Segunda-feira, 15 de outubro de 2012 - 13h26
Esclareço, de antemão, que não tenho preferência em relação aos candidatos que chegaram ao segundo turno das eleições para prefeito de Porto Velho. Meu candidato seria Miguel de Souza, que acabou não saindo. Dito isto, quero comentar aqui a decisão dos professores da Unir. Eles anunciam sua disposição de votar em bloco no candidato Mauro Nazif. Justificam sua decisão argumentando ter sido ele o único parlamentar a apoiar integralmente a greve dos professores. Querem, por gratidão, elegê-lo prefeito.
Tudo bem. O voto é deles. Mas me permito considerar esta uma atitude pouco inteligente. Afinal, desconsiderando o fato de que um candidato deve merecer o voto por suas propostas para a administração municipal e não pela atuação parlamentar, os professores querem dar um prêmio a Nazif, tirando-o da Câmara dos Deputados. Justamente ele, o único, repito, a apoiar a greve. Será que os professores não pretendem mais fazer greve? Ou será que, parando, podem prescindir do apoio parlamentar, já que o único que possuíam estará na Prefeitura?
Isso lembra o caso de um padeiro de minha cidade, que fazia um pão delicioso e, com sua atenção aos fregueses, conquistou a simpatia do público e resolveu, por isso, candidatar-se a vereador. Foi eleito, parou de fabricar pães e atender o público no balcão da padaria. A qualidade do pão caiu e a freguesia desapareceu a ponto do negócio falir. O sujeito era um excelente padeiro, mas virou um péssimo vereador e não conseguiu a reeleição. Já confidenciou a alguns amigos que vai reabrir a padaria a partir de janeiro e nunca mais sair de lá. Ah bem!
Coisa de gênio
Ouvi, dia desses, um sujeito perguntar: “Você é pobre ou vai votar no Garçom?” Acredito que o sujeito esteja trabalhando justamente em favor do candidato do PV. Não é possível que alguém ligado a Mauro Nazif possa ser burro a ponto de sair-se com essa. Seria alguma coisa parecida com aquele slogan de Chiquilito Erse, que diz “Sou chique, voto Chiquilito”. Gente que trabalhava na campanha atribuiu, à época, a “genialidade” criativa ao atual senador Acir Gurgacz. Não acredito.
Tudo em família
Custa crer que um advogado respeitado como Ivan Machiaveli tenha aceitado comprometer sua biografia ao candidatar-se à presidência da OAB/RO tendo como vice a advogada Zênia Cernov. Nada contra ela, que é reconhecida na categoria por um trabalho nada menos que brilhante. O problema é que Zênia é esposa de Hélio Vieira. Ou seja: é descarada e literalmente a institucionalização da familiocracia na OAB.
Um escândalo somente menor do que o ego de Hélio Vieira, que fez questão de postar, no site oficial da instituição dezenas de fotos do almoço dos advogados. É só acessar para ver. O presidente posa em cada mesa, com cada advogado, como uma debutante em festa de 15 anos.
Fonte: Blgo do CHA
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