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Antônio de Almeida

Suprema Corte acapachada: Republiqueta de bananas


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Como o Supremo Tribunal Federal (STF) criou mecanismos para conceder “entre aspas” um Habeas Corpus solicitado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e fora votada em ‘uma sessão quebrada, em duas bandas’, planejada para não ser concluída e, ao mesmo tempo, se evitar a prisão do ex-presidente, já nesta próxima segunda-feira — quando foram anunciados para essa data a conclusão das análises e dos pareceres finais dos Embargos de Declaração, sob a responsabilidade dos magistrados da TRF-4 — e assegurando a salvaguarda de prisão do réu no prazo de até o dia 4 de abril do corrente, data em que ocorrerá a outra parte da sessão, em que ‘fora quebrada em duas bandas’, ocasião em que deverão ser modificados os termos da prisão em segunda instância, com certeza, para assegurar a impunidade, por tempo indeterminado ou talvez para sempre, ou até ‘forever’.


No Brasil, ninguém mais em sã consciência terá dúvida de que a orquestra do STF está muito bem afinada e o placar de 5 x 5 beneficiará o réu, quando o ministro Gilmar Mendes estará ausente desta sessão e, assim, sagazmente,  se livrará da picha de que defendera o ex-presidente da prisão nesta fase.


Em assim sendo, com estes recursos orquestrados pelo advogado do ex-presidente Lula, advogado Sepúlveda Pertence, ex-ministro e ex-presidente do STF — que antes deste episódio em defender a prisão de Lula este tinha todo o respeito da sociedade, agora, está contrariando tudo o que defendera, magistralmente, como magistrado da Suprema Corte e, guardião da Constituição Federal. Com esta defesa triunfal, a sua missão nesta primeira fase termina e, agora, este se materializará  e se consagrará como o arquiteto mor e o principal incentivador da transformação do Brasil nesta Republiqueta de Bananas que todos estamos acabando de assistir, com letras garrafais, nos noticiários matutinos e vespertinos, em todas as mídias, eletrônica, falada, escrita e televisada, no dia-a-dia, e  se visualizará o monstrengo, a grande ‘Banana’, que tanto se falou, em todos os tempos, e ninguém conhecia até hoje, com a anuência e a batuta da maioria dos ministros que compõem o Supremo Tribunal Federal (STF). 


A maioria dos brasileiros — mais  de duzentos e oito milhões —nascemos e crescemos ouvindo nossos pais falarem: “eu acredito na justiça”. Será que eles estavam corretos?   

A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, chegou a utilizar o termo ‘apequenar’ ao se referir à defesa do ex-presidente Lula, quando pressionada por ministros do STF para fazer nova pauta para votar o tema ‘prisão em segunda instância’ — quando fora definida anteriormente por uma votação com ‘voto de minerva’ da própria presidente do STF — e mudar os termos da prisão em segunda instância, e, assim, defender o ex-presidente Lula da prisão, após concluídos os pareceres dos Embargos de Declaração, que serão conclusos e anunciados nesta próxima segunda-feira, de acordo com anúncio dos magistrados da TRF-4 que condenaram o ex-presidente a prisão de 12 anos e 1 mês de prisão, em regime fechado e que estão, agora, com a responsabilidade em analisar e julgar estes recursos, após a condenação pelo placar máximo de 3 x 0.

Até aí todos já sabemos, de cor e salteado. O que não se sabe, ao certo, é o valor dos honorários advocatícios que o advogado do PT, o ex-ministro do STF e ex-presidente da Suprema Corte, Sepúlveda Pertence, está recebendo para livrar das grades o ex-presidente Lula. Uns falam que o advogado cobrou R$ 10.000.000,00 (Dez milhões de reais) e outros afirmam que serão R$ 50.000.000,00 (Cinquenta milhões de reais). Seja o que for, qualquer valor também não faz nenhuma diferença. A fonte desses recursos jorrava dinheiro como se fosse água em abundância, proveniente de um aquífero seguro e com um bem infinito e não seria necessário pagar outorga.

