Quinta-feira, 6 de agosto de 2015 - 05h06
A universidade criminal
Em Rondônia se sabe o que é misturar criminosos de elevada periculosidade com detentos menos violentos desde os idos da chacina do Complexo Urso Branco, quando o Ministério da Justiça remeteu para cá a famosa trinca de Piraquara, os três piores facínoras sanguinolentos do Paraná. De lá para cá a coisa desandou de vez em nossos presídios.
Agora surgiu uma luz ao fim do túnel no que se refere a reduzir a mistura de criminosos hediondos com bandidos menos rodados. Trata-se da recente decisão da Câmara dos Deputados que aprovou projeto de lei do Senado e que determina a separação dos presos provisórios ou condenados, de acordo com a gravidade do delito praticado. Sendo sancionado pela presidente Dilma Rousseff, o projeto vai dividir os presidiários entre condenados por crimes hediondos primários e reincidentes; condenados por crimes com grave ameaça ou violência a vitima e demais condenados por crimes diversos. É um passo a frente, mas ainda é pouco para resolver os problemas do nosso falido sistema penitenciário.
Mesma tarifa
Manter a tarifa praticada há três anos em Porto Velho – em torno de R$ 2,60 é o objetivo do prefeito Mauro Nazif (PSB) com a concessionária que assumirá o controle do sistema de transportes coletivos na capital rondoniense até o final do ano. Em cidades do porte Porto Velho, a tarifa é de R$ 2,90 funcionando como bilhete único com direito a terminais de transbordos.
Tocando a vida
O ex-senador Expedito Junior, presidente do Diretório Estadual do PSDB tem tocado a vida adiante e pouco falado das suas expectativas sobre o desfecho do processo de cassação do governador Confúcio Moura, que governa com liminar. Mas voltou a correr o estado trabalhando na organização dos tucanos para as eleições municipais do ano que vem.
Os naufrágios
Lá se vão 35 anos do maior naufrágio fluvial da Amazônia, com o navio Sobral Santos, em Óbidos, no Estado do Pará. E de lá para cá nada mudou nos rios da região: embarcações superlotadas, assaltos de piratas, frota de barcos velha e desgastada e com motor a mostra, causando escalpelamento de dezenas de mulheres. Até quando vai persistir esta situação?
No Rio Madeira
A propósito de naufrágios na Amazônia, naqueles idos, uma das maiores tragédias ocorreu com o barco rondoniense Ana Maria VIII, que naufragou no Rio Madeira, considerado um dos mais perigosos pela falta de sinalização, no trajeto Porto Velho-Manaus. Dos 202 passageiros só 130 sobreviveram, sendo 18 corpos resgatados e mais de 50 desaparecidos.
Às avessas
Considerado um pé de coelho às avessas – quem ele apóia geralmente perde tanto nas disputas as prefeituras como ao governo do estado – o ex-governador Ivo Cassol, atual senador pelo PP, começa a traçar suas estratégias para as eleições municipais de 2016. Ivo espera quebrar o tabu de pé frio elegendo prefeitos em Porto Velho e Ji-Paraná.
Via Direta
*** As cavernas da Ponta do Abunã já estão se transformando em atração turística depois da descoberta que foram habitadas por bichos-preguiças gigantes *** Nas contas do prefeito Mauro Nazif (PSB) sua gestão desenvolve pelo menos 100 frentes de obras em Porto Velho, na contabilidade da oposição quase nada está sendo feito *** Ninguém mais fala em nova rodoviária e no novo estádio da capital. Pelo jeito tão cedo...
As últimas chuvaradas transformaram ruas em rios em Porto Velho
Cumplicidade vitoriosaUm dos mais festejados fotógrafos brasileiros, Bob Wolfenson, ao fazer a captura de imagens na floresta, declarou que “precis
Retaliações ao ex-prefeito Hildon Chaves é uma perda de tempo
O item que faltaQuando alguém se dispõe a investigar as razões pelas quais o turismo amazônico não consegue atrair tantos turistas quanto o arruina
O prefeito Leo Moraes começa sua gestão com uma grande faxina em Porto Velho
Culpas repartidasNo Sul, onde uma minoria desmoralizada dissemina racismo e ódio ao Norte e Nordeste, já predomina a noção sábia de que a grandeza
Acabaram as alagações do Hildão, chegaram as alagações da era Leo Moraes
O papel do NorteNão é uma ideia nova a hipótese de surgir um “Vale do Silício” do Brasil. Houve a suposição de que seria São Paulo, na crença em qu