Camargo Corrêa deixa Jirau
Nota de esclarecimento
“A Construtora Camargo Corrêa esclarece que está executando as obras civis da Usina Hidrelétrica Jirau conforme determina o projeto e as condições estabelecidas em contrato e que a informação divulgada em contrário é improcedente.”
Assessoria de Imprensa da Construtora Camargo Corrêa
Recebi e publico, como sempre faço, a nota curta e grossa da Construtora Camargo Corrêa a respeito das especulações sobre seu afastamento das obras da Hidrelétrica de Jirau. De fato, a empreiteira pretende cumprir integralmente seu contrato, que expira no fim de 2014. A desmontagem do canteiro de obras do “lado de lá” do rio (margem direita, sentido Porto Velho-Jirau) destina-se à abertura de espaço para a instalação de uma empresa de Curitiba (a fonte não soube precisar o nome) que irá operar nas obras das dez novas turbinas a serem instaladas na barragem. Um trabalho que a Camargo não aceitou realizar.
A empresa se justifica, explicando que essas novas turbinas não estavam no contrato original, o que é verdade. Mas o fato é que o clima não é bom entre a empreiteira e o Consórcio Energia Sustentável do Brasil. Como diria o velho colunista Hibrahim Sued, “não convidem para a mesma mesa” as duas empresas, porque “cavalo não sobe escada”. No caso do rio Madeira, quem não sobe são os peixes. Mas isso é assunto que abordarei mais adiante. Com relação ao clima entre Camargo e ESBR, tem a ver com prejuízos sofridos pela empreiteira no quebra-quebra ocorrido naquele suspeitíssimo movimento grevista.
A Camargo argumenta que teve de arcar com danos da ordem de R$ 320 milhões. O consórcio tinha seguro, que foi acionado, mas a empreiteira diz que até hoje não viu um tostão, deixando a impressão de que a ESBR recebeu e não repassou. E quem conhece o sistema da Camargo sabe que isso é motivo para guerra declarada. Há quem afirme, entre os próprios dirigentes, que foi esta a causa principal da venda da participação de 9,9% das ações que a Camargo detinha no consórcio, embora as explicações oficiais atribuam a negociação a um acordo prévio entre o grupo.
Dilma tem reeleição garantida
Por Jorge Serrão – Alerta Total
Dilma Rousseff demonstrou que sua reeleição será facilmente conquistada, se depender da mistificadora marketagem. A foto dela sendo tietada pelos seguidores contratados pelo eleitoreiro programa “Mais Médicos” para fazer “Mais campanha” e o lançamento de um espetacular Plano Nacional de Contingência contra Acidentes com Óleo no Mar consagraram a apoteose do engodo e da demagogia.
Dilma também reafirmou o triunfo da vontade capimunista da petralhada, ao comemorar o entreguismo de nossas reservas estratégicas de óleo & gás no campo de Libra (a moedinha inglesa). A Presidenta cometeu a sinceridade de afirmar que “não tem por que modificar o papel da PPSA e não tem por que tirar os 30% da Petrobrás” no regime de partilha. No inconsciente, Dilma sabe a verdade: quem vai mandar na operação é a Shell – a transnacional anglo-holandesa que controla, de fato, o setor energético no mundo, a serviço da Oligarquia Financeira Globalitária.
Dilma sabe muito bem que a Petrobras e muito menos a estatal inventada para cabidar mais uns empreguinhos para a companheirada terão condições reais de comandar o empreendimento bilionário da exploração de hidrocarbonetos na camada pré-sal. A viabilidade econômica disto ainda não é totalmente clara. Só o futuro da exploração do xisto nos EUA vai mostrar se vale a pena ou não jogar tanta grana na aventura do pré-sal, cuja tecnologia ainda não é totalmente dominada por ninguém. Mas a Shell já garantiu a reserva de óleo e gás para torrar e lucrar na China, se e quando isto for necessário...
Enquanto toca a campanha, Dilma e sua turma vão solapando a soberania do Brasil, seja em entrega de campos de petróleo, seja na submissão ao sistema financeiro com a política de juros altos, seja com novos endividamentos externos para financiar a aventura do pré-sal, seja com a desmoralização e falência de equipamentos para as forças armadas, seja com a submissão do País a regramentos transnacionais bolados pelo governo mundial via ONU e por aí vai...
O Brasil já era! Mas a Era do PT parece longe de acabar. A reeleição parece quase inevitável. A Oligarquia Financeira Transnacional ameaçou trocar a petralhada por algum candidato socialista Fabiano, tipo Eduardo Campos, Marina Silva ou Aécio Neves. No entanto, há sinais de que a troca não deva acontecer. A fantoche Dilma está encenando direitinho o teatrinho de seus controladores globalitários. Seu prêmio: mais quatro anos de ilusão no poder.
Enquanto isso, Mensalão, Rosegate e outros escândalos menos ou mais votados continuam impunes. E, no quartel do Abrantes, tudo continua como dantes, com todos se preparando para a farsa do Independence Day pela via do globalitarismo. O Brasil já era. Mandará no mundo quem tiver poderio militar, nuclear e econômico. Nosso Brasil, de bomba atômica, só tem os corruptos no Governo do Crime Organizado... Com eles, em parceria com um povo midiotizado e analfabeto funcional, seremos a mesma rica colônia de exploração mantida, como sempre, na miséria.
Sem a hegemonia de uma elite moral para mudar as coisas erradas, o Brasil permanecerá condenado a ser e permanente vanguarda do atraso, com o triunfo da vontade capimunista da petralhada e de seus comparsas de negociatas e politicagem.
Domingo, 24 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)