Sábado, 4 de julho de 2015 - 06h57
A beira do Colapso
A greve dos servidores da Suframa estava encaminhando para um colapso nas atividades dos comerciantes que importam produtos da Zona Franca de Manaus em Rondônia. Com 30 dias de paralisação, os empresários que dependiam do desembaraço das mercadorias – desde materiais eletrônicos, eletrodomésticos, peças e acessórios para veículos, vestuário, bebidas, produtos farmacêuticos, papelarias e até gêneros alimentícios – já estavam com os estoques acabando e sofrendo prejuízos com a falta de mercadorias. Não bastava a crise que atormenta a todos.
Então foi preciso um pedido de liminar da Federação do Comércio de Rondônia ao juiz federal Dimis da Costa da 1ª Vara Federal de Porto Velho para a situação ser contornada.
Mas a greve da Suframa ainda sufoca a classe dos caminhoneiros em território rondoniense que precisam transportar seus produtos para Manaus padecendo com transtornos, prejuízos e morosidade. A chiadeira é grande desde Vilhena até Porto Velho.
A lei da Migração
Finalmente o Brasil terá uma Lei de Migração para substituir o ultrapassado estatuto do estrangeiro que vigorava há décadas no Brasil. O País e o mundo vivenciam uma nova realidade, tanto é verdade que recebemos levas de migrantes haitianos, senegaleses, angolanos, cubanos bolivianos e paraguaios, enquanto que a Europa tem a sua maior diáspora migratória dos últimos 30 anos, com as guerras no oriente médio e as turbulências tribais na África.
O velho estatuto do estrangeiro, criado ainda no regime militar, será substituído por uma lei migratória que já esta tramitando no Congresso Nacional. A proposta regula a entrada de estrangeiros e estabelece normas de proteção aos emigrantes brasileiros.
A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional aprovou projeto do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) que seguiu diretamente a Câmara dos Deputados para votação em plenário. O projeto tem o mérito de desburocratizar vistos no Brasil para investidores, estudantes, acadêmicos e residentes fronteiriços.
A falta da Expovel
Eu tenho lembrado exaustivamente neste espaço a dificuldade dos dirigentes de Porto Velho – das mais diversas gamas de atividades – de se organizar. Se na área esportiva, o bravo Genus tenta retomar a hegemonia futebolística para a capital, em outros setores, o que se vê – da política as lideranças da agropecuária – é Porto Velho assistindo um show de competência do interior.
Se até em pequenos municípios, os pecuaristas conseguem se unir em torno de uma exposição agropecuária – vejam o caso de Candeias, nosso vizinho – na capital, os empresários do setor só querem mamar no governo. Se no interior as associações rurais constroem belas arenas de exposições – casos de Ariquemes e Ji-Paraná -, em Porto Velho a coisa danou-se de vez. Temos uma associação nula, inútil.
Tudo para lembrar a falta que a Exposição Feira Agropecuária –Expovel vem fazendo. Não é realizada há mais de cinco anos, e o governo estadual ajudou a enterrá-la de uma vez acabando com a estrutura existente no Parque dos Tanques, numa baita lambança.
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