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Gente de Opinião

Carlos Henrique

De novo o voto nulo


 
 
Bastante oportuna a campanha lançada no estado pelo PMDB – Marinha Raupp à frente – em defesa de maior participação de mulheres e jovens na política e contra o voto nulo. É realmente preocupante o número de manifestações contra reiterados registros no Facebook de pessoas que, a pretexto do inconformismo generalizado pela bandalheira da política nacional, pregam abstenção ou a anulação do voto. Lamenta-se que pessoas com maior nível de esclarecimento coloquem-se assim tão claramente contra qualquer perspectiva de mudança para a realidade nefasta do país.
 
A ausência dessas pessoas não apenas nas urnas, mas também na formação de opinião, especialmente nas redes sociais que frequentam, apenas irá favorecer àqueles que “fazem o diabo” nas eleições para, depois de eleitos, prosseguirem na tarefa de fazer de nossa vida um inferno. Deixar de votar e de ajudar a combater o engodo e a mentira dos cretinos somente irá pavimentar seu caminho de acesso ou de volta ao poder. O País não suporta mais isso e desistir da luta não significa exatamente uma vitória. O voto é obrigatório, mas também é um direito conquistado a duas penas nesse país – basta o9bservar nossa história. Abrir mão dele significa entregar literalmente o ouro aos bandidos. De novo.

 

NÃO VOTE NULO 

Precisamos de líderes capacitados a representar com seriedade nossas opiniões e anseios. Sua ausência, longe de significar ideais libertários, representa uma atitude liberticida. 

O voto nulo não vale como protesto, especialmente porque grande parte da classe política não liga a mínima para a opinião do eleitor.

Mesmo se a maioria da população anulasse o voto, não haveria efeito algum, já que a Constituição considera apenas os votos válidos.

A corrupção no Brasil está concentrada em alguns grupos. Basta evitá-los e conhecer bem os candidatos, para a política melhorar.

Anular é uma atitude alienada, de quem não se importa com o rumo do país. Retirar-se da discussão é fácil, porém perigoso.
 
·      A política não é só voto, mas ele é uma peça importante para decidir os rumos do país e não exclui outras formas de ação política.
 
·     Se as pessoas conscientes anularem o voto, a eleição será decidida apenas pelos menos capacitados. E tudo o que acontece agora haverá de se repetir. Melhor pensar direito.
 

Maior ação partidária
de mulheres e jovens
 
Uma intensa campanha estadual coordenada pela deputada Marinha Raupp com o apoio da Fundação Ulysses Guimarães foi desencadeada na última semana pelo PMDB para mobilizar as bases partidárias e público em geral em favor de maior participação política especialmente de mulheres e jovens, dentro da campanha Outubro Rosa. Um encontro realizado na sede do Diretório Estadual do partido em Porto Velho, com a participação do Diretório Municipal da capital, do PMDB Mulher e do PMDB Jovem marcou o lançamento do trabalho, que vai se estender por todo o estado.
 
Duas metas estão previamente estabelecidas. A principal delas é a conscientização do público sobre a importância da participação na atividade política como única forma de estimular o surgimento de novas lideranças e selecionar candidatos efetivamente comprometidos com o eleitorado. A outra é atrair jovens e mulheres para atuarem dentro da agremiação partidária, sem dúvida o caminho mais eficaz e democrático para aprimorar sistema, melhorar a representatividade, apontar erros e combater a corrupção. 
 
O PMDB quer também fortalecer sua atuação como a caixa de ressonância mais eficaz para aglutinar as aspirações populares e atuar com a força de maior partido político do país para o encaminhamento de soluções. E mais: atrair os jovens, normalmente os mais preparados, que usam as mídias sociais para manifestar sua insatisfação com o processo eleitoral pregando a anulação do voto.
 
O partido quer mostrar, inclusive nos debates desenvolvidos especialmente no Facebook, ser este um caminho absolutamente inverso para quem deseja operar mudanças. É claro que a ausência desse eleitor qualificado, somente facilita o acesso para quem busca votos justamente nas faixas menos esclarecidas da população, que lamentavelmente se deixa atrair por pregações inconsistentes ou simplesmente pela comercialização do voto.
 
Outra importante ação que já está sendo desenvolvida em todo o estado é o trabalho junto aos prefeitos, vices e vereadores empossados este ano, com o fornecimento de subsídios e orientações da Fundação Ulysses Guimarães para a elaboração de projetos e busca de recursos federais para seus municípios. Nesse sentido, serão realizados cursos de capacitação destinados aos gestores públicos municipais sobre seu credenciamento junto ao Portal de Convênios – Sinconv com palestras dos próprios representantes do órgão.


 

Comunicado da Odebrecht
nega participação em Jirau
 
Embora seu nome tenha sido anunciado por várias fontes como sucessora da Camargo Correia na conclusão das obras da Usina Hidrelétrica de Jirau, a Construtora Odebrecht nega a veracidade da informação em curto comunicado distribuído na tarde de ontem por sua assessoria de Imprensa.
 
Absolutamente sintético, o texto do comunicado diz que “A Odebrecht Infraestrutura informa que não procede a informação de que a empresa assumirá as obras da Usina Hidrelétrica de Jirau (RO)”.

E continua: “A Odebrecht Infraestrutura informa que participa do Consórcio Construtor Santo Antônio, responsável pelas obras da Usina Hidrelétrica Santo Antônio, em Porto Velho (RO), que será a terceira maior usina hidrelétrica do Brasil”.
 
A substituição da Camargo Correia nas obras de Jirau fica então como uma incógnita com a negativa da Odebrecht, apontada como a mais credenciada a executar o trabalho, até porque consta ser dela o projeto original – agora desfigurado por inúmeras alterações. O certo é que a desinstalação dos canteiros de obras é a única atividade registrada naquela área.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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