Segunda-feira, 19 de agosto de 2013 - 14h24
O deputado Hermínio Coelho entrou mudo e saiu calado do depoimento que deveria prestar na Gerência de Combate ao Crime Organizado – GCCO – da Polícia Civil na sexta-feira. Não se defendeu, coisa que nunca fez desde que seu nome foi apanhado pela Operação Apocalipse, nem se valeu da estratégia até agora por ele adotada, de apontar eventuais culpas alheias para esconder as próprias.
Ele recorreu ao direito constitucional para nada dizer, assinou o depoimento que não houve e foi embora, deixando atônitos os policiais encarregados de ouvi-lo. Afinal, se é inocente conforme tem vociferado desde que a Operação foi deflagrada, seria aquela a oportunidade de provar o que disse. Nada.
Assim, somente quando o inquérito for enviado à Justiça e se o Ministério Público encontrar razões para oferecer a denúncia ele terá que se explicar ao Judiciário. Mas que ninguém se anime: Hermínio sempre poderá do processo se a Assembleia assim decidir, conforme já aconteceu com os deputados apanhados pela Operação Termópilas.
Ao contrário do que era de se esperar, o presidente da Assembleia não exibiu os já surrados cheques que tem usado exaustivamente nos últimos anos para acusar o governador. Se ele não quis falar, falo eu. Essa história dos cheques sempre me deixou com algumas dúvidas. Eles foram pagos ou não? Se foram pagos e foram tiradas cópias no banco, isso aconteceu de forma ilegal, pois representa quebra de sigilo.
Se foram devolvidos por falta de fundos e seu proprietário resolveu se vingar entregando cópia ao deputado, absolutamente nada foi dito a respeito. As cópias não mostram o verso dos cheques, que poderiam estar carimbados, comprovando que não houve movimentação de dinheiro. Não sei se isso interfere no caso, mas gostaria de ter satisfeita minha curiosidade, que aliás é de muita gente.
O RETORNO DE BATISTA
Muita gente foi surpreendida pela notícia da volta do ex-secretário adjunto da Saúde, José Batista, e da ex-primeira dama Hélia Piana aos quadros da Assembleia, relocados para a primeira secretaria, conforme publicado no Diário Oficial. Cumpre esclarecer que ao contrário do que uma leitora tentou fazer parecer, eu jamais disse que eles seriam comissionados, já que ambos pertencem ao quadro efetivo daquela casa. O mesmo acontece com a ex-deputada Helen Ruth que, segundo os servidores, também andaria por lá.
Um leitor, cujo nome prefiro preservar, comentou que “com certeza o blogueiro conferiu que essa figuras realmente não estão trabalhando na Ale pra fazer essa tal denuncia, de lascar se eles tiverem realmente por lá”. Posso assegurar que não. Apenas foram lotados na primeira secretaria por ser esta a destinação de todo servidor que não possua lotação. Ficam uma temporada apenas assinando a folha de pontos até encontrarem um lugar para ficar. ´o que informaram ao blogueiro diversos servidores consultados.
Você, leitor, já ouviu falar do “Efeito Dunning-Kruger”? Trata-se do princípio definido em 1999, a partir do estudos de dois psicólogos americanos,
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