Quarta-feira, 24 de maio de 2017 - 00h06
SÉRGIO MORO NA MIRA DO MEDO: CAUTELA E MUITA SEGURANÇA
Para a Força Tarefa da Operação Lava-Jato — que está se preparando para percorrer os últimos metros do certame e atravessar a última curva da pista, próxima à linha de chegada — desta difícil tarefa de combate à corrupção no Brasil, e, assim, alcançar o momento decisivo da conclusão do relatório definitivo da missão, com um final feliz e que atenda, a contendo, as expectativas de uma torcida ávida por justiça e que tenha um desfecho com todos os culpados atrás das grades.
Diante da complexidade e com os desdobramentos da Operação Lava Jato, envolvendo investigações complexas, em diversos setores da máquina administrativa, governamental e não governamental, e com envolvimento de gestores públicos, de políticos em todos os níveis, desde vereador, prefeito, deputado estadual, deputado federal, senador e presidente da República, de empresários, lobistas e asseclas, a Força Tarefa da Operação Lava-Jato, coordenado por o Juiz Federal Sérgio Moro, teve até agora uma performance inquestionável e que tem recebido todo o apoio e incentivo de toda a sociedade.
Com as apurações de dezenas de centenas de depoimentos que vem esclarecendo todos os pontos obscuros e se descobrindo ‘quem é quem’ no tecido emaranhado da malha da corrupção endêmica que se proliferou e se profissionalizou no Brasil, o Juiz Sérgio Moro passou a ser alvo de medo de condenações e uma avalanche de pedidos de Delações Premiadas se enfileiraram junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), desde o então Relator da Operação Lava Jato, junto ao STF, ministro Teori Zavasque, morto em um acidente aéreo, de forma muito estranha, ao atual Relator que o substituiu, ministro do STF Edson Fachim, o alvo do Juiz Sérgio Moro tomou uma proporção gigantesca e tem abutres de plantão que tem muito interesse em sua saída destes processos.
Para o presidente do Sindicato dos Delegados da Polícia Federal no Paraná, Algacir Mikalovski, afirmou que “a Polícia Federal do estado recrutou dezenas de homens em esquema de revezamento para proteger o Juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, Sérgio Fernando Moro. Ao concluir, o Algacir falou que o principal motivo para que a segurança do Juiz Sérgio Moro tenha sido reforçada são constantes “ameaças” que “se intensificaram” após 24ª fase da Operação Lava-Jato, em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi conduzido coercitivamente para depor.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou recentemente, em alto e bom som, em mais um daqueles discursos emocionados, acalentados por ódio, lágrimas e rancor, diante de sua companheirada calorosa, em mais uma afirmativa com forte emoção que “Moro não viverá pra vê-lo preso”. Esta afirmativa é muito grave e comprometeu o ex-presidente Lula, e qualquer coisa que porventura venha a comprometer a integridade física do Juiz Federal Sérgio Moro ele será diretamente responsabilizado..
O Brasil vive realmente um momento muito delicado de se sua história política e é tudo muito compreensível:
As estruturas sociais do Brasil estão fragilizadas e degradadas, tendo como prova material o desmoronamento das colunas da República, nos mostrando que o Sistema Presidencialista adotado no Brasil não tem sustentabilidade, induz à prática da corrupção, ao agravamento de crises e mais crises, à fragilidade e apodrecimento dos elos e degraus da pirâmide social, com a ausência de governança, surge o empobrecimento do estado, a convulsão social, a insatisfação das massas e o grito sem eco nas ruas, em todas as cidades e vilas, nos quatro cantos do país.
Portanto, neste momento de convulsão social que atravessa o Brasil, onde uns pretendem roubar mais dos que os outros, o Juiz Federal Sérgio Moro tem que ter uma segurança pessoal reforçada e redobrada, durante 24 horas do dia, porque os abutres que cometem crimes, sem medir consequências, estão aí soltos e não teriam nenhum escrúpulo em praticar um atentado, de forma covarde e com requintes de crueldade, bem ao estilo dos gângter’s que se fantasiam de ‘salvadores da pátria’ para continuarem suas trajetórias no mundo do crime e se locupletarem com o erário público, com o mesmo modus operandi que tem se caracterizado.
A Operação Lava-Jato ultrapassa a última curva da pista e está prestes a assistir, ao vivo a cores, a conclusão com uma espécie de ‘GOOL’, numa partida de futebol: a prisão de todos os culpados.
Para todos que acompanham e estamos comprometidos com a moralidade da coisa pública e com o desenvolvimento do Brasil, mais justo e igualitário, independentemente de siglas e de bandeiras partidárias, a prisão de todos os culpados é o ‘GOOL’que todos esperamos, e doa a quem doer.
Para os partidários do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, só temos a lamentar, estes não são os verdadeiros amigos do Brasil, são aliados de interesses pessoais, que é lamentável.
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