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Gente de Opinião

Carlos Henrique

Rondoniense é um dos mais jovens acadêmicos do País


Mais difícil do que conquistar a 8ª colocação no vestibular da ULBRA – 9º no geral – foi conseguir matricular-se no curso de Direito, para o qual Abner Vinicius Magdalon Alves conquistou a vaga no vestibular. É que, aos 15 anos, ele havia cursado apenas a primeira série do segundo grau, problema que somente foi solucionado através do Judiciário.
Acontece que o que parecia ser um problema de fácil solução converteu-se em uma verdadeira luta. É que a legislação estabelece a idade mínima de 18 anos para um acadêmico conseguir o diploma de nível superior. Mas a mesma legislação limita também a 18 anos a idade mínima para a realização de exames de 2º grau no EJA.
Acontece que se a lei estabelece idade mínima de 18 anos para os formandos, ela admite que muito antes disso o aluno tenha concluído o 2º grau. Foi essa a argumentação que o advogado Cleber Jair Amaral levou ao judiciário, reivindicando o direito do rapaz prestar todas as provas do ensino médio e habilitar-se à vaga conquistada.
Deferida a solicitação, Abner prestou 18 provas no colégio Objetivo e foi aprovado em todas. Ele concluiu, assim, em tempo recorde, o segundo grau e já está matriculado no curso de Direito. Abner é filho de Maria Auxiliadora Magdalon Alves, que se formou esta semana também em Direito. O pai é o secretário Benedito Alves, da Sefin.

E MAIS: 
1 - DENIS BAÚ contratou uma empresa de Recife para exibir filmes em praça pública, em 14 municípios do interior do Estado. O mecenato custou R$ 1,7 milhão aos cofres da FIERO e os títulos exibidos, conforme constataram os membros da junta administrativa que comanda a instituição, estão longe de representar algum interesse para o empresariado.
2 - MECENAS - Em razão disso, mais uma denúncia foi protocolada contra o mecenas Baú, agora no Ministério Público do Estado. Dois títulos exibidos constam do processo: “A Era do Gelo II” e “Se eu Fosse Você 2”. Tamanha desfaçatez sugere que poderia ter sido incluída uma produção nacional, de Bruno Barreto: “Que é isso, companheiro?” Quando nada, seria mais apropriada a exibição de Charlie Chaplin em “Tempos Modernos” – teria muito mais a ver com o setor industrial.
3- VALBRAN JÚNIOR – A propósito, colhi no Face o seguinte comentário sobre a renúncia do Papa: “Façamos, pois, do dia 28 o dia da renúncia geral coletiva. Todo aquele que de uma forma ou de outra se sentir incapacitado moral, física ou profissionalmente para o exercício de sua respectiva atividade, que aproveite o start dado pelo Papa, pegue os panos de bunda, finja que vai cagar e suma... O problema é que teríamos de promover eleições e assembleias gerais em todo o país”.
4 - VERDADE – Em meio às carradas de bobagens que vocifera por onde passa no estado, o senador Ivo Cassol parece ter se descuidado e deixou passar uma verdade. Disse que poderia ficar no “bem bom” do Senado, trabalhando dois ou três dias por semana e passar o resto do tempo no estado, jogando pedras no telhado alheio, que é o que melhor sabe fazer.
5 - APRENDIZADO – O ambiente no Senado realmente favorece o aprendizado para os iniciantes, graças ao convívio com algumas das maiores cabeças pensantes, para o bem ou para o mal, desse país. Com apenas dois anos de mandato, Ivo Cassol já conseguiu sensíveis avanços naquela casa. Já consegue, por exemplo, entrar sem ser barrado pela segurança.
6 - BOIOLAGEM - Conheço bem Itamar Ferreira. Não conheço muito, embora acompanhe pelo face as opiniões de Kazan Roriz. Acho que ambos têm muito mais a oferecer do que as bobagens que veiculam no Face Book. São duas pessoas bem sucedidas, inteligentes e competentes. Acredito que devam discutir ideias que superem essa boiolagem de quem fez o quê, ou comprou o quê. Vamos, gente, vocês são muito melhores do que isso. Não desperdicem seu talento com essa viadagem. Rondônia precisa de gente como vocês. Deixem a babaquice de lado, porque prá essa tarefa o Face está lotado.
7 - CARNAVAL DE ASNICES – Recebi de um leitor manifestação indignada sobre o comentário aqui produzido a respeito do trabalho absolutamente desafinado da comunicação social do Governo da Cooperação. Esclareço que não sou candidato a nada e, como no samba plataforma, de João Bosco, “meu negócio é batucada, mas meu coração não se conforma”.
8 - DESAFINADO - A ideia seria sugerir ao pessoal do Decom que pare de dançar o minueto na avenida, afine os instrumentos e respeite a partitura. A opinião não é apenas minha: é voz geral no próprio governo. Mas, ao que parece, algumas pessoas preferem culpar os críticos pelo péssimo desfile. Revoltam-se contra a má notícia e querem linchar o mensageiro.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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