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Carlos Henrique

Médicos cubanos: Mais uma 'diabrura' eleitoral de dona Dilma


Um bando de idiotas, entre os quaais me incluo, comemorou a decisão da presidAntA Dilma Roussef de autorizar a entrada de médicos estrangeiros para trabalhar no País, como forma de oferecer alternativas às regiões mais carentes, que sofrem com a falta de profissionais por não conseguirem atrair os aqui formados. Não é nada disso. Não haverá maior espaço para os brasileiros formados lá fora. Não há qualquer sentimento humanitário no caso. O que existe é mais uma demonstração daquilo que a presidAntA classificou como “fazer o diabo”. O que se pretende é contratar seis mil médicos cubanos de uma só lapada, para fazer campanha eleitoral e, se sobrar tempo, prestar atendimento às regiões mais carentes.
 
Muitas famílias rondonienses chegaram a comemorar a iniciativa cheias de esperanças, imaginando menores dificuldades para os filhos em seu retorno ao Brasil, depois de formados. A medida não representa qualquer alento para aqueles que foram obrigados a permitir que os filhos estudassem nas faculdades bolivianas pela absoluta impossibilidade de pagar a proibitiva mensalidade das escolas particulares locais e de concorrer, com o lamentável ensino público local, em pé de igualdade com os vestibulandos de outros estados, que tomaram de assalto o curso de Medicina da Unir. Podem esquecer. Só vale para médicos cubanos, com ingresso chancelado pelo “Foro de São Paulo” – movimento esquerdista desse continente perdido, que reúne o que há de pior na espécie, desde as milícias parlamentares de Maduro até os defensores de Kim Jong Um, o jovem retardado ditador da Coréia do Norte.
 
A advertência de Jorge Serrão, do site fiquealerta. net, é clara: com a desculpa de que o Brasil precisa de pelo menos seis mil profissionais de  saúde para atender a população em áreas e regiões carentes, o governo Dilma-Lula vai promover o seu “maior salto” rumo a um regime dito socialista – que, na verdade, pretende mesmo é perpetuar o PT no poder. A prometida contratação de seis mil médicos cubanos atende mais a uma tática ideológica do que a uma real necessidade do setor de saúde.
 
O modelo de adotar pregadores ideológicos do socialismo, enquanto prestam serviços comunitários de medicina, foi a mais recente decisão tomada pelo “Foro de São Paulo”, na reunião realizada em Havana. A cúpula da esquerda na América Latina e Caribe resolveu que é hora de o Brasil acelerar o tal “salto ao socialismo”, pela via da propaganda. O “comercial” televisivo do PT, nas inserções eleitoreiras da televisão, a ofensiva da mentirosa Comissão da Verdade (para intimidar os militares como guardiões da soberania) e os ataques diretos ao Poder Judiciário e agora a promessa de contratar “médicos” cubanos fazem parte do pacote ideocrático.
 
No Brasil, o "Foro de São Paulo" quer implantar a experiência ideológica bem sucedida na Venezuela de Hugo Chávez. Se a medicina cubana não foi capaz de curar o comandante do socialismo bolivariano do século 21, os médicos formados na linha ideológica dos irmãos Castro tiveram um importante papel no atendimento à população carente. Não só na prestação de serviços de saúde, mas, principalmente, como formadores de opinião e líderes ideológicos nas comunidades, propagandeando e fortalecendo as ideias chavistas.
 
Já ficou definido que a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) – um daqueles organismos multilaterais da Nova Ordem Mundial - vai gerenciar a contratação dos médicos cubanos para o Brasil. O Ministério da Educação Capimunista e o Ministério da Saúde já têm um esqueminha montado para validar os diplomas dos médicos cubanos. De imediato, os cubanos que vierem para cá numa primeira leva ganham uma “validação provisória”. Um acordo neste sentido já foi selado entre o chanceler brasileiro Antônio Patriota e seu “companheiro” cubano Bruno Rodriguez.
 
A chiadeira contra a vinda dos médicos cubanos já começou. No entanto, a gritaria inicial segue apenas o tom corporativista. O Conselho Federal de Medicina soltou uma nota classificando a intenção do governo Dilma-Lula de “programa político-eleitoral”. O CFM “condena veementemente qualquer iniciativa que proporcione a entrada irresponsável de médicos estrangeiros e de brasileiros com diplomas de medicina obtidos no exterior sem sua respectiva revalidação”. Tal crítica “técnica” deve ser inócua,  já que o governo tem os “caminhos legais” para dar validade aos diplomas – principalmente dos “companheiros” cubanos.
 
O Brasil tem hoje cerca de 370 mil médicos ativos – porém mal distribuídos entre as regiões. A média é de 1,73 médicos por grupo de mil habitantes. Na Argentina, a média é de 2,3. O baixo indicador é usado pelo governo como desculpa para trazer os estrangeiros. Além disso, o plano oficial se aproveita do fato de que a grande maioria dos médicos não quer atuar em periferias. Os cubanos aceitam tudo. Até porque qualquer salário aqui – em condições de mais liberdade – será sempre muito mais alto que o pago na Ilha da Fantasia Comunista.  
 
Em tese, o Brasil não precisaria importar médicos. Nossas 197 escolas de medicina formam, anualmente, uma média de 16 mil médicos. O problema é a má qualidade, já que a metade dos formados não passa nos exames de avaliação dos Conselhos de Medicina. A meta já anunciada pelo Governo Dilma-Lula é que o número chegue a 20 mil formados, em 2020. No papel, os quatro mil formados a mais seriam usados na ampliação do Sistema Único de Saúde em seu modelo de “medicina pública de intervenção cotidiana”.
 
O grande problema é que os “médicos” cubanos farão essa tal “intervenção cotidiana” com o cunho estrategicamente ideológico, segundo a visão retrógrada e farsante do socialismo – que seduz os incautos e ignorantes com muita facilidade, principalmente nas regiões pobres já adestradas pela bolsa-família. A combinação entre clientelismo assistencialista e a pregação ideológica, enquanto se presta algum serviço de saúde, com total proximidade entre o médico-pregador-ideológico e o seu alvo político, é mais uma etapa do tal “salto” que o PT anuncia em sua propaganda institucional.
 
A vinda dos médicos cubanos só não representa mais uma gravíssima ameaça à soberania porque a nossa soberania brasileira já foi para o ralo há muito tempo, sem que a maioria dos cidadãos-eleitores-contribuintes daqui percebam ou se importem realmente com tal problema e suas perigosas consequências. Tudo sob o comando geral do Foro de São Paulo – cujo comandante maior no Brasil, entre os petistas, é o super aspone Marco Aurélio Garcia – personagem com grande trânsito no Instituto Tavistock de Relações Humanas, de Londres, conhecido centro mundial de controle mental, onde um filho dele trabalha... 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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