Nada mais adequado para marcar a data do que a leitura do instigante texto publicado no Tudo Rondônia pelo “jornalista” Rabo de Macaco. O sujeito, absolutamente abjeto, ensina ali tudo aquilo que não sabe, prega o que não pratica e receita remédio para o próprio mal. Sua passagem pela Assembleia ficará registrada como um verdadeiro período de trevas para a categoria, implantado por um sujeito que anuncia estar buscando a aposentadoria depois de 35 anos de arrogância e truculência. Agride com frequência o vernáculo, como faz com os colegas, de quem exige a mesma subserviência e vassalagem que sempre praticou em relação aos superiores.
E ainda se propõe a ensinar o que nunca soube sobre jornalismo, com a realização de cursos fajutos que apenas se prestam a justificar o festival de diárias que recebe – verdadeiro salário marginal. Em seu artigo ele demonstra o que todo o mundo sabe: passados 35 anos, nunca conseguiu aprender a escrever. O que, aliás, não importa muito para o cargo que ocupa, pois presta assessoria a quem não sabe ler. Ele recomenda a investigação de colegas, talvez para desviar o foco de sua própria ascensão imoral e inconstitucional de celetista a estatutário, sem concurso público e baseado apenas num pretextado “direito adquirido” que a leniência das autoridades simplesmente deixa passar.
Já denunciado, na corregedoria da Assembleia e na polícia, por assédio moral, Rabo de Macaco usa o poder do cargo e a conivência cúmplice do presidente para coagir até com ameaças de demissão os autores da denúncia e testemunhas, além de partir para a acusação em defesa própria. Os deputados sabem disso, mas não têm coragem de enfrentar a ira de Hermínio Coelho. Rabo de Macaco deve, contudo, ser parabenizado por ensinar com absoluta clareza tudo àquilo que não se deve fazer na profissão.