Segunda-feira, 21 de maio de 2012 - 10h20
Situação pode ainda ficar
muito pior do que está
O raciocínio tem bases científicas e históricas. No primeiro caso, é respaldado pela “Lei de Murphy”, para quem, se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais: dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível. A base histórica do que espero esclarecer aqui, se a paciência do leitor permitir, está no ensinamento de Ulysses Guimarães, para quem a próxima composição da Câmara dos Deputados sempre será pior do que a atual.
A semana começa plena de expectativas na área política, tanto em Brasília como por aqui. Lá, no planalto central, começam a surgir claros indicativos de que uma imensa pizza será servida aos comensais da comprovadamente frustrada iniciativa petista de usar a CPI do Cachoeira para desviar a atenção do mensalão. Não se sabe se a idéia foi do próprio ex-presidente Lula ou partiu de sua aloprada assessoria. A verdade é que, a julgar pelo andar da carruagem, que ninguém se surpreenda se o senador Demóstenes Torres sair-se dessa apenas com um puxão de orelhas, tipo “não faça mais isso, viu?”.
Por aqui, a partir da apresentação do relatório da comissão, a situação pode tomar rumos absolutamente opostos. Se os deputados decidirem pedir a cassação dos envolvidos na lambança de Valter Araújo numa lista encabeçada pelo próprio, esta Assembléia terá praticamente recuperada a sua credibilidade e os deputados remanescentes poderão galgar o patamar em que estão colocados os primeiros parlamentares estaduais do estado. Inclusive com a possibilidade de conquistar, eleitoralmente, os benefícios disso decorrentes: reeleição, novos cargos e vôos mais altos.
Se, de outro lado, vierem a contrariar as expectativas da população, para confirmar o vaticínio dos mais pessimistas, para os quais tudo irá acabar numa comédia tipo pastelão, então a situação certamente irá piorar e nada do que se fizer daqui por diante poderá recuperar moralmente aquela Casa. Os reflexos disso serão igualmente sentidos por cada deputado.
Não custa lembrar a recente, oportuna e sugestiva visita do comando do Tribunal de Justiça ao presidente Hermínio Coelho.
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