Terça-feira, 24 de novembro de 2015 - 05h01
A crise nos municípios
Mais da metade dos municípios brasileiros fecham o balanço no vermelho em 2015, conforme levantamento recente da Confederação Nacional dos Municípios – CNM. Em Rondônia a situação não é diferente e quem não esta com as contas deficitárias terá o orçamento reduzido no ano que vem, caso de Porto Velho, que terá R$ 78 milhões a menos nos cofres públicos, de acordo com a peça enviada para apreciação na Câmara de Vereadores.
Mas o colapso municipalista não pode ser debitado apenas a crise econômica que chicoteia o Brasil de cabo a rabo e a queda de repasses constitucionais. Tem a ver e muito, com as lambanças dos prefeitos e vereadores, a criação de obras faraônicas, como o aquário gigante de Campo Grande (MS), os desvios de recursos na saúde e até na merenda escolar.
Os prefeitos e vereadores com as suas mãos grandes agem como vermes hospedeiros. São como lombrigas famintas, vampirizam cada vez mais, aplicando toda espécie de golpes no sofrido povo brasileiro.
Àrabes em ação
A atual administração já trabalha na articulação da reeleição do tataraneto dos fenícios, Mauro Nazif. Deve seguir na mesma fórmula que reelegeu o então prefeito Roberto Sobrinho e o atual governador Confúcio Moura. 1-Pagamento em dia dos servidores públicos 2 –Pagamento dos fornecedores em dia 3- Regularização fundiária 4- Construção de moradias populares em larga escala.
Pacote de bondades
Pensando na reeleição, o prefeito Mauro Nazif (PSB) projeta um pacote de bondades. A coisa vai desde limpeza dos parques e logradouros públicos, a decoração natalina, a liberação do estacionamento da Avenida Calama. Mas dentro deste contexto tem dois quesitos a melhorar: a regularização fundiária e também reduzir as alagações neste inverno.
Boi voa!
Bisbilhotando pela periferia de Porto Velho no final de semana constatei que tem aumentado a venda de carne clandestina, sem fiscalização sanitária. Olho vivo, cara pálida consumidor, o preço é menor, mas você leva gato por lebre e com grandes riscos para a saúde. Temo muitas doenças geradas a partir da carne contaminada e, dependendo da coisa, pode dar Tonhão!
Um terror
O fantasma do desemprego ronda os lares brasileiros e tem aumentado nos últimos meses. Só durante o ano de 2015 o Brasil perdeu 1.381.992 empregos, conforme informa o Cadastro Geral de Empregos-Caged, órgão vinculado ao Ministério do Trabalho. No Estado de Rondônia – eu falo do interior -, o impacto do desemprego não foi maior por causa do agronegócio que pulsa forte.
Em Porto Velho
Já, na capital rondoniense, que também foi penalizada com os efeitos da cheia histórica de 2014 e até hoje não conseguiu recursos para o Plano de Reconstrução, o segmento da construção civil é o mais atingido. Os ramos hoteleiro e imobiliário também foram seriamente avariados. Além disto já temos muitos pontos comerciais fechados, de açougue a loja de roupas.
Via Direta
*** Cada vez mais abandonado depois que o governo estadual sem mudou para a Esplanada das Secretarias, o centro histórico de Porto Velho é alvo de constantes assaltos e arrombamentos *** No final de semana até os Correios foram saqueados, com e o caixa eletrônico do Banco do Brasil voando pelos ares *** As terras destinadas ao plantio de soja temo obtido grande valorização no sul do país. A tendência deve ser seguida na Região Norte.
As últimas chuvaradas transformaram ruas em rios em Porto Velho
Cumplicidade vitoriosaUm dos mais festejados fotógrafos brasileiros, Bob Wolfenson, ao fazer a captura de imagens na floresta, declarou que “precis
Retaliações ao ex-prefeito Hildon Chaves é uma perda de tempo
O item que faltaQuando alguém se dispõe a investigar as razões pelas quais o turismo amazônico não consegue atrair tantos turistas quanto o arruina
O prefeito Leo Moraes começa sua gestão com uma grande faxina em Porto Velho
Culpas repartidasNo Sul, onde uma minoria desmoralizada dissemina racismo e ódio ao Norte e Nordeste, já predomina a noção sábia de que a grandeza
Acabaram as alagações do Hildão, chegaram as alagações da era Leo Moraes
O papel do NorteNão é uma ideia nova a hipótese de surgir um “Vale do Silício” do Brasil. Houve a suposição de que seria São Paulo, na crença em qu