TEIMOSIA OU BURRICE?
VIADUTOS VIRAM PESADELO
Apenas a perspectiva de administrar pela Prefeitura os recursos da ordem de R$ 60 milhões que o prefeito Mauro Nazif disse aos vereadores ter em caixa para a conclusão do remanescente da obra dos viadutos ainda emperra a conclusão da obra. Mauro Nazif joga a culpa no DNIT, mas sua teimosia em não abrir mão da delegação conseguida na gestão de Roberto Sobrinho é o verdadeiro impasse.
A prefeitura não dispõe do dinheiro que imagina ter, não pode receber qualquer ajuda para complementar o necessário e aposta na transferência de uma discussão técnica em uma queda de braço política com o DNIT. Ou seja: o que move a municipalidade não é o cumprimento de promessas de campanha, mas exclusivamente a administração de uma montanha de dinheiro que efetivamente não existe. Mas, e o sofrimento da população? Ora, isso é apenas um detalhe. A verdade é que, enquanto persistir o impasse, os esqueletos continuam lá, infernizando Porto Velho.
RUA DA BEIRA PEDE
SOCORRO A CONFÚCIO
Uma boa perspectiva de solução para o problema da rua da beira em Porto Velho pode estar em gestação na administração estadual. Com a inauguração da usina de asfalto do governo do Estado, empresários da área estão se movimentando no sentido de conseguir a intervenção do governador Confúcio Moura para resolver o problema, dá que o máximo que se pode esperar da Prefeitura são apenas paliativos, uma recuperação precária de alguns trechos destinada apenas a adiar o problema.
Acreditam os defensores da ideia que em 15 dias ou um pouco mais o diretor do DER, Lúcio Mosquini, consegue uma solução definitiva e completa para o problema. Não haveria qualquer impedimento legal para a intervenção do estado em uma área que tecnicamente pertence à União, a chamada faixa de domínio. É que o governo do Estado tem o compromisso de oferecer contrapartidas aos recursos federais destinados às obras de infraestrutura no estado e o dinheiro gasto com a Rua da Beira, parte do projeto de travessia urbana do município, poderia ser contabilizado exatamente assim. Resta saber se Mauro Nazif concorda.
E MAIS:
1 - Recebi por e-mail uma ameaça do Bradesco, rotulada com um assustador “último aviso”, para avisar que eu estaria sujeito a ter minha conta corrente cancelada caso não efetivasse “imediatamente” a atualização de meus dados cadastrais. É claro que se trata de vírus. Até porque jamais tive conta no Bradesco.
2 - Outro e-mail foi enviado com a chancela do Ministério Público Federal informando sobre a necessidade de comparecimento ao órgão para prestar esclarecimentos. Também deletei sem abrir o arquivo anexo, até porque basta a leitura do blog para conhecer as informações de que disponho. De qualquer forma, a internet é um grande facilitador do trabalho do MP, desde que a comunicação com o cidadão não contenha arquivos passíveis de contar vírus, claro.
3 - O deputado Cláudio Carvalho parece ter caído na real, pois pelo menos tentou explicar sua “vistoria surpresa” no Hospital João Paulo II. Disse que não encontrou paciente algum no chão (o que era comum até o início do atual governo) e que levou a imprensa apenas para “confirmar seu trabalho”. Então tá.
4 - Encontrei dia desses no bairro Cohab Floresta, em Porto Velho, a rua Jerônimo Santana. É bom esclarecer que o ex-governador está vivo e falando mais que pobre na chuva, descendo a lenha em todo o mundo. Cumpre esclarecer que a legislação proíbe nominar logradouros públicos com o nome de pessoas vivas.
5 - Tomas correia agradeceu ao blogueiro pelo apoio à sua luta pela moralização do FEFA para que o Fundo possa vir a ser, de fato, uma parceria público/privada e não apenas privada com dinheiro público, como está. Disse o ex-deputado que “O que estamos fazendo é muito importante para a defesa sanitária no Estado de Rondônia. Precisamos compreender a necessidade de fortalezar a Agência de Defesa Sanitária do Estado - IDARON, tomando-a desamarrada de uma entidade privada que suga o seus recursos e o seu trabalho. Os servidores da IDARON realizam excelente trabalho de defesa sanitária no Estado de Rondônia. No entanto, não são reconhecidos. Nem mesmo quando tiveram reduzidos os seus salários durante o governo passado receberam a mínima solidariedade de alguns políticos que agora demonstram "profunda" preocupação com a entidade privada por ter deixado de receber recursos públicos que deveria ser pagos à IDARON.”
Domingo, 24 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)