Segunda-feira, 18 de junho de 2012 - 18h07
Perfil da cidade de Rio Branco-AC / Foto; youronder.com
█ Rio Branco, capital do estado do Acre, tem uma população, de 342.298 habitantes, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2011), distante da capital Brasília 3.123 km, às margens do rio Acre, na região do Vale do Acre, considerada a 6ª maior cidade da Região Norte e a 66ª maior do Brasil.
█ O vocábulo ACRE originou-se de Aquiri, que segundo os pioneiros e desbravadores desta região, a palavra tem origem de UWAKURU, proveniente do dialeto dos índios Ipurinã, nos idos de 28 de dezembro de 1882, através do cearense Neutel Maia, segundo revelações da Wikipédia, enciclopédia livre.
█ A Wikipédia, a enciclopédia livre, afirma em seus registros históricos, no que tange à colonização da cidade do Rio Branco, capital do estado do Acre, que a ocupação da região do Rio Branco aconteceu nos idos do século XIX, com a ida de um contingente de irmãos nordestinos, incentivados e atraídos pelo ciclo da borracha “quando ocorreu ali uma miscigenação, com predominância de brancos nordestinos, com os silvícolas de etinia Kulinaã, com significativa influência de povos vindos de outras regiões do mundo, como turcos, portugueses e vários outros”.
█ Segundo sua própria origem, a capital do estado do Acre, Rio Branco, recebeu este nome em homenagem a José Maria da Silva Paranhos Júnior, cognominado pelo título nobiliárquico de Barão do Rio Branco, que teve decisão política significativa na anexação do Acre ao Brasil, culminando com a assinatura do Tratado de Petrópolis, nascido em 20 de abril de 1845, na cidade do Rio de Janeiro, e morreu em 1912.
Perfil da Passarela sobre o rio Acre, Rio Branco-AC /Foto; youronder.com
█ Quem reside e sai de Porto Velho e visita a cidade de Rio Branco passa a ter um referencial preciso e a nítida certeza e consciência de que algo está errado com a nossa Capital. Se o prezado leitor tiver alguma dúvida sobre o que estamos comentando, faça um pequeno esforço e visite Rio Branco e, não temos nenhuma dúvida, que terás uma grande surpresa: encontrarás uma cidade humanizada; com um visual digno de se tornar Cartão Postal, a exemplo dos Abrigos de Pontos de Ônibus, (faltando, apenas, ter ar refrigerado, a exemplo de Dubai, nos U.E.A – Emirados Árabes); do Pórtico do Parque da Maternidade; do Novo Mercado Velho; das duas Pontes sobre o rio Acre; da Passarela sobre o rio Acre, conforme a Foto 01; do Memorial dos Autonomistas Senador José Guiomard dos Santos, do Teatro Municipal, do Parque Chico Mendes, do Palácio Rio Branco e de tantos outros.
Vista aérea da cidade Rio Branco, com visão detalhada sobre as duas pontes e uma passarela sobre o rio Branco
█ Ao ver a cidade do Rio Branco com um novo visual de modernidade passei a me questionar — e acredito que me perguntei no mesmo nível que qualquer pessoa de bom senso faria: em primeiro plano, levar um grande susto em ver a seriedade da administração pública e zelo no trato com a coisa pública, espelhada e revelada pelo visual da cidade Verde, carinhosamente conhecida por todos, e, em seguida, se questionar e tentar descobrir o porquê da cidade de Porto Velho não oferecer para os seus filhos e moradores, extensivo para o turista, algo de especial, porque, na verdade, na verdade, a cidade não tem nada para se mostrar, exceto as belezas naturais e nada mais que fora construída pelo poder público de especial, se não bastassem os tantos problemas sociais e administrativos, com um dos mais altos níveis de violência no trânsito urbano, dentre as demais capitais da Região Norte, altos índices de furtos, de assaltos, de estupros e de acidentes leves, graves e fatais e com tantas obras paralisadas e inacabadas, sem precedentes na história deste país.
█ Quando a capital de Rondônia poderá ter outro perfil? Quando a cidade de Porto Velho passará a ter o perfil que todos desejamos? Para que isto ocorra, se torna necessário de muita seriedade — especialmente, de nós eleitores — que temos um grande trunfo em nossas mãos: o voto popular — que não deve ser trocado por favores pessoais e nem nos deixarmos ser enganados por falsas promessas — e, sim, teremos a obrigação moral e o dever cívico (todos viram isto na escola) em escolher um candidato que tenha um perfil de seriedade e de um exímio e excelente administrador.
█ Este candidato que deveremos escolher deva ter muita experiência administrativa e tem que ser bem comprovada, vamos trabalhar para este sentido e que o eleito tenha um passado de lutas, com conduta moral ilibada e com probidade administrativa do conhecimento público. Não podemos votar em candidato que num passado bem recente tirou proveito em tudo — roubou que perdeu parte dos cabelos e continua a perder os remanescentes — e, neste tocante, não tenha nenhuma dúvida: se isto já aconteceu ele vai novamente tomar gosto e irá, mais uma vez se transformar num felissismo filho de uma grande ratazana e passar de administrador a um grandíssimo ladrão, enganador e cara-de-pau.
█ Temos que ficar de olho aberto para não cairmos mais uma vez no conto do papo do político mentiroso-enganador e leviano, de políticos que prometem em resolver todos os problemas da cidade e solucionar as dificuldades de seus eleitores e que quando se investem do cargo, quando são eleitos com o voto do povo, passam a trabalhador e a legislar em causa própria, normalmente, começam a se locupletar, envolvem toda a “parentada” e os principais “amigos, e colegas”, com raras exceções, e passam a dilapidar o patrimônio e o erário público — de diversas maneiras — em detrimento dos eleitores e da sociedade, como um todo.
