Quinta-feira, 21 de maio de 2015 - 00h01
Pombo-doméstico (Columbidae).
O pombo-comum é uma ave columbiforme, da família Columbidae, também conhecido como pombo-doméstico ou pombo-das-rochas e tem procedência da Eurásia e África, em épocas imemoráveis, desde a intiguidade, com registros na Mesopotâmia, com data de 4.500 a.C.. tendo como principal motivação as cores e as belezas de suas plumagens.
Têm-se também notícias de que o pombo-comum foi introduzido no Brasil no início da colonização portuguesa, cujo significado é ‘columbus’, ‘columba’ (latim) com a tradução de pombo e, pode-se, também encontrar outra versão de ‘livens’, ‘Lívia’, com o significado de cor de chumbo.
Com uma grande variedade de cores, com predominância para o acinzentado, passando desde o branco, marrom e misturas de cores diversas, com reflexos metálicos na plumagem, especialmente nas asas e no pescoço e não apresenta dimorfismo sexual e com poucas diferenças entre sexos.
Os pombos são animais ovíparos (põem ovos) e monogâmicos, normalmente com postura de dois ovos e conseguintemente com produção de dois filhotes por ninhada, sendo estes protegidos pelos pais durante um determinado período, até conseguirem voar e sobreviverem por conta própria.
Em contato com alguns comerciantes e varejistas do Mercado Municipal da 7 de Setembro, km 1, Centro de Porto Velho, fomos informados de que estas aves são frequentadoras assíduas neste logradouro público, que buscam se alimentar, diariamente, e aves que só faltam falar pedindo alimento, com urgência, dando-nos a entender “se não alimentarmos corremos sérios riscos em sofrermos invasões e termos maiores conseqüências.”
- os pombos aumentaram muito, nos últimos anos, e estão sobrevivendo porque os comerciantes alimentam diariamente, sob pena de sofrerem verdadeiras invasões em busca de alimentos.
Dentre os problemas causados pelo pombo, se podem citar:
· Alterações ambientais;
· Compete alimento com as espécies nativas;
· Danifica e compromete monumentos e suja praças, logradouros e patrimônios públicos com suas fezes e plumagens;
· Pode transmitir até 57 tipos de doenças;
· Proliferação rápida, com significativos incômodos aos usuários.
PRINCIPAIS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR POMBOS
v HISTOPLASMOSE:é uma zoonose transmitida por aves e morcegos e se apresenta como uma micose sistêmica causado pelo fungo Histoplasma capsulatum que afeta principalmente os órgãos internos. Na verdade, é uma infecção causada pela inalação de esporos de um fungo presente nas fezes de pássaros (pombos e outros) e morcegos e afeta principalmente os pulmões e o sistema reticuloendotolial.
O fungo Histoplasma capsulatum ataca principalmente os sistemas:
· respiratório, (diretamente os pulmões);
· o gastrointestinal;
· os nervosos — central e autônomo.
As primeiras reações do organismo humano exposto à presença deste fungo Histoplasma capsulatum é a irritação nasal, com crises de tosses e falta de ar, especialmente para pessoas com baixa imunidade e com agravamento para os portadores de renites e asmas.
Neste sentido, deve-se evitar que pombos, morcegos e outras aves façam moradas, ninhos e posturas em caixas de ar condicionado, principalmente que estejam sendo utilizados para a refrigeração de residências, escritórios, empresas e outros ambientes que têm presença de humanos, sob pena de transmitirem e comprometerem a qualidade de vida dos moradores e trabalhadores que se expõem diretamente com o esporos do Histoplasma capsulatum e contraírem a Histoplasmose.
v SALMONELA– é grave, muito séria e comprometedora a intoxicação com este tipo de bactéria, da família da Enterobacteriaceae, com uma multiplicidade desses germes, identificada há mais de um século. Seu nome faz referência ao cientista estadunidense Daniel Elmer Salmon, quando associa a doença à bactéria.
SINTOMAS IMEDIATOS
· Diarréia aguda- ocorre com uma diminuição habitual de fezes, chegando ao líquido, com risco de desidratação;
· Dor abdominal- ocorrem dores de barriga – varia em cada situação. Não existe quadro definido, dependendo do organismo.
· Febre alta –com elevada temperatura do corpo que pode atingir: retal- acima de 38ºC e axilar ou oral - acima de 37,5ºC
· Desmaio síncope- ocorre uma perda rápida da consciência , tendo como causa um susto de ansiedade ou tensão emocional podendo ocorrer até um quadro encefalítico;
· Náuseas e vômitos- tem como consequência profunda alterações no estômago e no intestino.
