“Parabenizo ao amigo pelas matérias referentes à ALE/RO Gostaria que olhasse o diário da ALE do 14/08/2013, nas paginas 1850 e 1851 onde o deputado Lebrão, que prega muita moralidade, lotou em seu gabinete o Batista, ex-secretário de saúde e a esposa do Piana, que mora no Rio de Janeiro há muitos anos. Ela é fantasma na ALE desde 1985 e ninguém fala nada. Lebrão tem colocado a moralidade exigindo dos servidores trabalho, mas ele mesmo tem funcionário fantasma em seu gabinete. Sempre que puder colocarei a par de noticias novas, gostaria apenas de não me identificar pois posso ser demitido. Obrigado”. Aqui está a portaria:
ATO N°2940/2013-SRH/P/ALE
O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO
DE RONDÔNIA, no uso de suas atribuições legais e, nos termos do Artigo 10 da LC nº 326 de 10 de novembro de 2005, resolve;
R E L O T A R:
Os servidores relacionados, pertencentes ao Quadro de Pessoal Efetivo desta Casa Legislativa no Gabinete do Deputado Lebrão, a partir de 1º de julho de 2013.
Cadastro Servidor
- 100001678 Hélia Maria Botelho Pianna
- 100000307 José Batista da Silva
Porto Velho, 01 de agosto de 2013.
MAURÃO DE CARVALHO ARILDO LOPES DA SILVA
Presidente em Exercício Secretário Geral
VAIDADE X RESPONSABILIDADE
Sou forçado a dizer que fiqueiprofundamente sensibilizado ontem, pela manhã, na solenidade de posse do novo conselheiro do TCE, o ex-titular da Sefin, Benedito Antônio Alves. Muitas das mais respeitáveis autoridades de nosso estado fizeram questão de parabenizar este blogueiro e se declararam leitores assíduos do Blog do CHA. Fui até citado nominalmente pelo novo conselheiro, o que muito me envaidece.
Isso contudo impõe responsabilidade ainda maior, posto que não posso me permitir o desmerecimento ou o descrédito junto a público assim tão qualificado, como de resto o é todo aquele que acompanha meu trabalho. Atrevo-me, por oportuno, a pedir colaborações, críticas, pautas e sugestões, com o compromisso de resguardar a fonte, se necessário. Convém esclarecer que embora não seja infenso a lisonjas, mas tento fazer com que elas jamais me afastem da realidade. E embora tenha extremo cuidado com aquilo que publico, não possuo o dom da ubiquidade e posso errar totalmente na análise dos fatos.
Coloco-me, dessa forma e humildemente, ao dispor de todo aquele que se considerar injustiçado pelo que escrevo. Posso publicar sua defesa e estou permanentemente aberto à publicação de qualquer direito de resposta. E até a me penitenciar junto ao público leitor pelas falhas cometidas, que certamente terão sido e ainda serão muitas. Permito-me apenas, com o devido respeito, confrontar algumas respostas com a realidade dos fatos. Mas deixo claro que não me cabe qualquer tipo de julgamento. Nem tenho a pretensão de fazê-lo. Apenas tento analisar os fatos à luz da razão e do bom senso, o que acredito já ser muita coisa.
Mas como não convém ocupar tempo e paciência do leitor com divagações filosóficas, aqui vai uma informação: encontrei na mesma solenidade o deputado Luizinho Goebel, a quem fiz questão de me apresentar, quando nada para lembrá-lo de que já me conhecia. Ele se desculpou por ter me chamado de “doidão” e explicou que se considera injustamente cobrado por algo que não fez, embora não houvesse qualquer impedimento de fazê-lo como parlamentar e cidadão. É claro que ele pode, como já expliquei, se encontrar onde quiser e com quem bem entender. E não tenho razões para não crer no que disse. Só esclareci que é à Polícia que ele e os demais citados têm que convencer disso.
A questão das doações eleitorais é realmente um negócio muito sério. Mas vamos com calma: não estou defendendo aqui o financiamento público das campanhas defendido pelo PT, beneficiário da maior parte do bolo. Na minha modesta opinião, a proposta equivale a uma tentativa de matar a corrupção por indigestão ou por cardiopatia decorrente do excesso de gordura. Mas isso é assunto para outra oportunidade. O certo é que a quadrilha de Beto Baba estendeu seus tentáculos por todo o estado e distribuiu dinheiro à rodo, como a Polícia já sabe. Resta esperar eu prisões, condenações, cadeia e cassações possam acabar com a farra.