Quarta-feira, 5 de janeiro de 2022 - 11h43
O ogro-mor tem pagar por seus
crimes, que, diferentemente dos do Luis Inácio, são praticados à luz do dia. O
quasimodo está fazendo de tudo para atrasar a vacinação das crianças, postura
encampada pelo seu lacaio titular do Ministério da Saúde - que, pasmem, é
médico com boa formação técnica em cardiologia intervencionista.
Fico
estupefato em observar que pessoas bem informadas não se indignem com essa
postura antidarwiniana do biltre que ocupa o Palácio do Planalto. A esses adoradores de bezerros de ouro digo
que, num mundo pós-iluminismo, não há mais espaço para destruir avanços
civilizatórios em nome de dogmas e/ou crenças pessoais de quem ainda quer viver
em "estado de natureza".
Liberdade,
na ordem social moderna, não significa o reino das vontades individuais, mas a
supremacia das convenções, dos consensos, da paz coletiva. Há 100 anos reina o entendimento
na Ciência sobre os benefícios das vacinas. Essa é a liberdade que deve ser
defendida – do progresso, do avanço civilizacional - e não a visão obscura de
um ignorante inato ou o estrabismo intelectual de neoconvertidos, que, pela
paixão com que defendem suas ideias (ou escolhas), ficaram com a capacidade
cognitiva obscurecidas, incapazes de enxergar suas próprias tolices.
Os fabricantes inveterados de pequenas ideias, acostumados
aos fáceis e convenientes reducionismos, devem estar concluindo que sou
comunista. A esses digo que no Ocidente não existe mais comunismo - defesa da
extinção da propriedade privada, da economia planificada e centralizada, etc.
Em política nunca se deve defender pessoas, mas boas ideias,
pois, como já disse um célebre senador da República, as democracias precisam de
salvação e não de salvadores.
Sem querer cansar os leitores, mas por julgar conveniente, peço
licença para invocar uma frase de outro intelectual brasileiro, Arnaldo Jabor:
“A História é como o caminhar de uma velha bêbada, alguns passos à frente,
outros para traz”.
Cândido Ocampo, cidadão rondoniense.
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