· Desidratação - perdas de líquidos em muitos casos necessitando de internações e de cuidados especiais.
FATORES DE RISCO
· Idade;
· Imunossupressão;
· Leucemia;
· Anemia;
· Menor acidez gástrica;
· Febre alta.
TRANSMISSÃO
· Ingestão de alimentos contaminados;
· Ingestão de água contaminada;
· Disseminação fecal-oral;
· Contatos com pessoas doentes ou portadoras assintomáticos.
PREVENÇÃO
· Lavar as mãos frequentemente;
· Evitar o consumo de alimentos crus;
· Lavar corretamente as frutas e verduras com água potável;
· Fazer a pasteurização correta de leite;
· Cocção correta de produtos como azeitona, palmitos e outros;
· Fazer a dedetização correta de insetos e pragas, como ratos, baratas e formigas.
v CRIPTOCOCOSE: é uma zoonose que tem como agente principal o fungo Cryptococus neoformans transmitida pela poeira com fezes secas de pombos e canários e quando atinge diretamente o pulmão e pode afetar o sistema nervoso central e causar alergias intensas, micose profunda e até meningite subaguda ou crônica.
SINTOMAS FREQUENTES
· Febre alta;
· Tosse;
· Dor no tórax;
· Dor de cabeça;
· Sonolência profunda;
· Rigidez da nuca;
· Redução da visão;
· Distúrbios mentais;
· Agitação com mudança de comportamento;
· confusão mental.
v ORNITOSE: conhecido com o nome de psitacose podendo ser transmitida por via oral, através de poeira com fezes de aves (pombo, galinha, peru, arara, papagaio e outros) infectadas pela bactéria conhecida com o nome de Chlamydia psittaci
O local habitado para os pombos deve ser periodicamente lavado e esterilizado com sabão e detergente sob pena de proliferação de doenças e servir como pólo de atração de outros animais, como ratos, baratas, formigas e outros.
SINTOMAS FREQUENTES
Febre alta;
Vômito;
Calafrio
Mialgia;
Tosse;
Cefaléia;
v DERMATITES: é uma parasitose ocasionada pelo piolho do bombo — ácaros encontrados na plumagem e na pele do pombo, causador de erupções na pele que provoca coceiras semelhantes às constatadas com picadas de insetos regionais.
v ALERGIAS: é uma reação do organismo humano provocado por inalação de penugens
de pombos ou ao respirar determinado tipo de poeira contendo resíduos de fezes de pombos.
DOENÇAS PROVÁVEIS
Renite;
Crise de bronquite;
Indícios de asma;
Agravamento de asma.
CUIDADOS ESPECIAIS O local reservado para ser habitado por pombos deve ser periodicamente lavado e esterilizado, com sabão e detergente, sob pena de proliferação de doenças e servir como pólo de atração de outros animais, como ratos, baratas, formigas e outros. Não consumir carne de pombos, exceto muito bem cosida, sob pena de ser intoxicado por salmonela e contrair todas as doenças mencionadas anteriormente. Muito cuidado com o ar ambiente consumido onde os pombos estejam presentes.
O Pombo-Correio é proveniente da espécie Columba lívia, sendo uma família devidamente escolhida pelo homem por possuir uma visão espacial muito definida, se posicionando corretamente sobre o roteiro de ida e volta, tendo o seu ninho como ponto de convergência e chegada. Portanto, se prestam muito bem para transportarem pequenos volumes contendo mensagens. Têm-se notícias da existência do pombo domesticado há mais de 12 milênios, enquanto outros historiadores afirmam que os pombos acompanham as baratas, desde os primórdios dos tempos, desde que o mundo é mundo. Registros históricos revelam que os egípcios usavam os pombos como fonte de alimentação, em 2.600 a.C. e os Romanos também passaram a se alimentar com a sua carne e como mensageiros. No ano 45 a.C. o Imperador Romano Júlio César usou pela primeira vez os fabulosos e velozes falcões para atacar, capturar e matar pombos mensageiros. Em Bagdá, o Sultão e nobres do poder se utilizaram do sistema de pombo correio no período de 1.150 a 1.258. Na Guerra da Independência da Holanda, em 1.572 d.C., os bombos foram utilizados com mensageiros de guerra. Têm-se registros que no ano de 1.606 d.C. os pombos foram introduzidos na América do Norte. No ano de 1.870 d.C. os pombos foram utilizados no “Cerco de Paris”; Em 1.914 d.C. e durante as duas Guerras Mundiais os pombos foram utilizados, disfarçados e com câmaras filmadoras para localização de tropas e na preparação de mapas estratégicos. |
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