Quarta-feira, 13 de junho de 2018 - 21h55
Arrisco-me a parecer preconceituoso, mas a realidade brasileira é a que estampa o vídeo que circula no zap, generosamente enviado pelo amigo Leo Ladeia. Ele exibe a dramática realidade do sistema educacional brasileiro. Nenhuma das pessoas entrevistadas aparenta a menor indicação de algum registro sobre as quatro operações aritméticas, mas com certeza todas sabem assinar o nome e possuem título eleitoral. São pessoas assim que, quando consultadas, têm na ponta da língua seu candidato à presidência da república: "Lula".
Tive a oportunidade de experimentar há algum tempo a mesma curiosidade em conversa com feirantes e ambulantes no mercado central de Porto Velho. Encontrei vários vendedores que não têm a menor noção do que vem a ser uma tabuada. Mas todos responderam afirmativamente quando perguntei se saberiam ler. Nenhum deles se admitiu analfabeto. São eleitores e a maioria vota em Lula. E não acreditam quando ouvem que ele está preso. A resposta é invariavelmente: - "É o que dizem por aí, mas não acredito. Ninguém vai preso só por ser candidato, né?" Então?
Limitações da administração desta página impedem a reprodução do vídeo, coisa que oportunamente poderei fazer, logo após a reformulação que está sendo implementada. Mas selecionei uma das conversas que registrei com um vendedor de churrasco. Perguntei quanto custava e ele respondeu: - "Um é três, dois é cinco".
Daí, perguntei se ele poderia fazer três por nove e ele negou. Insisti, então, em pedir quatro por dez e ele quase se irritou: - "Tu é doido, é? Quer me enganar? Se não posso fazer três por nove, como é que vou fazer quatro por dez?"
A verdade é que Lula aparentemente se elege mesmo preso. Basta que lhe concedam o registro. Não é possível? Convém não confrontar a lógica com a realidade brasileira. Já temos deputado preso em regime semi aberto autorizado a trabalhar. Convém você não perguntar aonde para não se aborrecer, pois a resposta é na Câmara. Mais: o Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região atendeu ao pedido da defesa do ex-presidente e assegurou a manutenção dos direitos e prerrogativas garantidos aos ex-presidentes da República.
Os benefícios incluem dois motoristas, quatro seguranças e dois assessores, além de dois carros oficiais. Se perguntarem por que ao desembargador federal André Nabarrete Neto, que autorizou a medida, ele certamente irá responder que é o que manda a lei. E caso alguém insista que perguntar para que, ele não saberá responder.
Apesar de tudo, a resposta óbvia é: - "Porque no Brasil é assim". Pois não?
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