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Gente de Opinião

Carlos Henrique

Raupp garante ferrovia Vilhena – Porto Velho


 
 
A atuação do senador Valdir Raupp, com o apoio das bancadas federais de Rondônia e do Mato Grosso, foi decisiva para fazer andar novamente a implantação da ferrovia de Vilhena a Porto Velho, fundamental para o transporte de grãos do Mato Grosso e sul de Rondônia até à hidrovia do Madeira. O edital do projeto deve ser lançado no início do ano.
 
Não fosse o empenho de Raupp a ferrovia não iria sair. A proposta já tinha sido substituída pela ideia de implantar uma terceira pista em toda a extensão da BR-364, mais barato e de execução mais rápida. Com isso, a ferrovia já estava subindo no telhado, mas o senador conseguiu colocá-la de volta na mesa.
 
Argumentos favoráveis não lhe faltaram. Afinal, o diferencial de frete é muito grande, o que torna praticamente imbatíveis nossos preços no competitivo mercado internacional. E a ferrovia vai permitir uma ampliação exponencial do volume de grãos transportados, sem entulhar a área urbana dos municípios com carretas e bi trens.
 
A própria BR-364, mesmo com a implantação da terceira pista, não iria suportar tamanho incremento do volume de carga, até porque mesmo vazios os caminhões de alguma forma teriam que voltar, tornando a rodovia absolutamente intrafegável. Sem contar que o volume de acidentes - já absurdo - atingiria proporções alarmantes, principalmente com a pista em boas condições de trafegabilidade.
 
Valdir Raupp sabe que o momento é excepcionalmente favorável aos interesses de Rondônia pelas grandes perspectivas que se abrem ao transporte intermodal e incremento da produção regional de grãos. A ferrovia em conjunto com a hidrovia do Madeira, que será favorecida com a ampliação do porto, conta com outro componente significativo: a posição do ex-deputado Miguel de Souza na secretaria geral do Ministério dos Transportes.
 
 
Dá descarga nela
 
Diogo Mainardi postou no Facebook uma explicação concisa do movimento das ruas. Ele disse que o impeachment, em sua visão, funciona como o botão que se aperta para dar descarga na privada. Você já fez o que precisava ser feito e não precisa mais olhar os seus dejetos, misturados ao papel higiênico usado. E se tudo ainda não for pelo buraco adentro, engolido pelo jorro de água, você aperta o botão de novo. Simples, o impeachment.

 - Milhões de brasileiros – continuou ele - apertaram o botão que deveria fazer sumir essa bosta de governo petista. Há um misto de repugnância e exasperação nas pessoas. Digamos - para continuar com a imagem escatológica - que estamos sofrendo uma insuportável prisão de ventre que faz doer a barriga, em espasmos. Nossos intestinos estão cheios, empanturrados com fatos e verdades não só sobre as mazelas do Planalto.
        
Concorrência pública?...quem dá mais comissão leva. Esses caras exageraram, canalhas contumazes, viciados por anos e anos de impunidade. Eles têm alçadas de poder, verbas de tudo quanto é jeito, sinecuras - e agora preparam seus filhotes para lhes suceder na boca rica. O nepotismo corre solto. Não há o que se esperar deles, não virá de lá nenhuma atitude cívica - como votar o impeachment da  Dilma.  A Dilma preside esse lupanar (palavra antiga, puteiro seria melhor) com seu beicinho arrogante, perpetrando absurdos com a cumplicidade de seus 39 (trinta e nove) ministros. Nem vou listar os despautérios, quem não é analfabeto, do MST ou boia-fria sabe de cor que aquela senhora Dilma extrapolou.

Ela, no passado, conseguiu até falir uma lojinha de badulaques chineses, seu maior empreendimento até ser guindada a ministra pelo pior dos brasileiros vivos, essa desgraça chamada Lula. Então é o seguinte: hoje, as manifestações apertaram o botão da privada, coletivamente, num ato de dignidade e consciência política.  Mas lá dentro da privada a merda rodou, rodou - e não foi embora. Falta um balde de água. Falta uma mudança total, de tudo. Falta uma greve geral que tenha a força de liquidar essa quadrilha do PT, incrustada no poder. Falta o impeachment da Dilma. Quem será essa pessoa que vai salvar os restos deste país?
 
 
Deu no “Painel” da Folha/SP
 
Para gringo 1 Aécio Neves fará a palestra de abertura da conferência do BTG Pactual para investidores no dia 8, em Nova York. O evento é tradicionalmente aberto por ex-presidentes, como Lula, o francês Nicolas Sarkozy e o colombiano Álvaro Uribe.
 
Para gringo 2 Há cerca de 600 investidores inscritos para a conferência, predominantemente interessados nos mercados da América Latina. Cerca de cem empresas estarão representadas no evento.
 
Aí você, leitor, pergunta: você é a favor de Aécio? O blogueiro responde: sou a favor de qualquer um capaz de tirar o PT do poleiro. Fui claro? Lula, por exemplo, já em campanha, aparece na foto com Dilma e Mariza (alguém se lembra de quem é?) para dizer que está de volta. Quem sabe agora não responde onde estará Rosi Noronha? Escondida no banheiro do avião?
 
 
Só mais perto do Brasil
 
O recado é para nossos ilustres parlamentares estaduais. A próxima poderá ser, afinal, aquela gota d’água que transborda. Pode estar logo ali o ponto de ruptura, a linha imprecisa que separa o futuro do passado, o amor do ódio, a passividade da fúria, a faca do bucho. Acautelai-vos, pois, incautos! – como advertiu Plínio, o Velho. A construção do dia seguinte exige serenidade e decência. Fora disso todos estarão vivendo perigosamente sob o fio da navalha, ou sobre aquela linha tênue à qual me refiro aí em cima.
 
A reeleição não é garantida. Até a compra de votos pode dar errado, senão afinal por uma sempre possível ação da repressão, quem saber pela ação de um mais esperto que terá pago antes e mais. Mas convém também lembrar que Rondônia não pode ser levianamente apontada por qualquer dedo acusador. Levantamento da revista Congresso em Foco mostra que 224 deputados e senadores respondem a 542 inquéritos e ações penais no Supremo? Rondônia só está mais perto do Brasil-sil-sil!

            

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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