucessão presidencial.
Portanto, este é o provável motivo que vem levando as pesquisas de intenções de votos a apresentarem números tímidos para o pré-candidato mencionado e com forte ameaça eleitoral e ter sérias dificuldades em vários estados da federação, podendo comprometer a uma ascensão compatível com a dimensão da sigla PSDB, inibindo de forma comprometedora o eleitor a votações expressivas incapaz de classificá-lo a disputar um possível segundo turno.
SUGESTÕES:
PONTO 01: A coordenação de campanha do pré-candidato Geraldo Alckmin deve diluir o Quartel General Central (QGC) previsto para ser instalado em São Paulo e o deslocar para as capitais dos Estados, em estruturas em mini-comitês de sua futura campanha, e, assim, apresentar mais visibilidade de suas propostas políticas e aproximar o candidato ao eleitor, com uma desenvoltura dinâmica, arrojada e com transparência, ao invés de aglutinar e concentrar sua campanha em um só QGC.
PONTO 02: Quem deverá definir os rumos da campanha presidencial do pré-candidato mencionado será a escolha de seu vice-presidente que tanto pode ser por critérios óbvios: o da densidade eleitoral e o da regionalidade, tanto em puro sangue como em alianças políticas.
PONTO 03: Quando em puro sangue, visualiza-se o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), ex-governador do Ceará com uma administração exemplar e com muitas realizações, um nome respeitado, e com bons antecedentes políticos e jurídicos em sua trajetória política, agregando a sua representação pela Região Nordeste do Brasil, com um colégio Eleitoral expressivo de seus 9 Estados da federação: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe e uma votação de 38,3 milhões de eleitores (27%), logo após a Região Sudeste que responde com 62 milhões de eleitores (44%) do eleitorado brasileiro.
PONTO 04: Quando em coligação partidária, encontra-se o Senador Álvaro Dias (PODEMOS), um nome conceituado, tanto político, quanto jurídico, com uma respeitável densidade eleitoral nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, quando já fora Governador do estado do Paraná e eleito e reeleito ao Senado Federal da República, com votações expressivas.
Com os números atuais apresentando crescimento acelerado nas pesquisas espontâneas de intenções de votos, porém, tem que se aliar para crescer e concorrer mesmo na condição de vice-presidente para aspirar a vitória neste atual momento política que atravessa o Brasil, no momento atual em uma disputa acirrada de uma eleição presidencial.
Eleição política e decisão de Juiz é muito arriscado e precipitado se arriscar prognóstico e se fazer juízo — porque nem sempre os ventos costumam soprar para o intento do jangadeiro.
Sempre será necessário jogar água no pano para impermeabilizar e vedar a vela e mudar a posição do leme, de acordo com o objetivo e destino pretendidos e do porto que se pretendo ancorar.
Tenham todos um feliz final de semana.
Antônio de Almeida Sobrinho
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