Se o advogado que está defendendo o ex-presidente Lula está ganhando X ou Y isto não nos interessa, neste nosso foco de conversa, e o que mesmo nos importa é a cara de pau da maioria dos magistrados que se ‘apequenaram’ de forma rasteira e deprimente  para fazer alguma coisa para impedir a prisão do Lula. Tudo isto fora feito de forma orquestrada e de um modo magistral e com requintes de um golpe de mestre ou mesmo de um exímio jogador de futebol, que ao apagar  das luzes, no último segundo da prorrogação, marca um gol de mão e nem os juízes e nem os auxiliares técnicos enxergaram e, mesmo assim, validaram o GOL!!!. E haja comemoração para a banda dos honestos. Gol!!!.

Se os juízes do Supremo Tribunal Federal já não estavam mais podendo viajar em voos comerciais, por passarem vexames e escrachos pelos passageiros, em pleno voos — quando até já solicitaram viajar em voos exclusivos, em aeronaves do governo ou fretadas, a fim de complementar as mordomias, agora, nem pensar embarcar ao lados dos mortais comuns, que as reações, agora, irão aumentar em forma exponencial e poderão passar de escrachos à baixaria e baixarias e ou até a agressões físicas, a socos e pontapés.

Por que  nossos pais nos enganaram e nos ensinaram que deveríamos confiar na justiça deste país. Será que nossos pais estavam enganados ou os tempos mudaram?

Sempre aprendemos nos livros e na vida prática que jamais um bode poderá vigiar um canteiro de horta. Se um presidente da República faz diretamente a indicação de um ministro do Supremo Tribunal Federal o que se pode esperar de um momento semelhante a este em que estamos vivendo. A maioria dos ministros que compõem hoje a Suprema Corte foram nomeados diretamente ou pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou pela ex-presidente Dilma Rousseff. O povo tem que aceitar, quer queira quer não queira. O resultado é esdrúxulo, é imoral, porém para o lado de lado deles, é mais do que justo. Isto é muito justo!!!.

Segundo cálculos realizados e veiculados nas mídias sociais, nos últimos dias, um Juiz destes que hoje compõem o Supremo Tribunal Federal (STF) custam para os cofres públicos a bagatela de R$ 52.000.000,00 (Cinquenta e dois milhões de reais) por ano x 11 ministros =         R$ 572.000.000,00 (Quinhentos e setenta e dois milhões de reais)  — que dariam para construir um conjunto residencial com 6.000 residências, nos moldes de casa populares e, assim, reduzir o déficit residencial do Brasil.

Tem ministro no STF com em torno de duas mil solicitações de pedido de processo de impeachment, como é o caso do ministro Gilmar Mendes, por atos de aberrações e por abuso de autoridade e por praticar peripécias e acrobacias jurídicas durante o exercício da magistratura, sem que haja alguma intensão de cassá-lo, por parte da Suprema Corte, em detrimento da ética, da moral, dos bons costumes e em detrimento da sociedade que paga seus impostos, paga seus salários astronômicos e desproporcional — quando comparados ao  dos 99%  do resto da pirâmide  social.  Então, nossos pais estavam corretos? Que Deus os tenham em um bom lugar.
 
Enquanto isto, os advogados do ex-presidente Lula estão ganhando uma boa parte dos milhões que o ex-presidente nega de ‘pés juntos e de olhos para o infinito’ que nunca subtraiu dos cofres públicos e os ferrenhos defensores do líder petista continuam a acreditar que a justiça está perseguindo o ex-presidente, que este está sendo injustiçado e o povo continua pagando a conta e amargando o dissabor de uma infinidade de erros e de desmandos administrativos e por os  saques e ataques que foram praticados durante a era petista, de forma acintosa aos cofres públicos.
 
Agora, após este festival de denúncias, de investigações, comprovações de prisões nos processos do Mensalão e do Petrolão, chegando agora no rombo dos Fundos de Pensões, imaginem quando concluírem esta nova fase, envolvendo o BNDES e a Casa da Moeda?
 
PENSAMENTO DO MÊS
 
Se na PETROBRAS que só se via água, sondas e funcionários deu no deu, e o rombo ainda não conseguiram avaliar, o que poderá ter ocorrido na CASA DA MOEDA, onde se fabrica dinheiro, com fardos de notas de R$100,00 a se perder de vista?
 
Antônio De Almeida Sobrinho é Graduado em Engenheiro de Pesca, Pós-Graduação (Lato sensu)  em Análise Ambiental na Amazônia Brasileira e Pós-Graduação (Stricto sensu), em nível de Mestrado, em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente e escreve semanalmente no www.gentedeopinia.com.br

Antônio de Almeida Sobrinho

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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