█ Para um administrador realizar uma boa gestão administrativa em uma cidade com os problemas da cidade de Porto Velho torna-se necessário de muita seriedade e de muita competência e, para tanto, não se pode eleger um cara-de-pau qualquer, até para se escolher um cara-de-pau teremos que escolher muito bem, porque se sabe, através de exemplos anteriores, e não tão-somente porque este cidadão é Ficha Limpa e se tornou um candidato — até financiado com recursos próprios ou adquiridos por outros meios — lícitos ou não —, que o máximo que ele irá fazer é saquear os cofres públicos e a administração pública continuará relegada a planos inferiores e o interesse público, os seus eleitores e a população irão para os raios que os partam.
█ Por que a cidade do Rio Branco mudou radicalmente sua face nestes últimos oito ((8) anos da administração do Governo do Partido dos Trabalhadores (PT) — quando os acreanos, correligionários do partido dos vermelhos alegam, com todas as letras, que o PT tem uma performace toda especial para administrar a coisa pública — e por isso a seriedade fez com que a cara e o semblante da capital do estado do Acre se tornasse moderna, digna para os dias atuais do século XXI.
█ Se esta premissa fosse, de fato, verdadeira, a cidade de Porto Velho teria seguido o mesmo caminho — que, coincidentemente, tem o mesmo partido ocupando o mesmo cargo, por igual tempo, e, portanto, aqui a administração municipal tomou um rumo oposto. Onde reside o problema? Acredita-se que esta resposta pode ser atendida com premissas óbvias, tais como: respeito com a aplicação de recursos públicos e preocupação com o bem estar da população, especialmente quando se trata dos quesitos — democracia, sem demagogia; prioridade com a qualidade das obras públicas; revitalização de logradouros públicos; prioridade com o aspecto cultural; resgate histórico; saúde pública; educação, com seriedade, limpeza pública; seriedade administrativa e probidade administrativa e a preocupação com o bem estar da população.
UM POUCO DA HISTÓRIA DO ACRE
No Memorial dos Autonomistas Senador José Guiomard dos Santos, inaugurado na cidade de Rio Branco, Capital do estado do Acre, aberto a visitação popular, se pode ler, com todas as letras, o seguinte texto:
“Com o fim da revolução acreana (1903), e a anexação do Acre ao Brasil, o Governo brasileiro criou em 1904, um sistema de Território Federal baseado no modelo americano, no qual o Acre passa a ser o primeiro Território Federal do nosso país.
Por este sistema, os acreanos não elegiam seus governantes, não possuíam constituição individual e a arrecadação de impostos sobre a borracha produzida era feita pela União.
Para justificar esta atitude, o Governo Federal argumentava que era preciso compensar as indenizações que o Brasil teria que pagar pela anexação do Acre; Dois milhões de Libras esterlinas a Bolívia, cento e vinte mil libras esterlinas ao Bolivian Syndicate e mais a obrigação de construir a Ferrovia Madeira-Mamoré.”
Para os que haviam lutado para anexar o Acre ao Brasil esta era uma situação humilhante e foi diante desses acontecimentos que se iniciou o Movimento Autonomista.
TRATADO DE PETRÓPOLIS E A FERROVIA MADEIRA-MAMORÉ
Registro fotográfico do momento da assinatura do Tratado de Petrópolis, tendo ao centro, à direita, o Barão do Rio Branco ladeado por tantos outros brasileiros que lutaram e se tornaram vitoriosos na na anexação do Acre ao Brasil.
█ Após a Revolução Acreana, com um saldo positivo para os brasileiros — quando conseguiram render os bolivianos, com a utilização de estratégias bizarras de guerra e armas de diversos calibres, sob a liderança de Plácido de Castro —e, para se ter um final feliz, impôs aos diplomatas do Brasil e da Bolívia a assinarem de um acordo honroso, no dia 17 de novembro de 1903, na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro, quando o documento que deu um ponto final na disputa daquela região fronteiriça, o Tratado de Petrópolis, e que em seu artigo VII, estava assim escrito:
“Os Estados Unidos do Brasil obrigam-se a construir em território brasileiro, por si ou por empresa particular, uma ferrovia desde o Porto de Santo Antônio, no rio Madeira, até Guajará-Mirim, no Mamoré, com um ramal que passando por Vila Murtinho ou outro ponto próximo (Estado do Mato Grosso), chegue a Vila Bela (Bolívia) na confluência do Beni e do Mamoré. Dessa Ferrovia, que o Brasil se esforçará por concluir no prazo de quatro anos, usarão ambos os países com direito às mesmas franquias e tarifas”.
REGISTRO E AGRADECIMENTOS
Esta nossa visita ao estado do Acre, em especial a cidade do Rio Branco, ocorreu por fazermos parte do GRANDE ORIENTE NACIONAL, GLÓRIA DO OCIDENTE DO BRASIL- GONAB, através da Delegacia Distrital do Estado de Rondônia, tendo com Delegado Estadual do GONAB-RO o Ir:. Mestre Waldohitlher dos Santos Barros que coordenou a Delegação de Rondônia, composta por 5 membros, para participar da IV ENCONTRO do NORTE/NORDESTE do Grande Oriente Nacional – Glória do Ocidente do Brasil – GONAB, no período de 8 a 10 de junho de 2012, na cidade do Rio Branco – Acre – Brasil.
E:mail- almeidaengenheiro@yahoo.com.br
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Antônio de Almeida Sobrinho é Engenheiro de Pesca, com Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente e é Presidente da COOMAPEIXE – Cooperativa Mista e Aquícola do Estado de Rondônia.
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