Segunda-feira, 14 de maio de 2012 - 12h44
Pobre Epifânia!
Articulista diz que deputada
é vítima de 'fogo amigo'
Não consegui entender as razões da defesa - dissimulada no texto, mas escancarada nos bastidores – que meu caríssimo amigo Leo Ladeia resolveu fazer da deputada Epifânia Barbosa, a quem classificou como “estigmatizada” e sugeriu que esteja sendo “marcada para morrer”.
Já descontado o raciocínio limitado deste pretensioso analista, não me ocorre qualquer outra razão para justificar os indicativos que apontam para a cassação de Epifânia que não suas próprias declarações à Polícia Federal, quando reconheceu ter recebido uma caixa de sapatos repleta de grana enviada por Valter Araújo.
Ela disse, como já foi repetidamente noticiado, que posteriormente devolveu o dinheiro, mas que votou nele assim mesmo, pois o jogo do então candidato à Presidência da Assembléia era duro.
Vai daí que, imagino, tenham começado as especulações que dão como certa a cassação. É, “ora, ora, ora”, um atentado à cláusula pétrea constitucional de presunção de inocência? Pode ser que a defesa da deputada use isso, mas apenas para abrir o discurso, posto ser isoladamente um argumento fraco.
Ninguém, nem mesmo Valter Araújo ou Demóstenes Torres, está previamente condenado, a não ser pelas especulações dos analistas. E não tem nada errado com isso. A imprensa noticia, os analistas especulam, mas quem decide são os parlamentares. Mas os deputados sabem que realmente “é preciso acionar a guilhotina e rápido”, como adverte Leo Ladeia.
Como disse, meu raciocínio é meio lento, pelo que recorro a inteligências mais consistentes para argumentar. Leo disse que “a cassação do Demóstenes Torres deverá acontecer, mas com rito processual e de igual forma os ritos legais precisam ser respeitados aqui. Que qualquer deputado pague o seu erro na justa medida do que preceitua a lei e pelo crime que efetivamente cometeu”.
E dá a entender que bastaria a cassação de Valter Araújo, já considerado – lembra ele – “indefensável” para o presidente Hermínio Coelho (Vídeo AQUI), para que os demais deputados “se safem”. Leo ainda pergunta: “A quem interessa que a deputada Epifânia Barbosa – estigmatizada – seja cassada antes que o seu julgamento ocorra?”
A isso eu posso responder: a ninguém. Todos esperam que ela seja julgada e, se tiver que pagar por algum erro, que assim seja, definitivamente e sem demora. Com relação ao tal fogo amigo, vou esperar ansiosamente pelos esclarecimentos prometidos pelo meu amigo para entender.
Fonte: Blog do CHA
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