Domingo, 17 de agosto de 2014 - 00h01
Bengala neles, Jerônimo!
O advogado Jerônimo Santana, que foi deputado federal, prefeito de Porto Velho e governador, grande cacique do MDB e do PMDB nas décadas de 70 e 80, festeja em Brasília, no mês de outubro, 80 anos de idade. Uma festa em sua homenagem esta sendo preparada por antigos correligionários e na oportunidade, para marcar a data haverá o lançamento de um livro do grande líder e salve-se quem puder, porque ele adora exercitar seu senso crítico nos adversários. Bengala neles, Jerônimo!
A atual geração conhece pouco de Jerônimo Santana (foto/Marcelo Freire/Diário Amazônia). Goiano, de Jataí, Bengala, como é popularmente conhecido foi um dos deputados federais mais destacados do Congresso Nacional e ácido critico da ditadura militar. Foi o primeiro prefeito eleito pelo voto popular pós-ditadura e também o primeiro governador do estado em eleições livre.
Teve uma gestão operosa e grande parte da estrutura rodoviária existente hoje em Rondônia foi construída nos seus quatro anos de gestão. Sonhava ser o JK da Amazônia e tentou mudar a capital de Porto Velho construindo uma nova na região central, perto de Urupá e isto só não aconteceu porque o deputado Amizael Silva (já falecido e pai de Rubinho Luz seu herdeiro político) se articulou e com a cooperação do deputado Silvernani Santos conseguindo reverter a situação na Assembléia Legislativa.
Mesmo de cadeira de rodas, depois de um AVC na década passada, Jerônimo continua bocudo e sem papas na língua.
Horário gratuito
O horário gratuito, que começa na terça-feira, é a grande aposta dos candidatos ao governo envolvidos numa eleição aberta e equilibrada. Tanto o governador Confúcio Moura (PMDB) como o tucano Expedito Junior largaram com teto baixo e já assistem no retrovisor Jaqueline Cassol (PR) e Padre Ton (PT). No entanto, Expedito é considerado a bola da vez e Confúcio pretende reverter à situação no horário eleitoral.
A concorrência
A concorrência já estava brava para a disputa das 24 cadeiras da Assembléia Legislativa e ficou maior ainda com o registro da candidatura do ex-prefeito de Alvorada do Oeste e ex-presidente da Associação Rondoniense de Municípios Laerte Gomes. Laerte entra na seara do atual deputado Luizinho Goebel e também em algum espaço do outro ex-presidente da ARON Vitorino Cherque.
O crescimento
O governador Confúcio Moura pretende mostrar no horário gratuito o recorde de crescimento do estado na sua gestão. Rondônia chegou a crescer no auge da construção das usinas 7,5 por cento e em 2014 baixou o índice para 6 por cento, o que ainda é um índice maior do que a média nacional. Já, a oposição vai mostrar que a saúde e a segurança pública são os calcares de Aquiles da atual gestão
As movimentações
Girei os bairros na sexta-feira, da Vila Nacional ao Ronaldo Aragão, do Castanheiras ao Areal e vi poucas movimentações dos candidatos. Raros carros de som, e os cavaletes e banners instalados priorizando as avenidas principais. Constatei também o mutirão do governo/prefeitura avançando muito em algumas regiões das Zonas Leste e Zona Sul. Até nas invasões próximas ao Airton Sena já tem cascalhamento. O Dr. Mauro começa sua recuperação em regiões onde estava mais sujo do que poleiro.
Jogo de estratégia
É claro que o mutirão que envolve o governo do estado e a prefeitura de Porto Velho tem tudo a ver com as eleições de outubro. Na medida em que as autoridades conseguem atender a necessidades da população da periferia a rejeição do governador Confúcio e do Prefeito Mauro Nazif tende a cair. Não caiu ainda nos níveis desejáveis, mas estão melhor na foto, uma boa noticia para a aliança governista.
Via Direta
*** O prefeito Mauro Nazif retorna segunda-feira de Recife onde foi acompanhar os funerais do ex-governador Eduardo Campos *** É acirrada a disputa à Câmara dos Deputados e a tendência é a aliança do PMDB eleger quatro deputados, a aliança tucana dois, o PT um e a coalizão cassolista o oitavo *** Já, para a Assembléia Legislativa, Maurão, Lebrão, Airtão, Hermínio e Zequinha lideram a bolsa das apostas dos mais votados, não necessariamente pela ordem.
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